O Tratamento De Resíduo Aquoso Laboratorial
Por: Nicole de Oliveira • 25/8/2023 • Trabalho acadêmico • 1.863 Palavras (8 Páginas) • 71 Visualizações
CENTRO PAULA SOUZA
Escola Técnica Estadual de Suzano
19º EXPERIMENTO
TRATAMENTO DE RESÍDUO AQUOSO LABORATORIAL
Nome:
Turma: 2º QUIN, T2
Disciplina: Química Ambiental Prof:
Data do experimento: 11/11/2015 ao 02/12/2015.
Suzano
Dezembro/ 2015
Objetivo
Este experimento objetiva o tratamento do resíduo laboratorial aquoso produzido na ETEC, a fim de trazer a água de volta a condição de limpidez, cheiro agradável e Ph 7.
Introdução Teórica
Os resíduos são rejeitos determinados pelo homem que não podem fluir diretamente para os rios, solo e ar. Para Philippi (1990) apud Silva (2004) resíduos sólidos podem ser considerados qualquer mistura de materiais ou restos destes, oriundos dos mais diversos tipos de atividades antropogênicas. São classificados de acordo com a sua natureza física, sua composição química, e os riscos potenciais que oferecem ao meio ambiente e a saúde pública (perigoso inerte e não inerte).
Laboratórios de analises e pesquisas envolvem uma gama de resíduos no desenvolvimento de seus estudos. O montante de lixo produzido neste seguimento é desprezível em comparação a atividades industriais, mas ainda assim é preocupante e requer atenção.
Assim ocorre nas escolas que possuem laboratórios; a parte experimental é fundamental para o aprendizado dos alunos, os dejetos gerados nestas entidades são geralmente nomeados produtos de reações químicas tais como seus reagentes, reagentes fora de prazo, solventes orgânicos, ácidos e bases, as soluções, soluções contento metais pesados e entre outros.
Então, para retratarmos diretamente o problema dos resíduos químicos gerados, devemos considerar, primeiramente, que a Química é uma das ciências que mais trouxe benefícios para a sociedade principalmente nos últimos tempos, mas apesar disto, é preciso que haja questionamentos mais profundos, tais quais relacionados ao uso inadequado da Química, referentes aos danos e riscos ambientais. Os dejetos merecem uma preocupação especial devido à complexidade dos seus compostos, e principalmente por apresentarem vários níveis de toxidade, sendo eles de características físico-químicas ou bioquímicas, muito distintos em sua complexidade e especificidade de tratamento para cada caso, seria de estrema importância a educação dos alunos de instituições que possuem laboratórios, principalmente químicos, quanto ao cuidado com o uso demasiado de substancias e muita atenção para com o descarte adequado de materiais químicos, para que mais tarde possam ser tratados evitando maiores riscos a natureza.
Parte experimental
3.1. Materiais utilizados
Suporte universal
Filtro de papel
Filtro de café
Argola
Mufa
Garrafas pet
Pipeta volumétrica (25 ml)
Filtro artesanal
Tripé de ferro
Proveta (2000 ml)
Proveta (1000 ml)
Béquer
Fita de Ph
Erlenmeyer
Funil
3.2. Reagentes
Cal
Ácido cítrico
Ácido clorídrico comercial
Resíduo aquoso laboratorial
3.3. Procedimento
Primeiramente pegou-se cerca de 3 litros de resíduo e realizou-se uma filtragem simples depois da aparelhagem montada (figura 1).
Separou-se 600 ml da amostra e adicionaram-se 4 espatuladas de cal, realizou-se uma nova filtragem simples, adicionaram-se mais duas espátulas de cal, e filtrou-se novamente, colocaram-se 40 gotas de ácido clorídrico comercial e, novamente filtrou-se a amostra. O processo de floculação da solução, por meio da oscilação de Ph, foi realizado cerca de 3 vezes em cada amostra, deixando-as em descanso com a adesão de cal ou acido no intervalo da filtragem das outras e verificando o Ph das mesmas com fitas de ph, sendo estas separadas em 6 de 600 ml, sendo assim realizado com os 3,6 litros de resíduo aquoso coletado.
Após o termino do processo de floculação, corrigiu-se o ph da solução com HCl comercial e foram realizadas filtragens em filtro artesanal(figura 2).
Então separou-se a água a ser tratada em 5 amostras de 600 ml e 1 de 500 ml, corrigiu-se o Ph das amostras adicionando 12 gotas de acido cítrico nas amostras contendo 600 ml e na de 500 ml 10 gotas.
Juntou-se toda a água em um balde médio branco para verificação exata do Ph, com uso de fitas, transferiu-se a água a ser tratada para uma garrafa pet de 3 litros e o restante em uma outra garrafa, montou-se um novo filtro artesanal, desta vez contendo carvão ativado, organizando-o em um esquema de sustentação(figura 3).
Por fim, realizaram-se algumas filtragens no filtro feito com carvão ativado, checou-se o Ph, coloração e odor final da água e avolumaram-se 2 litros de mesma em uma proveta de 2000 ml e 1 litro em uma proveta de 1000 ml com auxilio de um funil.
Figura 1: filtragem simples Figura 2: filtro artesanal Figura 3: filtro de carvão ativado
Dados Obtidos
Ph inicial: 0
Coloração: Marrom escuro lodoso
Odor: Forte
Ph de floculação: 4/10
Coloração: Rosada/ Esverdeada
Odor: Médio
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