Pesagem e dissolução

ESCOLA TÉCNICA CRISTO REDENTOR

TÉCNICAS BÁSICAS DE LABOATÓRIO

PROF° DANIELI KIST

1TQIMA16/MANHÃ

PESAGEM E DISSOLUÇÃO

VITORIA TRINDADE VIANNA

RAFAEL GOMES MENDONÇA

PORTO ALEGRE, 02 DE MAIO DE 2016

INTRODUÇÃO

A balança é um dos instrumentos mais importantes do laboratório. É um instrumento delicado, em sua maior parte importado e, por isso, de preço bastante elevado. Alguns tipos de balanças nos dão resultados pouco precisos enquanto outros nos dão resultados mais rigorosos. Este segundo tipo de balança dado seu grande emprego em química analítica, é chamada balança analítica. As balanças analíticas geralmente pesam até décimo de milésimo, ou seja, até a quarta casa decimal. Como inteiro é o grama, elas pesam até decimiligrama.

Quando vamos usar uma balança devemos, antes de tudo, verificar qual a capacidade máxima da mesma. A balança, sendo um aparelho de precisão delicado, não pode suportar cargas excessivas, o que acarretaria estragos na mesma. A carga máxima da balança vem impressa na própria balança. Normalmente, a capacidade máxima das balanças analíticas estarem torno de 100 a 200g. O processo de pesagem varia de acordo com o tipo de balança empregada (UFPB). A balança analítica é um equipamento para laboratório de uso mais restrito, diferentemente da balança semi-analítica, essa balança para laboratório exige experiência e destreza do operador e possui altíssimo grau de precisão. É utilizada principalmente em determinação de massas em análises químicas, determinação de quantidade absoluta ou relativa de um ou mais constituintes de uma amostra. A balança analítica possui um dispositivo tipo capela com três portas para proteger de correntes de ar podem alterar o valor absoluto da pesagem. Por esse motivo, o ambiente onde ficará a balança deve ser específico e ter condições ambientais controladas (GEHAKA).

A dissolução (ou solução), por conseguinte, é a mistura homogênea que resulta depois de dissolver qualquer substância num líquido. Numa dissolução, é possível fazer a distinção entre o soluto (a substância que se dissolve na mistura e que costuma aparecer em menor quantidade) e o dissolvente ou solvente (a substância onde se dissolve o soluto). Assim, poderemos aprender a fazer soluções, utilizando seus princípios básicos.

OBJETIVO

Conhecer os tipos de balança utilizados em um laboratório, suas formas de pesagem e seu manuseio. Também a escolha da vidraria adequada para realizar soluções.

MATERIAIS UTILIZADOS

Balança Analítica

Balança de Topo

Béquer de 100 ml

Proveta de 100 ml

Pipeta graduada de 10 ml

pera

Balão volumétrico de 50 ml

Bastão de vidro

Pipeta Pasteur

Pisseta

Funil

Pinça metálica

Espátula

Reagente

Água

Cloreto de Sódio

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Etapa

Um béquer de 100 ml, foi limpo utilizando-se um papel toalha para retirar algum resíduo de sujeira ou gordura existente e com o auxilio de uma pinça, foi levado perto da balança analítica, verificamos se a balança estava limpa (Imagem 1), se estava com suas 4 casas depois da vírgula zerada, com seu nível centralizado observando do lado direito onde havia uma bolha de nível, ajustado sua base, demos continuidade ao procedimento.

Abrimos a porta lateral e inserimos o béquer dentro da balança com o auxílio de uma pinça metálica, fechamos a porta lateral, para não ter interferência do ambiente externo, onde obtivemos o resultado de 49,8081g.

[pic 1]

Imagem 1. Balança analítica.

2ª Etapa

Taramos a balança, com o béquer ainda em cima da mesma (Imagem 2), foi aberta a porta lateral e adicionando-se cloreto de sódio com o auxílio de uma espátula e fechando a porta lateral, para verificar seu peso corretamente, alcançamos o valor de 2,0402g de Cloreto de sódio.

[pic 2]

Imagem 2. Béquer em cima da balança tarada.

3ª Etapa

Retiramos o béquer contendo cloreto de sódio e colocamos ao lado da balança de topo (Imagem 3) com o auxilio da pinça, verificado o nível da balança, onde o mesmo contém uma bolha de nível igual ao da balança analítica, ajustado corretamente prosseguimos o procedimento.

Colocamos o béquer com o auxilio da pinça em cima da balança de topo, onde obtivemos o resultado de 51,81g.

[pic 3]

Imagem 3. Balança de topo.

4ª Etapa

Em uma proveta de 100 ml, adicionamos água proveniente de um béquer, completamos o que faltava com o auxílio de uma pipeta Pasteur e obtivemos 20 ml. Com esses 20 ml, transferimos para o béquer que continha o cloreto de sódio. Retiramos a tara da balança analítica, colocamos o béquer em cima dela e obtivemos o resultado de 71,0490g, movimentamos novamente o béquer para a balança de topo o conseguimos o valor de 71,03g.

5ª Etapa

Retirado o béquer da balança, com o auxilio de um bastão de vidro, homogeneizamos a solução, até não sobrar vestígio de cloreto de sódio na água.

6ª Etapa

Transferimos a solução para um balão volumétrico de 50 ml com o auxílio de um funil (Imagem 4) e avolumamos com a pisseta e o volume que faltava com o auxílio da pipeta Pasteur, para alcançar o menisco.

[pic 4]

Imagem 4. Solução sendo transferida para o balão volumétrico.

7ª Etapa

Colocada a tampa de plástico para fechar a abertura da vidraria, homogeneizamos a solução (Imagem 5) segurando a tampa com a ponta do dedo e virando ela várias vezes.