O Preparo de Solução Básica
Por: Rubacshov • 22/1/2022 • Trabalho acadêmico • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 162 Visualizações
Química Experimental I:
Preparo de Solução Básica
Alunos: Pedro Lima Franco
Yosef Schmidt Abreu Medeiros
Introdução
No experimento a seguir apresentamos características de uma solução básica, diluição de um corpo sólido em meio aquoso, constituída de solvente (O destilada) e soluto (NaOH), ambos em quantidades conhecidas, do soluto obtemos sua medida por meio de pesagem, do solvente por capacidade volumétrica da vidraria. Na amostra temos o analito, a substância a ser analisada. Além da solução em estudo, apresentamos substâncias que apresentam capacidade de mudança de coloração na presença de soluções ácidas e de soluções básicas.[pic 1]
Estas substâncias permitem-nos identificar se uma solução é ácida ou básica, devido à coloração depois de misturada a uma solução. Chamados de indicadores de ácido e base, estes promovem uma analise visual da solução mediante a coloração após seu acréscimo e mistura em uma solução. Analisando separadamente frações da substância, podemos ver que os indicadores reagem de modo diferente dependendo da solução.
O trabalho desenvolvido possui o objetivo de sintetizar com segurança, uma solução básica a fim de conseguirmos uma amostra padrão capaz de fornecermos características extensivas desta substância, como coloração mediante determinado indicador, concentração, número de mol, cuidados, procedimentos e etc. Esperamos que a partir deste relatório, interessados possam reproduzir o experimento.
Materiais Utilizados
- Béquer 50 ml
- Balão Volumétrico 10 ml
- Balança de precisão
- Pipeta Volumétrica 10 ml
- Pipetador
- Tubos de ensaio (7)
- Estante para tubos de ensaio
- Pisseta (O destilada)[pic 2]
- Hidróxido de Sódio (NaOH[pic 3]
- Indicadores ácido/base (fenolftaleína, azul de bromotimol, alaranjado de metila, verde de bromocresol, azul de bromofenol, vermelho de metila e vermelho de cresol).
Procedimento Experimental
Antes de iniciarmos o experimento devemos tomar os devidos cuidados, nos quais os alunos envolvidos no trabalho deveriam estar vestidos com seus jalecos, ciente das normas de segurança no laboratório e lembrarmos que a substancia em estudo é um solido corrosivo que libera alta temperatura e vapor tóxico quando diluído em água (solvente universal), portanto não se deve inalar o vapor da solução e tomar os devidos cuidados pra que não ocorram acidentes.
Ao iniciarmos os procedimentos para o preparo da solução básica, partimos da pesagem, pois o soluto (NaOH) se encontra em estado físico sólido, com as devidas precauções de segurança e nível de assertividade, pesamos o soluto em uma balança de precisão utilizando um béquer, como recipiente de contenção, taramos a balança com o peso do béquer vazio sobre a mesma. A massa encontrada foi solubilizada aos poucos homogeneamente e transferida para um balão volumétrico com auxilio de uma pipeta volumétrica e um Pipetador. Após a diluição do corpo sólido e sua transferência, preenchemos o balão volumétrico com água destilada até atingir o menisco da vidraria para melhor aferirmos seu volume e calcularmos suas proporções. Logo foi necessária uma nova homogeneização da solução, tapamos o balão volumétrico e o viramos de ponta cabeça por vezes consecutivas para melhor ionização do sistema.
Separamos parte da substancia diluída em tubos de ensaio, para a analisarmos como a substancia reage com determinados indicadores, pois possuem pontos de viragem diferentes e apresentam uma colorações diferentes para meios ácidos e meios básicos, dependendo também do pH (potencial de Hidrogênio) da substância. Os tubos de ensaio foram expostos em uma ordem de modo que cada tubo receberia uma gota de um dos indicadores, ou seja, um tubo para demonstrar cada indicador.
Resultados e Conclusões
Preparamos a solução de hidróxido de sódio da seguinte forma: pesamos em uma balança de precisão 4,0g de NaOH com auxilio de um béquer de 50 ml para conter o soluto, taramos a balança com o béquer em seu prato de aferição, ao solubilizarmos em (destilada), percebemos um aumento na temperatura do recipiente pois se trata de uma reação exotérmica (libera calor). Utilizamos uma pipeta volumétrica de 10 ml para transferirmos o conteúdo do béquer pra um balão volumétrico de 100 ml. Completamos o balão e fizemos uma segunda homogeneização. Colocamos cerca de 1,0 ml da solução em 7 tubos de ensaio. Nos quais segue a lista em ordem de gotejamento:[pic 4]
Fenolftaleína: apresenta-se incolor em meios ácidos e soluções básicas (pH < 8,2)e avermelhada em meios básicos (pH > 10,0).
Azul de Bromotimol: apresenta coloração amarela em meios ácidos (pH < 6,0) e azul em meios básicos (pH > 7,6).
Alaranjado de Metila: indicador ácido (vermelho em pH < 3,1 e amarelo em pH > 4,4).
Verde de Bromocresol: indicador ácido (amarelo em pH < 3,8 e azul acima de pH > 5,4),
Vermelho de Cresol: apresenta coloração vermelha em meios ácidos (pH < 7,2) e vermelho em base (pH > 8,8).
Azul de Bromofenol: indicador acido (amarelo em pH < 3,0 e violeta em pH > 4,6)
Vermelho de Metila: apresenta coloração vermelha em meios ácidos (pH < 4,4) e amarela em meio básico (pH > 6,2).
Indicadores | Coloração |
Fenolftaleína | Rosa |
Azul de Bromotimol | Azul |
Alaranjado de Metila | Amarelo |
Verde de Bromocresol | Azul |
Azul de Bromofenol | Violeta |
Vermelho de Metila | Amarela |
Vermelho de Cresol | Roxo |
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