Relatório Química Orgânica: Determinação da temperatura de fusão
Por: Rianna Mayã • 27/3/2024 • Trabalho acadêmico • 971 Palavras (4 Páginas) • 73 Visualizações
PONTO DE FUSÃO:
DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE FUSÃO DO ÁCIDO OXÁLICO
Disciplina: Química Orgânica
Técnico em Química
BELO HORIZONTE
2024
1. Materiais
- Vidrarias:
- Tubo de Thiele;
- Tubo Capilar.
- Substâncias:
- Óleo Mineral;
- Ácido Oxálico;
- Água (Corrente e Destilada - Lavagem).
- Materiais:
- Lamparina;
- Suporte Universal;
- 2 Mufas;
- 2 Garras;
- Termômetro;
- Graal;
- Pistilo;
- Espátula;
- Anel de borracha;
- Palito de Fósforo;
- Papel Toalha.
2. Procedimento
- Etapa 1:
Inicialmente, acendemos a lamparina com um palito de fósforo. Em seguida, giramos uma das extremidades do tubo capilar na chama por cerca de 45 segundos para selá-la. Com o tubo capilar selado em uma das extremidades, usamos a espátula para coletar aproximadamente 2g de ácido oxálico e colocamos no graal. Depois, trituramos o ácido no graal com um pistilo e usamos a extremidade aberta do tubo capilar para coletar a substância até que ela atingisse a marca de 4 milímetros na vidraria.
- Etapa 2:
Montamos uma estrutura com um suporte universal, duas muças e duas garras, como a mostrada abaixo. Uma garra foi posicionada na parte superior do suporte e a outra na parte inferior, ambas fixadas ao suporte universal pelas muças. No grampo inferior, inserimos o tubo de Theile, que deveria estar preenchido com óleo mineral um pouco acima da marca da abertura superior. Simultaneamente, na garra superior, prendemos o termômetro com papel toalha. O tubo capilar também foi preso ao termômetro com um anel de borracha, de modo que a extremidade selada ficasse no mesmo nível do bulbo do termômetro. Na configuração final, o bulbo do termômetro e o tubo capilar contendo o ácido oxálico estavam submersos no óleo mineral, com a vidraria e o bulbo próximos à abertura superior do tubo de Theile.
[pic 1]
Fig. 1: Estrutura utilizada.
Obs.: No nosso caso, usamos uma lamparina ao invés do Bico de Bunsen.
- Etapa 3:
Por último, reacendemos a lamparina e a posicionamos de forma que a chama tocasse o duto lateral inferior do tubo de Theile. O óleo nesta área aquecerá e se moverá pelo tubo para manter a temperatura do óleo mineral uniforme. À medida que a temperatura do sistema aumentava, observamos e registramos duas mudanças principais: o início e o fim da fusão da substância e a temperatura em que isso ocorreu. Após a completa fusão do ácido, procedemos à limpeza do pistilo e do graal, primeiramente com água corrente e, em seguida, com água destilada. Finalmente, organizamos a bancada de trabalho.
3. Resultados
O processo descrito anteriormente foi realizado pelos restantes dos grupos, os quais utilizaram as seguintes substâncias: Naftaleno (C10H8), Ácido benzóico (C6H5COOH), Ácido salicílico (C7H6O3) e Ácido oxálico (C2H2O4).
Após a verificação dos pontos de fusão foi feita a média de cada temperatura de fusão referente às substâncias já citadas, tendo como resultado os dados descritos na tabela abaixo.
[pic 2]
Tabela 1: Temperaturas de fusão das substâncias testadas e suas massas molares.
4. Discussão
Tabela 2: Características das substâncias analisadas, por ordem crescente de seus pontos de fusão.[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]
Substância | Estrutura | Polaridade | Interação intermolecular predominante | Massa Molar (g*mol-1) | Ponto de Fusão (°C) |
Naftaleno (C10H8) | apolar | dipolo instantâneo - dipolo induzido. | 128,1705 | 80,5 | |
Ácido oxálico (C2H2O4) | apolar | dipolo instantâneo - dipolo induzido. | 90,0349 | 102 | |
Ácido benzóico (C6H5COOH) | polar | ligação de hidrogênio | 122,1213 | 122 | |
Ácido salicílico (C7H6O3) | polar | ligação de hidrogênio | 138,121 | 160 |
Ao analisarmos as características exemplificadas na tabela acima, teorizamos que, principalmente, o tipo de interação intermolecular e de estrutura que uma substância possui interfere, diretamente, na determinação de seu ponto de fusão.
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