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PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER

Por:   •  22/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE

Elisa Maria da Cunha Mercês

PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER

Relatório da aula prática apresentada

 no curso de Engenharia Química,

 Disciplina Química Analítica.

BELO HORIZONTE

2017

INTRODUÇÃO

Fazendo analises de reações químicas pode-se prever o sentido que essa reação ocorrerá tendo como base o Princípio de Le Chatelier. De acordo com esse princípio quando um sistema estiver em equilíbrio e algum fator externo influenciar a variação da concentração, volume ou temperatura o sistema deslocará o equilíbrio químico a fim de diminuir as perturbações causadas.

Deste modo se a perturbarão favoreceu a formação do produto, dizemos que a reação é direta e que o equilíbrio se deslocou para a direita. No entanto, é dito que se o equilíbrio deslocou-se para a esquerda foi favorecida a reação inversa, com formação de reagentes. 

Portanto é dito que em uma reação em equilíbrio, com temperatura constante, aumentando a concentração de um, ou de todos os reagentes, a reação será deslocada no sentido direto, pois para entrar em um novo equilíbrio o sistema terá que gerar mais produtos. Assim também, ocorre o inverso, aumentando a concentração dos produtos, a reação se deslocará no sentido oposto, fornecendo mais reagente.

Por conseguinte, com o   aumento da temperatura, o equilíbrio será deslocado no sentido da reação endotérmica, ou seja, a reação direta que absorve calor. Bem como, com a diminuição da temperatura o equilíbrio será deslocado no sentido da reação inversa que é exotérmica e libera calor.

Então a prática tem como objetivo, analisar a influência da concentração e da temperatura no deslocamento do equilíbrio de reações reversíveis.

MATERIAIS E MÉTODOS

  • 10 tubos de ensaio pequenos;
  • Suporte de tubo de ensaio;
  • Capela com exaustão;
  • Gelo;
  • Aparelho de banho maria digital;
  • Micro pipeta;
  • Ácido clorídrico concentrado;
  • Ácido sulfúrico concentrado;
  • Solução 0,1 mol.L-1 de KCL;
  • Solução 0,25 mol.L-1 de CoCl2;
  • Solução 1,00 mol.L-1 de NaOH;
  • Solução 1,00 mol.L-1 de HCl;
  • Solução de fenolftaleína;
  • Solução 1,00 mol.L-1 de CH3COOH;
  • Solução 1,00 mol.L-1 de Ca(OH)2;
  • Solução 1,00 mol.L-1 de C2H5OH;
  • Solução 0,10 mol.L-1 de AgNO3;
  • Cloreto de cobalto

Em cada tubo de ensaio, numerados de 1 a 10, foram colocadas 10 gotas de cloreto de cobalto 0.25mol/L e em seguida adicionado ácido clorídrico até obtenção de coloração violeta, como mostra a figura 1.

[pic 1]

Figura 1 - Fonte: Autores 2017.            

  • O tubo 1 foi usado como padrão para parâmetro de comparação.
  • O tubo 2 foi aquecido no banho maria e posteriormente resfriado com gelo, assim como o tubo 3 foi resfriado e em seguida aquecido. Foi observada a coloração de cada tubo após os esse procedimento. 

Com auxilio da micro pipeta foram adicionados no:

  • Tubo 4: 5 gostas de solução de HCl  0.1 mol/L.
  • Tubo 5: 5 gotas de KCl 0.1mol/L  e depois 5 gostas de H2SO4  concentrado.
  • Tubo 6 : alguns cristais de KCl em estado sólido.
  • Tubo 7: alguns cristais de KCl sólido e 2 gotas de H2SO4  concentrado.
  • Tubo 8: 5 gotas de HCl concentrado.
  • Tubo 9: 2 gotas de AgNO3 0.1 mol/L         

RESSULTADO E DISCUSSÃO

Após o procedimento experimental foi analisado a coloração de todos os tubos, além de como o equilíbrio químico foi afetado com variação de concentrações. Tendo como parâmetros a coloração do tubo 1 e a equação aprestamada na figura 2, pode-se apresentar os seguintes resultados:

 [Co(H2O)6]2+(aq)  4Cl-(aq)   ↔ [Co(Cl)4]2- (aq)  + 6H2O(l)

              ROSA            INCOLOR       AZUL

Figura 2

Fonte: Apostila de Química Analítica, Unibh 2017

Tubo

Cor Inicial

Cor após o aquecimento

Cor apóso resfriamento

2

Violeta

Azul

Rosa

3

Violeta

Azul

Rosa

Tabela 1-Resultados da coloração observada

Fonte: Autores 2017

Tubo 2 : Inicialmente apresentava coloração violeta, após o aquecimento ficou azul, porque o sistema ganhou energia, favorecendo a reação direta que é endotérmica. Já quando foi resfriado houve a perda de energia favorecendo a reação inversa, que é exotérmica e a formação de reagentes.

 

Tubo 3 : Possui justificativa igual ao tubo 2, no entanto a ordem de resfriamento e aquecimento foi alterada, mostrando que independente da ordem sempre que há o aumento de energia, calor  a reação direta que é favorecida, assim como a perda de energia a reação inversa que ocorrerá.

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