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Pre relatorio análise volumétrica

Por:   •  8/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  523 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL

PROFª DRA. CLÁUDIA CÂNDIDA SILVA

PRÉ-RELATÓRIO DA PRÁTICA 2: ANÁLISE VOLUMÉTRICA

MANAUS

2015

  1. Introdução

A análise química quantitativa propõe a determinação das proporções relativas dos constituintes de uma substância ou de uma mistura. Para isso, dota-se de métodos volumétricos e gravimétricos. A gravimetria consiste em um método que envolve a separação e pesagem de um elemento ou de um composto definido, em uma forma tão pura quanto possível. É bem menos utilizada que a volumetria, pois a segunda é normalmente mais rápida e de fácil repetição.

A volumetria é um método baseado na medida do volume de uma solução padrão, de concentração já conhecida, necessário para reagir quantitativamente com um analito, uma espécie que precisa ser quantificada.

A técnica mais utilizada para este fim em indústrias químicas de médio e pequeno porte e em laboratórios é a titulação (ou análise volumétrica), onde a solução reagente é chamada titulante, e vai lentamente sendo adicionada ao constituinte em análise chamado titulado, até a reação de neutralização se completar. Inclui a acidimetria e a alcalimetria, onde, na primeira, uma base livre é titulada por um ácido padrão, e na segunda, ocorre o inverso. Essas reações, como qualquer reação de neutralização, envolvem a ligação de íons hidrogênio (H+) e íons hidroxila (OH) para formar água, de acordo com a equação:

H+ + OH H2O

A quantidade da substância que representa o titulado é calculada a partir do volume da solução padrão das leis de equivalência química. O material necessário para uma análise volumétrica simples inclui: equipamento para medir a amostra com precisão; solução padrão adequada; indicador e uma bureta calibrada. Se a amostra for sólida, deverá ser utilizada uma balança analítica; Se for líquida, será necessária uma pipeta volumétrica.

O indicador é um reagente auxiliar que geralmente provoca mudança de cor ou formação de turbidez. É utilizado na titulação para indicar quando o ponto estequiométrico foi alcançado. A fenolftaleína (C10H14O4) é um exemplo largamente utilizado, pois permanece incolor em soluções ácidas e assume coloração rósea em soluções com caráter mais básico.

Uma solução 1 normal (1 N) contém um íon-grama de H+ substituível ou seu equivalente químico, por litro de solução. Para as bases, o equivalente químico é de 17,008 g de OHsubstituível. Para preparar 1 litro de solução 1 N, deve-se considerar a massa do composto que forneça exatamente 1,008 g de H+ ou 17,008 g de OHem solução e adicionar água destilada até que a solução tenha volume de 1 litro. Essa massa do composto a ser considerada é a massa equivalente.

- relação quantitativa das reações químicas e as leis de equivalência químicas objetivos

  1. Objetivos

  1. Objetivos gerais

Comprovar a relação quantitativa das reações químicas e as leis de equivalência químicas. Relembrar os conceitos de molaridade, normalidade, cálculos de diluição e peso equivalente. Verificação do emprego de indicadores coloridos. Proporcionar oportunidade para adquirir habilidades referentes a medidas de massas e volume de soluções.

  1. Objetivos específicos

Investigar por meio de titulação a normalidade exata da solução preparada com hidróxido de sódio usando como padrão uma massa dada de ácido oxálico, usando como indicador a fenolftaleína. Com base nessa solução de normalidade conhecida na experiência anterior, precisar a porcentagem em peso de ácidos contidos em uma amostra de vinagre. Indicar a acidez ou basicidade de um solo usando fitas indicadoras coloridas.

  1. Parte experimental

  1. Materiais

Para esta prática, serão necessários os seguintes materiais:

  • 2 massas de ± 0,5g de ácido oxálico de fórmula molecular H2C2O4;
  • Solução de ± 0,5 N de hidróxido de sódio;
  • Solução de fenolftaleína em frasco conta-gotas;
  • Balança analítica;
  • Suporte universal;
  • Garra para bureta;
  • Bureta de 50 mL (testada contra vazamentos);
  • Proveta de 10 mL;
  • Proveta de 50 mL;
  • 2 erlenmeyers de 250 mL;
  • Pissete com água destilada;
  • Béquer de 50 mL;
  • Vidro de relógio médio;
  • Amostra de solo;
  • Espátula;
  • Papel de tornassol azul;
  • Papel de tornassol vermelho;
  • Fita de pH.

  1. Métodos

A prática será dividida em três etapas. Na primeira etapa, a equipe receberá uma massa de aproximadamente 0,5g de ácido oxálico (já pesada com precisão de até 0,1 mg), e um erlenmeyer de 250 mL. A massa do ácido será colocada no erlenmeyer junto com 50 mL de água destilada. O erlenmeyer deverá ser agitado cuidadosamente até que o ácido seja completamente dissolvido. Será então adicionada 1 gota da solução de fenolftaleína.

A bureta, já limpa e vazia, será preparada em seu suporte para receber a solução de hidróxido de sódio a ser padronizada. Com ajuda do béquer de 50 mL, cerca de 5 mL da solução de hidróxido de sódio serão adicionados. A bureta será retirada do suporte, e será girada cuidadosamente, estando um pouco inclinada para que a solução banhe o seu interior totalmente. Logo após, a bureta será escoada e a solução, rejeitada.

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