PRÁTICA 04 – SOLUÇÕES – ANÁLISE VOLUMÉTRICA
Por: ricardopeccim • 12/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.319 Palavras (6 Páginas) • 189 Visualizações
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR.
Departamento Acadêmico de Química de Biologia – DAQBI
Disciplina QB70D – Química experimental - 1º período 2018
Prof. Dr. Israel rede
PRÁTICA 04 – SOLUÇÕES – ANÁLISE VOLUMÉTRICA
Ricardo Peccim
Gustavo
CURITIBA
2018
- Sumário
Introdução
Materiais e Metodologia 4
Resultados e Discussões
Conclusão
Referências Bibliográficas 6
INTRODUÇÃO
Uma parcela muito grande das substâncias químicas com as quais nos deparamos no nosso cotidiano estão na forma de soluções. No contexto de um laboratório de química, a preparação de soluções é uma técnica de fundamental importância, pois as soluções são utilizadas em uma série de procedimentos experimentais. Uma solução consiste de dois componentes, um soluto (substância dissolvida) e um solvente (substância que dissolve), que podem estar em qualquer estado físico. Para experimentos de laboratório, são utilizadas principalmente soluções líquidas, obtidas pela dissolução de um soluto qualquer (seja ele sólido, líquido ou gasoso) em um solvente líquido.
O comportamento da solução geralmente depende da natureza do soluto e da sua concentração. Concentração é o termo usado para designar a quantidade de soluto dissolvida em uma determinada quantidade de solvente. Normalmente expressamos a concentração de maneira quantitativa como mol L-1. Um método de preparar soluções de concentração desejada é realizar a pesagem de certa massa de substância e conveniente diluição. Substâncias que não são padrão primário fornecem soluções que necessitam ter sua concentração determinada, sendo que um dos procedimentos usados para esta determinação é denominado Titulação, que envolve a reação química de uma amostra de solução com concentração desconhecida com uma solução de concentração conhecida, denominada de solução padrão. As reações podem ser do tipo ácido-base, precipitação ou oxirredução. O ponto no qual as quantidades estequiométricas se equivalem é conhecido como ponto de viragem ou equivalência, que pode ser determinado com ajuda de um indicador químico que variará sua cor quando este ponto for atingido.
E neste contexto o presente relatório apresentou primeiro o cálculo do volume de HCl (ácido clorídrico) concentrado para o preparo de 0,25 L de solução com concentração de 0,1 mol.L-1 deste ácido, segundo verificou a concentração informada no rótulo com a concentração real e por último titulou-se a soda cáustica com o HCl observando-se o percentual em massa (%/g) de NaOH (Hidróxido de sódio) na soda e, também, se valor informado no rótulo é próximo dos valores encontrado no experimento.
2.1 MATERIAIS E REAGENTES
Abaixo foram descritos os materiais e reagentes utilizados na realização do experimento.
1 bureta de 25 mL
2 copos de béquer de 100 mL
1 funil de vidro de haste curta
1 balão volumétrico de 250 mL
2 erlenmeyers de 250 mL
1 pipeta volumétrica de 10 mL
1 pipeta graduada de 5 mL
Frasco lavador
Suporte universal
1 garra para bureta
HCl concentrado
Metil-Orange
Solução de Na2CO3
Solução de soda cáustica comercial
Metodologia
2.2 PREPARO DA SOLUÇÃO DE HCl
Inicialmente baseado nos dados contidos no rótulo do frasco de HCl, foi calculado o volume deste ácido concentrado necessário para o preparo de 250 mL de solução de ácido clorídrico a 0,1 mol L-1 (item 3). Feito isso, adicionou-se cerca de 100 mL de água destilada em um balão volumétrico de 250 mL, com o auxílio de uma pipeta graduada de 5 mL, foi transferido ao balão volumétrico, 2,4 mL de ácido clorídrico concentrado. Utilizou-se do frasco lavador para completar o volume do balão para 250 mL e, em seguida, o balão foi fechado e a solução foi homogeneizada.
2.3 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO REAL DA SOLUÇÃO DE HCl PREPARADA
Foram transferidos 10 mL de uma solução de Na2CO3 (carbonato de sódio) de concentração 0,05 mol L-1, com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 10 mL, para um erlenmeyer de 250 mL contendo aproximadamente 80 mL de água. Em seguida, adicionou-se, primeiramente, 3 gotas de metil-orange ao erlenmeyer. A bureta foi ambientada e tirou-se qualquer bolha na parte debaixo da torneira. Transferiu-se à bureta 25 mL do ácido clorídrico preparado no item 2.2.
Titulou-se a solução de Na2CO3, controlando a adição da solução de ácido clorídrico no erlenmeyer que foi sendo agitado até o momento e que foi observado a mudança de cor do indicador metil-Orange de amarelo para laranja. obtendo a média do volume de ácido gasto na bureta foi de 4,6 mL. Por fim, realizou-se o cálculo da concentração real de HCl (item 3).
2.4 TITULAÇÃO DA SOLUÇÃO DE SODA CÁUSTICA
Novamente a bureta teve seu volume todo preenchido com 25 mL com a solução de HCl. Em um erlenmeyer de 250 mL, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, adicionou-se 10 mL de uma solução de soda cáustica; em seguida, foi colocado 80 mL água destilada e 3 gotas de indicador metil-Orange. Titulou-se a solução de soda cáustica e observou-se o ponto de neutralização com um volume de ácido gasto de 4,6 mL. Esse procedimento foi repetido novamente mais uma vez. Ao final, calculou-se o percentual de hidróxido de sódio presente na soda cáustica (item 3).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o cálculo do volume de HCl, foram utilizados os seguintes dados do rótulo que estavam no frasco do ácido clorídrico: 32% de HCl em solução, densidade de 1,19 g mL-1, concentração de 0,1 mol L-1 e massa molar (MM) de 36,5 g mol-1. Para obter o volume de ácido clorídrico que foi utilizado, primeiramente, foi necessário calcular a massa em gramas de HCl, pela equação da molaridade, conforme demonstrado abaixo:
Sabendo que msto = 36,5.
mol = (0,1mol x 250 mL)/1000
mol = 0,025 mol
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