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Prática 03: Determinação de ácido acetil salicílico (AAS) por titulação potenciométrica e condutimétrica

Por:   •  24/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.491 Palavras (10 Páginas)  •  869 Visualizações

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Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Richard Gabriel Freitas Guedes

Prática 03: Determinação de ácido acetil salicílico (AAS) por titulação potenciométrica e condutimétrica

Iturama 2018


Sumário                                                                                                                      Pág

     1. Introdução...............................................................................................................3

     2. Objetivos..................................................................................................................3

     3. Materiais e reagentes..............................................................................................4

     4. Procedimento Experimental..................................................................................4

     5. Resultados e discussões..........................................................................................5

     6. Conclusão...............................................................................................................8

     8. Referencias.............................................................................................................8

1. Introdução

          O uso de medicamentos sem prescrição médica é um hábito muito frequente na população brasileira. O Brasil está entre os dez maiores consumidores de medicamentos do mundo. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cerca de 50% dos medicamentos controlados são vendidos sem exigência de prescrição médica. Dentre os medicamentos mais conhecidos e consumidos em todo o mundo estão aqueles a base de ácido acetilsalicílico (AAS), encontrados em diversas concentrações no mercado [1].

          O AAS é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteroide (AINE), utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetário. É, em estado puro, um pó cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel em água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter [1].

          A concentração deste composto (AAS) pode ser determinada por uma titulação potenciométrica ou condutométrica. Em uma titulação potenciométrica mede-se o potencial de um eletrodo indicador adequado em função do volume de titulante. Neste tipo de titulação, os dados são mais confiáveis que aqueles gerados por titulações que empregam indicadores químicos, e elas são particularmente úteis com soluções coloridas ou turvas e na detecção da presença de espécies insuspeitas. Segue abaixo o aparato para uma titulação potenciométrica [2].

Figura 1: Aparato para uma titulação potenciométrica

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Fonte: https://www.inesul.edu.br/site/documentos/QUIMICA_ANALITICA_SKOOG.pdf 

          A condutometria mede a condutância elétrica de soluções iônicas. Ordinariamente, a condução da eletricidade através das soluções iônicas se dá à custa da migração de íons positivos e negativos com a aplicação de um campo eletrostático. A condutância de uma solução iônica depende do número de íons presentes, bem como das cargas e das mobilidades dos íons. Como a condutância elétrica de uma solução é a soma das condutâncias individuais da totalidade das espécies iônicas presentes, aquela propriedade carece de especificidade. A condutometria abrange duas técnicas analíticas: a condutometria direta e a titulação condutométrica.

Figura 2: Esquema simplificado do aparato de uma titulação condutimétrica

[pic 3]

Fonte: http://zeus.qui.ufmg.br/~valmir/livros/Condutometria-Otto.pdf

          A titulação condutométrica encontra um campo de aplicação mais amplo. Nela, o aumento ou o decréscimo da condutância são relacionados às variações de concentração das espécies iônicas que participam da reação envolvida. Uma série de medidas da condutância, antes e depois do ponto de equivalência, assinala o ponto final da titulação como uma descontinuidade na variação da condutância. As medidas de condutância também são usadas para outros fins, como a determinação de constantes de ionização, produtos de solubilidade, condutâncias-equivalentes, formação de complexos e efeitos de solventes.

2. Objetivos

          Elucidar os conceitos de condutimetria e aplicá-los na determinação da concentração de AAS em amostras comerciais; comparar a determinação da concentração de ASS por titulação condutimétrica com a mesma determinação por titulação potenciométrica de forma a avaliar suas diferenças e potencialidades.

3. Materiais e Reagentes

3.1 Materiais

          01 béquer de 250 mL, 02 béqueres de 50 mL, 01 bureta de 25,00 mL, 01 agitador magnético, 01 barra de agitação, bastão de vidro, pisseta d’água, 01 suporte universal, mufas, garras e banho ultrassom.

3.2 Reagentes

         Solução padrão de NaOH 0,500 mol L-1.

3.3 Amostra

        Medicamento contendo ácido acetil salicílico (AAS).  

4. Parte experimental

           Inicialmente foram pesados quatro comprimidos da amostra (AAS) em uma balança analítica (SHIMADZU ATY224), dentro de um almofariz previamente tarado. Posteriormente os comprimidos foram pulverizados dentro do mesmo recipiente com o auxílio de um pistilo.

           Feito isso, pesou-se 0,6050 g da amostra em um papel manteiga, considerando que nesta massa havia 500 mg do princípio ativo (AAS). Para isso, considerou-se a informação dada pelo fabricante, que a cada grama do comprimido à 825,76 mg de AAS.

           Após a pesagem, esta massa foi transferida quantitativamente para um béquer de 250 mL, onde foram adicionados 150 mL de água deionizada. Esta solução foi solubilizada em banho ultrassom por 5 min (a solução permaneceu com aspecto leitoso devido a presença de amido como excipiente do comprimido). Feito isso, a bureta foi carregada com uma solução de NaOH 0,500 mol L-1. Após a homogeneização e dissolução da solução, o béquer foi colocado sobre um agitador magnético e introduziu-se uma barra de agitação magnética, a célula de condutância (não calibrado para tais condições experimentais) e o eletrodo de vidro (previamente calibrado com soluções tampão de pH 4,00 e 7,00), conforme ilustra a figura 3.

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