RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA CONDUTIBILIDADE DAS SOLUÇÕES DE ELETRÓLITOS
Por: dreno19 • 17/11/2018 • Relatório de pesquisa • 1.549 Palavras (7 Páginas) • 298 Visualizações
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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
FACULDADE DE CIÊNCIA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PRÁTICA Nº1
RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
CONDUTIBILIDADE DAS SOLUÇÕES DE ELETRÓLITOS
Curso: Química Industrial
Ano lectivo: 2016\2017
Docente: Albertina Amaro
TRABALHO REALIZADO POR:
Grupo 4
36579 - André Victor
36573 – Guilaine Lelo
36575 - Silândio Calunda
- OBJECTIVOS
O objetivo central desta prática é de estudar o comportamento de eletrólitos fortes e fracos atravês da determinação da sua condutibilidade em solução.
- Titular ácido forte e base forte para analisar o comportamento condutimétrico, usando HCl e KOH;
- Titular ácido fraco e base forte para analisar o comportamento condutimétrico, usando CH3COOH e KOH;
- Determinar a condutividade molar de um eletrólito forte e as respectivas condutividades iónicas.
INTRODUÇÃO
A condutometria é o método que monitora a capacidade da análise de conduzir uma corrente elétrica.
A Lei de Ohm (E = IR) estabelece que a intensidade (I) que passa por um condutor elétrico é inversamente proporcional à resistência (R), onde E representa a diferença de potencial. O inverso da resistência é a condutância (G = 1/R).
Em soluções líquidas a corrente é conduzida entre os elétrodos pelos iões dissolvidos. A condutância da solução depende do número e dos tipos de iões na solução.
O tamanho dos iões são importantes porque eles determinam a velocidade com que os iões podem propagar-se através da solução. Os menores movem-se mais rapidamente do que os maiores. A carga é significante porque ele determina a quantidade da atração eletrostática entre o elétrodo e os iões.
Medidas de condutância elétrica permitem diferenciar eletrólitos fracos e fortes. Examinando a dependência da condutividade com a concentração é possível determinar a condutividade de eletrólitos a uma diluição infinita e desta forma calcular o grau de dissociação e a constante de dissociação de eletrólitos fracos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A condutividade elétrica é definida como a capacidade de um material conduzir corrente elétrica. Ela pode ser descrita como sendo o inverso da resistividade.
A teoria de Arrhenius é muito importante para entender a condutividade elétrica, pois diz que quando uma substância dissolve-se em água, vai-se dividindo em partículas cada vez menores.
Em alguns casos, essa divisão para nas moléculas e a solução não conduz a corrente elétrica. Em outros casos, a divisão vai além de moléculas; estas se dividem em partículas ainda menores, com carga elétrica, denominados iões. Nestes casos, a solução conduz a corrente elétrica.
A corrente elétrica é usada para especificar o caráter elétrico de um material. Ela é inversamente proporcional à resistividade e é indicativa da facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica.(3)
- PARTE EXPERIMENTAL
- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
MATERIAIS | REAGENTES |
Copos de béquer | KCl (Cloreto de Potássio) 0,1 M |
Balão volumétrico 250 mL | KOH (Hidróxido de Potássio) 0,1 M |
Vareta, Funil | HCl (Ácido Cloridrico) 0,01 M |
Agitador magnético | CH3COOH (Ácido Acético) 0,01 M |
Bureta 25 mL | Água destilada |
Célula condutimétrica | |
Barra magnética | |
Pipetas de 100 mL | |
Suporte universal e garras |
- PROPRIEDADES FISICAS E QUÍMICAS
CLORETO DE POTÁSSIO
É um sólido cristalino de cor branco, inodoro e pH Sol.: 5,5 – 8,0. Tem temperatura de fusão 773ºC e temperatura de ebulição 1413ºC, é solúvel em água a 330g/L, quase insolúvel em Etanol muito pouco solúvel em Éter. Tem fórmula molecular KCl e peso molecular 74,55.
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
- Toxicidade aguda DL50 (oral,rato): 2600 mg/kg;
- Sensibilização: olhos (coelho): ligeiras irritações;
- Toxicidade crônica: pode causar hipercalemia (elevação dos níveis de potássio no sangue.
Depois do contato com os olhos: ligeira irritação
Após a ingestão de grandes quantidades: náuseas, vômitos, falência cardiovascular. (3)
ÁCIDO ACÉTICO
É um líquido incolor, de odor pungente de fórmula CH3COOH e massa molecular 60,05; seu pH em solução aquosa é neutro ou ligeiramente alcalino.
Pode ser potencialmente irritante por ingestão, e em contacto com olhos
Ponto de Fusão: -17ºC
Densidade relativa: 1,05
Ponto de ebulição: 117 ºC
Solúvel em água ou álcool em qualquer proporção, miscível com maioria de solventes orgânicos.
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
- Toxicidade aguda DL50 (oral, rato): 3310 mg/kg ; CL50 (inalação, rato): 11,4 mg/l / 4h; DL50 (cutânea, coelho): 1060 mg/kg
- Sensibilização: pele (coelho): queimaduras olhos (coelho): queimaduras
- Toxicidade crônica: Não teratogênico em experiência animais.
- Outras informações toxicológicas:
Após a inalação: Muito irritante, podendo causar desde irritação, queimaduras nas vias respiratórias e até morte. Depois do contato com a pele: Corrosivo para todos os tecidos cutâneos, provocando irritação e queimadura. Depois do contato com os olhos: Corrosivo e extremamente irritante, podendo provocar graves queimaduras. Após a ingestão: Pode provocar severos danos à boca e todo o trato digestivo, salivação, vômitos, distúrbios cardio respiratórios e até morte. (4)
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