Reações adversas importantes a medicamentos anti-inflamatórios esteróides
Resenha: Reações adversas importantes a medicamentos anti-inflamatórios esteróides. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: livia_af • 11/2/2015 • Resenha • 458 Palavras (2 Páginas) • 445 Visualizações
Resumo
Objetivo: rever as principais reações adversas aos antiinflamatórios
não esteroidais (AINEs) publicadas nos últimos dez
anos.
Fontes dos dados: artigos originais indexados nos bancos
de dados Medline e Lilacs de janeiro de 1998 a dezembro de
2007, e livros textos selecionados.
Síntese dos dados: esta revisão enfocou: classificação,
mecanismos de ação, principais manifestações clínicas, tratamento
e dessensibilização à aspirina.
Conclusões: os AINEs são drogas amplamente usadas, por
outro lado apresentam alta prevalência entre as reações adversas
a drogas, as quais veem aumentando nos últimos anos.
História clínica bem elaborada é a chave do diagnóstico. O
diagnóstico pode ser estabelecido pela prova de provocação
com ácido acetilsalicílico. As reações adversas aos AINEs podem
ser fatais. As reações adversas devem ser notificadas para
que se estabeleça o perfil de segurança desses medicamentos.
Rev. bras. alerg. imunopatol. 2009; 32(1):27-34 antiinflamatórios
não esteroidais, ácido acetilsalicílico, intolerância,
hipersensibilidade, reações adversas a drogas, asma induzida
por aspirina, urticária, eritema pigmentar fixo, anafilaxia,
dessensibilização.
Introdução
Os antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) são drogas
amplamente usadas e em relação às reações adversas a
drogas (RADs), após os antimicrobianos, são as principais
causas de reações cutâneas a drogas. Na maioria das vezes
os AINEs desencadeiam reações não alérgicas1,2.
Reações cutâneas induzidas por ácido acetilsalicílico
(AAS) e outros AINEs ocorrem na população geral em prevalência
de 0,3% a 0,5% e cerca de 30% dos pacientes
com urticária crônica apresentam exacerbação da urticária
após uso de AINE3,4. Baseado apenas na história do paciente,
a incidência de asma induzida por aspirina (AIA) em
adultos asmáticos é de 3 a 5%, mas esta porcentagem dobra
ou triplica quando os pacientes adultos asmáticos são
submetidos à prova de provocação com AAS5.
A intolerância aos AINEs em asmáticos pré-escolares é
rara apesar de seu uso comum, e sua frequência parece
aumentar paralelamente com a prevalência da doença
atópica,2 portanto, a história pessoal de atopia e idade
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