QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL: CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Por: ERICAROCHA12345 • 9/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 961 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: QUIMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
PROFESSORA: DRA. NILZA CAMPOS DE ANDRADE
RELÁTÓRIO DA AULA PRÁTICA:
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Érica Santos Rocha
Laercio da Silva Gomes
Lorena Almeida Lima
Luis Felipe Lima Matos
TERESINA-PI
MAIO, 2016
INDICE
RESUMO______________________________________________________2
INTRODUÇÃO__________________________________________________3
PARTE EXPERIMENTAL__________________________________________5
RESULTADOS E DISCUSSÃO_____________________________________7
CONCLUSÃO___________________________________________________9
REFERÊNCIAS________________________________________________10
QUESTIONÁRIO_______________________________________________11
RESUMO
O experimento realizado em aula teve como objetivo o estudo dos mecanismos da cromatografia em papel, ressaltando sua eficácia no estudo qualitativo das substâncias presentes na amostra. A amostra utilizada foi folhagens de mangueira, no qual foram identificados as seguintes substâncias presentes: carotenos, xantofilas, clorofila a e clorofila b. De acordo com o fato de retenção (Rf) foi possível analisar a polaridade de cada substância presente.
INTRODUÇÃO
A cromatografia é um método físico-químico de separação de componentes de uma mistura, realizada através da distribuição destes componentes entre duas fases, que estão em contato íntimo. Uma das fases permanece estacionária enquanto a outra se move através dela. Durante a passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos entre duas fases, de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela fase estacionária, resultando em migrações diferenciais destes compontes. (COLLINS, BRAGA & BONATO, 1997).
Existem várias maneiras de estudar o processo cromatográfico. O que relataremos neste relatório será a cromatografia em papel, cujo experimento foi realizado em aula.
A cromatografia em papel é uma técnica de partição líquido–líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos. O solvente é saturado em água e a partição se dá devido à presença de água em celulose (papel de filtro). Este método, embora menos eficiente que a cromatografia em camada delgada, é muito útil para a separação de compostos polares, sendo largamente usado em bioquímica. (DEGANI, CASS & VIEIRA, 1998).
Os componentes menos solúveis na fase estacionária têm uma movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto que os mais solúveis na fase estacionária serão seletivamente retidos, tendo movimentação mais lenta. (COLLINS, BRAGA & BONATO, 1997).
O mecanismo desta modalidade de separação é possível porque o papel é constituído por celulose e esta por sua vez é constituída por milhares de unidades de glicose anidrida, que estão ligadas por átomos de oxigênio. Por isso, sendo a água polar e, portanto, com grande afinidade pelas hidroxilas de cada glicose, formará pontes de hidrogênio, ficando retida e funcionará como fase estacionária, e os líquidos menos polares (solventes orgânicos) são repelidos por esta estrutura, funcionando como fase móvel.
A forma mais simples de cromatografia em papel é a cromatografia ascendente que utiliza uma tira de papel de comprimento e largura variáveis, em função da cuba cromatográfica a ser utilizada. Marca-se com lápis o ponto de ponto de partida da amostra, a unns 2 cm de uma borda de papel, e marca-se também a linha de chegada da fase móvel (ou frente do solvente), geralmente distando 10 cm do ponto de partida. . (COLLINS, BRAGA & BONATO, 1997).
O parâmetro mais importante a ser considerado em cromatografia é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf estão entre 0,4 e 0,6. (DEGANI, CASS & VIEIRA, 1998).
A espécie de vegetal utilizada no experimento foi a Mangifera indica (vulgo mangueira) e trata-se de uma espécie de planta da família Anacardiaceae. As mangueiras são grandes e frondosas árvores, podendo atingir entre 35 e 40 metros de altura, com um raio de copa próximo de 10 metros. Suas folhas botânicas são perenes, entre 15 e 35 centímetros de comprimento e entre seis e 16 centímetros de largura.
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAIS E REAGENTES:
- Folha de espinafre ou chanana
- Éter de petróleo (65 – 1100) ou hexano
- Álcool métilico
- Papel absorvente
- almofariz
- bequer de 250 ml
- proveta de 100 ml
- cubeta
- capilares
- papel filtro
- pinça
- tesoura
PROCEDIMENTOS:
A cromatografia em papel é uma técnica físico-quimica de separação de misturas, baseado no diferencial de migração das substâncias sobre o papel. Nesse experimento a substância buscada fixa no papel ficando evidente na superfície sendo separada do solvente.
O procedimento em si consiste no mergulho de 1g de folhas do vegetal usado (Mangifera indica), durante alguns minutos em água fervente, com o intuito de matar as células da planta. Após esse processo retira-se o material foliar do béquer aquecido com uma pinça e põem em exposição ao ambiente para a secagem e absorção da água com um papel absorvente. Concomitantemente, faz-se uma mistura de éter de petróleo e álcool metílico na proporção 50 ml de éter a cada 1 de álcool em uma proveta na segurança de uma capela. Depois de seco as folhas do vegetal vão para almofariz onde pouco a pouco se adiciona a mistura de éter de petróleo e álcool metílico e tritura-se o vegetal na presença do líquido.
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