O TRANSPORTE DE SÓLIDOS
Por: Mayara Diniz • 3/6/2015 • Trabalho acadêmico • 5.413 Palavras (22 Páginas) • 474 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA QUIMICA
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1
ALUNOS:
JEFFERSON
MAYARA
PAULO AFONSO
THAÍS
TRANSPORTE DE SÓLIDOS
SÃO LUÍS-MA
2015
TRANSPORTE DE SÓLIDOS
1.0 FUNDAMENTOS
O transporte de materiais na indústria é assunto de três operações bem diferentes, o transporte de sólidos, bombeamento de líquidos e movimentação de gases. Muito embora haja uma preferência, na indústria de processos químicos pelo transporte de sólidos fluidizados, restam ainda casos que isso é impraticável por causa da granulometria grosseira do sólido ou abrasão exagerada dos dutos. Nesses casos recomenda-se o uso de equipamentos mecânicos.
1.1 IMPORTÂNCIAS DO TRANSPORTE DE SÓLIDOS
Os conhecimentos práticos sobre o transporte de sólidos é de extrema importância, pois representa grande parte dos custos de operação.
Dentre muitos, pode-se citar os seguintes aspectos sobre a importância do transporte de sólidos:
- Grande importância no custo da operação industrial;
- Automação dos processos, substituindo a mão-de-obra humana.
- Necessidade de um transporte versátil para os vários tipos de sólidos
1.2 CARACTERÍSTICAS:
Para caracterizar, ou especificar, o equipamento, leva-se em consideração os seguintes aspectos:
1.2.1 CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
É aquela esperada do transportador em longo prazo, isto é, levando-se em conta as paradas por falhas mecânicas ou para manutenção ou reparos programados, bem como o tempo requerido para regular ou ajustar o equipamento. O termo aplica-se à instalação toda, o que significa que os períodos de inatividade das demais partes do sistema também devem ser considerados. A capacidade de projeto, ou instantânea deve ser maior do que esta, que é especificada por balanços materiais. Pode ser especificada em t/ano ou t/ dia.
- CAPACIDADE NOMINAL
É a que se deve esperar em condições ideais de operações, mais possíveis de atingir, mas sem quebra do equipamento, e capaz de ser mantida durante certo período de tempo. O termo aplica-se aos componentes do sistema. Exprime-se em kg/h ou kg/mim.
- CAPACIDADE DE PICO
É a maior capacidade a ser esperada do transportador operando nas condições de projeto ou acima, ainda que durante curtos intervalos de tempo. É também chamada de capacidade instantânea ou capacidade por minuto e deve ser maior que a capacidade por hora. Pode ser determinada pesando o sólido transportado num período inferior a cinco minutos.
- CAPACIDADE DE PROJETO.
É a que serve para especificar o transportador e realizar os cálculos mecânicos e estruturais. Pode ser identificada a capacidade pico, dependendo dos fatores de segurança utilizado, mas geralmente recomenda-se compra-la com 115% da capacidade nominal e adotar a que for maior.
1.2.2 DISTANCIA E DESNÍVEL ENTRE CARGA E DESCARGA
Este fator também é muito importante há equipamentos para grandes desníveis, e outros para grandes distancias, enquanto que alguns só podem ser utilizados no plano.
1.2.3 NATUREZA DO MATERIAL A SER TRANSPORTADO
As características físicas e mecânicas do material a ser transportado influenciam de forma decisiva na seleção do transportador mais apropriado para uma dada situação.
1.2.4 FATORES ECONÔMICOS
Em igualdade técnica pode-se preferir o transportador de menor custo inicial, e o de menor custo de manutenção ou de menor consumo de energia, a rapidez ou montagem são fatores econômicos decisivos. De qualquer forma, o critério econômico mais perfeito é o de menor custo operacional do sistema físico de distribuição, que incluem além do transportador, o equipamento que participam da movimentação do material, como os dispositivos de carga, armazenamento, embalagem e descarga do produto final. Até o modo pelo qual o comprador vai utilizar o produto é muito vezes levado em conta na analise econômica.
1.3 CLASSIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE.
Podem-se dividir os transportadores em dois grupos:
Móveis: são equipamentos que se movimentam juntamente com o material que transportam.
- Pás carregadeiras;
- Vagonetas;
- Empilhadeiras;
- Caminhões;
- Guinchos;
- Guindastes;
Fixos: sua posição permanece fixa durante o tempo, embora possam possuir partes móveis.
- Carregadores;
- Arrastadores;
- Elevadores;
- Alimentadores;
- Pneumáticos;
2.0 TIPOS DE TRANSPORTADORES DE SÓLIDOS
DISPOSITIVOS CARREGADORES
São dispositivos que transportam o material sólido sobre superfícies, dentro de tubulações ou em recipientes de um ponto a outro dentro de uma planta industrial.
Para materiais sólidos na forma de peças grandes, podem-se utilizar cabos e correntes para suspendê-los.
Os equipamentos carregadores são destinados a carregar de forma contínua o sólido granular de um ponto a outro dentro da fábrica, os mais comuns são:
- Correia
- Esteira
- Corrente
- Caçamba
- Vibratório
- Por gravidade
2.1. TRANSPORTADORES DE CORREIA
São compostos de uma correia sem fim que trabalha sob o efeito da força de atrito. A correia é estendida entre dois tambores (motriz e retorno). Sua estrutura é constituída de perfis laminados de aço e roletes justapostos, sobre os quais a correia desliza, com baixo coeficiente de atrito, possibilitando o transporte de cargas pesadas, com baixo consumo de energia. O sistema é acionado por um motor elétrico e a transmissão é realizada através de polias e correias.
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