Reações Via Seca
Por: Ana Luiza Fernandes • 15/9/2024 • Relatório de pesquisa • 1.546 Palavras (7 Páginas) • 41 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS PALMAS CURSO LICENCIATURA EM QUÍMICA
ANA LUIZA, ARIANNE E CLAUDETE
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO: REAÇÕES POR VIA SECA: TESTE DE CHAMA
Palmas Julho, 2024
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO
- IDENTIFICAÇÃO
Título: Reações por Via Seca: Teste de chama
Discente(s): Ana Luiza, Arianne e Claudete
Docente(s): Edneia Durli Giusti
Unidade Curricular: Química Analítica Experimental I
Curso: Licenciatura em Química
Objetivo: Identificar e observar íons através de reações por via seca, através do teste de chamas.
INTRODUÇÃO
O teste de chama é um método qualitativo amplamente utilizado para a identificação de íons metálicos presentes em uma amostra. Baseia-se na observação das cores emitidas pelas substâncias quando expostas ao calor intenso da chama de um bico de Bunsen. Quando um sal é aquecido, seus elétrons são excitados para níveis de energia mais altos. Ao retornarem aos níveis de energia originais, esses elétrons emitem luz em comprimentos de onda específicos, resultando em cores características que permitem a identificação dos metais presentes.
Cada elemento metálico emite uma cor distinta na chama, como o vermelho intenso do estrôncio, o amarelo brilhante do sódio, o verde do bário e o violeta do potássio. Essas cores são resultantes das transições eletrônicas entre diferentes níveis de energia nos átomos dos metais. Devido à sua especificidade, o teste de chama é uma técnica eficiente para identificar rapidamente a presença de certos metais, mesmo em misturas complexas.
Além da simplicidade, rapidez e eficácia, o teste de chama oferece várias vantagens, incluindo a necessidade de uma pequena quantidade de amostra e a ausência de necessidade de reagentes caros ou equipamentos complexos. Isso o torna uma ferramenta acessível tanto para laboratórios profissionais quanto para ambientes educacionais.
O teste de chama também desempenha um papel importante na educação científica. Ele proporciona uma demonstração visual e prática de conceitos teóricos como transições eletrônicas e espectros de emissão. Através desse teste, estudantes podem observar diretamente a relação entre a energia e a luz, facilitando a compreensão de tópicos fundamentais em química e física.
Este relatório apresenta uma aula prática sobre o teste de chama, detalhando os objetivos, materiais e métodos empregados, além dos resultados obtidos e a interpretação das observações. A aula visa não apenas ensinar a técnica, mas também aprofundar o entendimento sobre as propriedades dos elementos e a natureza da luz emitida durante as transições eletrônicas.
- OBJETIVO
Observar a cor específica da chama de cada íon metálico e a cor resultante das misturas desses íons.
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Observar e identificar as diferentes cores das chamas associadas a diferentes íons metálicos, como NaCl, KCl, LiCl, CaCl2, SrCl2 e BaCl2, bem como suas misturas, desenvolvendo habilidades de observação e análise qualitativa.
- Relacionar os conhecimentos teóricos sobre espectros de emissão e níveis de energia eletrônica com a prática experimental.
- Compreender como os elétrons nos átomos são excitados a níveis de energia mais altos ao absorverem energia térmica e como a emissão de luz ocorre quando os elétrons retornam aos seus estados fundamentais.
- Desenvolver a habilidade de diferenciar e identificar íons metálicos em amostras desconhecidas com base na cor da chama emitida.
- Explorar a influência de diferentes concentrações de íons metálicos na intensidade e tonalidade das cores observadas.
- Aplicar o conhecimento adquirido em situações práticas, como a análise de amostras em contextos laboratoriais e industriais.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados os seguintes materiais para a prática realizada:
Bico de Bunsen Vidro relógio Béquer
Clip Espátula
Balança analítica
- REAGENTES UTILIZADOS
Foram utilizados os seguintes reagentes na prática realizada:
Cloreto de sódio (NaCl) Cloreto de potássio (KCl) Cloreto de lítio (LiCl) Cloreto de cálcio (CaCl2) Cloreto de estrôncio (SrCl2) Cloreto de bário (BaCl2)
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para iniciar o experimento, na primeira parte da prática, utilizou-se uma espátula (diferente para cada amostra) para separar cada sal em um vidro relógio, inicialmente sem pesar. Com a ajuda de um clip de metal (também novo para cada amostra), pegou-se uma pequena quantidade de cada sal e levou-se até a chama redutora do bico de Bunsen, queimando o sal e observando a cor emitida por cada um. Os resultados foram anotados.
Na segunda parte do experimento, utilizando as amostras já separadas nos vidros relógios, pesou-se 0,1g de cada sal em béqueres separados, usando uma balança analítica. Após a pesagem, foram realizadas as seguintes misturas: NaCl + KCl; KCl + LiCl; LiCl + CaCl2; CaCl2 + SrCl2; SrCl2 + BaCl2 e CaCl2 + NaCl. Com as misturas prontas e separadas em béqueres diferentes, realizou-se novamente o teste de chama. Utilizou-se novos clips (um para cada mistura) para evitar contaminação. As misturas foram expostas à chama redutora do bico de Bunsen, observando-se a cor emitida por cada uma e anotando os resultados.
Ao final, todos os resultados foram registrados e a pequena quantidade de sal restante nos vidros relógios foi devolvida aos seus frascos de origem, novamente tomando cuidado para evitar contaminação. Com as amostras guardadas, os materiais utilizados no experimento foram limpos e a bancada foi higienizada.
Adicionalmente, o procedimento incluiu a verificação de que a chama do bico de Bunsen estava na condição ideal para observação das cores (chama azul e estável). Também foi importante garantir que os clips e as espátulas fossem limpos e secos antes de cada uso para evitar a interferência de resíduos anteriores. Durante a observação das chamas, foi relevante tomar nota das tonalidades exatas e comparar com as cores esperadas para cada íon metálico, facilitando a identificação precisa dos metais presentes nas amostras e misturas.
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