Propriedades físicas básicas dos óleos lubrificantes
Pesquisas Acadêmicas: Propriedades físicas básicas dos óleos lubrificantes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: willianntc • 3/12/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.343 Palavras (6 Páginas) • 1.649 Visualizações
LUBRIFICAÇÃO
Lubrificar é aplicar uma substância entre duas superfícies em movimento relativo, formando uma película que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito e, consequentemente, do desgaste e da geração de calor.
Os primeiros lubrificantes eram de origem animal. Com o passar do tempo o homem foi aperfeiçoando e criando novos inventos e, por necessidade, os lubrificantes evoluíram e passaram a ter bases de origem vegetal, mineral e sintética.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de formar um filme deslizante protetor das partes móveis, resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades, resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante, remover calor dos componentes internos do equipamento.
Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
VISCOSIDADE
É a principal propriedade física dos óleos lubrificantes. A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam.
Viscosidade é a medida da resistência oferecida por qualquer
fluido (líquido ou gás) ao movimento ou ao escoamento. Um dos métodos utilizados para determinar a viscosidade é verificar o tempo gasto para escoar determinada quantidade de óleo, a uma temperatura
estabelecida, através de orifício de dimensões especificas.
O ar como os gases, oferece considerável resistência ao movimento, especialmente quando há grandes velocidades. Esse fato é familiar a qualquer pessoa que tenha andado de bicicleta contra o vento, ou posto a mão fora da janela de um automóvel conduzido a grande velocidade.
Essa resistência ao movimento é que dá lugar à sustentação dos aviões em vôo, ao ricochete de uma pedra lisa quando se choca com a superfície líquida e à sustentação de um eixo em movimento no mancal.
Na prática, é muito comum confundir a viscosidade com oleosidade. Várias vezes, vimos lubrificadores, em postos de serviço, prender entre os dedos uma pequena quantidade de lubrificante e, depois de afastá-los dizer: “Este óleo não tem viscosidade”. O certo seria dizer que “o óleo perdeu a
oleosidade”.
A oleosidade é a propriedade que um lubrificante possui de aderir às superfícies (adesividade) e permanecer coeso (coesividade). Como exemplo, citaremos a água, que não possui adesividade nem coesividade. Colocando uma gota de água sobre uma superfície plana e dando um golpe sobre esta gota, verificaremos que a mesma se divide em várias pequenas gotas, pois não possui coesividade.
Verificamos, ainda, que a adesão da água ao dedo e à superfície é praticamente nula. O mesmo não acontece se, em vez de uma gota de água, for usado o óleo lubrificante.
TIPOS DE LUBRIFICANTES
Substância as mais variadas são usadas como lubrificantes. De acordo com seu estado de agregação, os lubrificantes podem ser classificados em:
1 Gasosos
2 Líquidos
3 Pastosos
4 Sólidos
2.1 Lubrificantes Gasosos
Os lubrificantes gasosos são usados em casos especiais, em lugares onde não são possíveis as aplicações dos lubrificantes convencionais. Podemos citar alguns deles, como o ar, nitrogênio e os gases halogenados.
2.2 Lubrificantes Líquidos
Os líquidos são em geral preferidos como lubrificantes porque eles penetram entre partes móveis pela ação hidráulica, e além de manterem as superfícies separadas, atuam também como agentes removedores de calor.
1 Óleos minerais
2 Óleos graxos
3 Óleos compostos
4 Óleos sintéticos
2.2.1 Óleos Minerais
São produzidos de crus de composição muito variada, mas formados por grande número de hidrocarbonetos ( compostos de hidrogênio e carbono) pertencentes a três classes principais: parafinicos, naftênicos e aromáticos. Os crus passam por diferentes tratamentos, tais como destilação fracionada, remoção de asfalto, refinação de ácido e refinação por solvente.
A escolha seqüência dos tratamentos dependem tanto da natureza do cru, como dos produtos finais desejados.
Conforme o processo adotado, pode o lubrificante apresentar grande variação de características quanto à viscosidade, volatilidade, resistência à oxidação, etc...
2.2.2 óleos Graxos
Foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados pelo homem com o desenvolvimento industrial e o aperfeiçoamento da maquinaria, houve a necessidade imperativa da substituição dos óleos graxos pelos óleos minerais.
A principal desvantagem dos óleos graxos está em sua pequena resistência a oxidação, rancificando-se facilmente e formando gomosidades.
Os óleos graxos conforme sua origem, podem ser classificados em:
Vegetais
Animais
Os óleos vegetais normalmente utilizados são: óleo de rícino, óleo de coco, óleo de oliva, óleo de semente de algodão.
Dos óleos de origem animal, podemos citar de baleia, óleo de foca, óleo de espermacete, óleo de peixe, óleo de mocotó, óleo de banha (banha de porco).
2.2.3 Óleos Compostos
São misturas de óleos graxos, com óleos minerais.Essas adições são de até 30% e tem por finalidade conferir ao lubrificante maior oleosidade e também facilidade de emulsão em presença de vapor d’água.
2.2.4
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