QUAL É UMA FIBRA ÓPTICA?

1-INTRODUÇÃO

Os grandes inventos da história humana sempre tiveram relação direta com a necessidade, mantendo o mundo sempre em constante criação e aprimoramento ideias. Há vários inventos que transformaram o modo de viver e pensar da sociedade, e ao longo deste trabalho mostraremos um deles.

O tema apresentado será a fibra ótica, uma tecnologia que está transformando a realidade da transmissão de dados a longa distância. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de mostrar quais as vantagens e as desvantagens de se utilizar sinais luminosos ao invés de impulsos elétricos nas redes de transmissão. Além disso, mostraremos como a fibra poderá substituir e solucionar algumas falhas apresentadas pelos diversos sistemas utilizados para transmissão de dados.

O desenvolvimento de uma ideia primordialmente simples desencadeou a inovação do sistema de comunicação mundial, possibilitando acessos à internet, conversas telefônicas com menor interferência e, acima de tudo, maior praticidade em negociações entre países distantes.

Em suma, mostraremos os pontos mais relevantes sobre a tecnologia da fibra ótica, explicando desde o surgimento até suas aplicações na atualidade. O discurso foi escrito de forma sintética e direta a fim de facilitar a compreensão do conteúdo.

2-DESENVOLVIMENTO

O QUE É FIBRA ÓTICA

A fibra ótica é um tipo de material utilizado na confecção de cabos de transmissão de dados devido a sua alta capacidade de conduzir sinais luminosos. Se comparada com as outras tecnologias utilizadas, a fibra se mostra mais rápida, além disso, segundo 10.000 vezes maiores que sistemas de micro-ondas da primeira metade da década de 90

O interior desses cabos é composto por pequenos filamentos de vidro ou outros materiais dielétricos, tão finos quanto um fio de cabelo humano. Nestes filamentos que ficam no núcleo do cabo, o índice de refração é alto, justificando a intensidade e rapidez da passagem de luz. Por outro lado, a cobertura que fica sobre o núcleo possui refração menor, deixando assim a refração intensa e total dos sinais provenientes do núcleo. A cobertura externa geralmente apresenta maior resistência física, pois precisa proteger o interior da fibra que é muito frágil. A espessura do núcleo, o modelo adotado e o material influenciam na capacidade de transmissão de transmissão de dados, classificando as fibras em: monomodo e multimodo.

As fibras monomodo são aquelas que possuem apenas um canal de transmissão de luz, com diâmetro de núcleo bem pequeno para não haver dispersão. Essa característica faz dela mais eficaz do que a multimodo. Por isso, segundo Maldonaldo e Matos “Esse tipo de fibra tem dimensões ainda mais reduzidas, exigindo técnicas de alta precisão para poder realizar conexões entre segmentos de fibras.” Devido a pequena espessura dos fios de vidro, a junção destas torna-se difícil, exigindo alto investimento na produção e encarecimento do produto final. O uso dela se torna viável em transmissões de longa distâncias que exigem uma banda maior.

A fibra multimodo, assim como a monomodo, é composta por filamentos de vidro e subdivide-se em fibras de Degrau de índice e de Gradiente de Índice. A principal diferença delas está na quantidade de modos existentes, permitindo que a luz seja refletida por vários canais dentro da fibra. As fibras Degrau de índice foram as primeiras desenvolvidas por cientistas, sua estrutura não permite que sejam transportadas informações por distâncias muito longas. A pequena camada que reveste o núcleo desta não auxilia na refração, justificando assim a ineficiência dessa fibra.

Já as fibras multimodo Gradiente de índice, apresentam melhores resultados que a citada anteriormente. Dentre suas diferenças está a diminuição gradual da refração, sendo que ela começa forte no núcleo e até chegar a cobertura