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INFLAMAÇÃO EXPERIMENTAL E AÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS EM Rattus norvegicus

Por:   •  15/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  452 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA

CURSO: FARMÁCIA

DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA

PROFESSORA Msc. MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA

INFLAMAÇÃO EXPERIMENTAL E AÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS EM Rattus norvegicus

ROGERS EDUARDO DAMASCENO DE OLIVEIRA

(20159051362)

TERESINA - PI

AGOSTO, 2017

INTRODUÇÃO

A inflamação consiste em uma reação do organismo em resposta a determinado estímulo nocivo, sendo induzida por mediadores químicos. As alterações vasculares, como a vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular, e os eventos celulares, os quais incluem a migração de leucócitos para o sítio da lesão, caracterizam o processo. Dessa forma, são percebidos os sinais clássicos da inflamação: dor, calor, rubor e edema. Existem fármacos responsáveis por suprimir a resposta inflamatória, a exemplo dos anti-inflamatórios não esteroides, que atuam inibindo a enzima cicloxigenase (COX), desencadeando a redução de diversos prostanoides envolvidos. O Meloxicam, por sua vez, exerce o efeito por através da inibição da enzima. Além de anti-inflamatório, o Meloxicam é analgésico e antipirético. (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2012; GOLAN et al., 2009; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013)

O experimento apresenta como objetivo a verificação da inflamação induzida por carragenina, por intermédio da formação de edema na pata de Rattus norvegicus, além da observação do efeito anti-inflamatório de que o Meloxicam dispõe.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 Para a realização da prática, foram utilizadas quatro cobaias fêmeas da espécie Rattus norvegicus, as quais inicialmente foram pesadas e divididas em dois grupos de dois espécimes marcadas de forma que pudessem ser diferenciadas e reconhecidas facilmente. No GRUPO 1 tivemos as espécimes 1 e 2; já no GRUPO 2 tivemos a espécime 3 e 4. Em seguida, realizou-se a anestesia dos animais, com a administração via intraperitoneal de tiopental em uma dose correspondente a 30 mg/kg. Então, com o auxílio do método de plestimografia empregando-se o aparelho descrito por Winder e col., 1957, aferiu-se o volume da pata de cada cobaia.

Em dois dos animais (GRUPO 1) empregados no experimento, administrou-se 0,1 mL de carragenina na região plantar da pata direita posterior, previamente medida. Após 30 minutos da aplicação, foi feita novamente a medição do volume da pata. Esse procedimento de verificação do volume da pata ocorreu também depois de 60 minutos depois da primeira administração de carragenina nestes exemplares de Rattus norvegicus.

Nos outros dois animais (GRUPO 2) da espécie Rattus norvegicus, administrou-se Meloxicam na dose de 2,5 mg/kg pela via intraperitoneal. Decorridos 30 minutos, foi feita a medição do volume da pata e, posteriormente, a aplicação de 0,1 mL de carragenina na região plantar da pata da cobaia. O volume da pata foi avaliado novamente 60 minutos após a administração de Meloxicam. Em ambos os animais, observou-se a respectiva pata e a possibilidade de formação de edema nas mesmas.

RESULTADOS

TABELA 1.0 – REGISTROS DO VOLUME DAS PATAS DE Rattus norvegicus EM RELAÇÃO AO TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE CARRAGENINA. TERESINA – PI, 2017.

Volume da pata do animal 1 (ml)

Tempo (minutos)

1,1

0

1,3

30

1,5

60

Fonte: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Estudantes de Farmácia, 2017.2.

Volume da pata do animal 2 (ml)

Tempo (minutos)

0,8

0

1,3

30

1,4

60

Fonte: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Estudantes de Farmácia, 2017.2.

TABELA 2.0 – REGISTROS DO VOLUME DAS PATAS DE Rattus norvegicus EM RELAÇÃO AO TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE MELOXICAM, SEGUIDA DA APLICAÇÃO DE CARRAGENINA. TERESINA – PI, 2017.

Volume da pata do animal 3 (ml)

Tempo (minutos)

1,3

0

1,2

30

1,1

60

Fonte: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Estudantes de Farmácia, 2017.2.

Volume da pata do animal 4 (ml)

Tempo (minutos)

0,7

0

0,7

30

0,8

60

Fonte: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Estudantes de Farmácia, 2017.2.

DISCUSSÃO

A inflamação decorre da ação de mediadores químicos, a exemplo de prostanóides, leucotrienos, histamina, serotonina e bradicinina. Além de proporcionar a vasodilatação local e transitória característica do processo, esses autacóides possibilitam a contração das células endoteliais, principal mecanismo responsável pelo aumento da permeabilidade vascular. Logo, ocorre a saída de exsudato do interior dos vasos sanguíneos, culminando na formação de edema. (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2012; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013)

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