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Relatório de Química Analítica Quantitativa Volumetria de Neutralização

Por:   •  18/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.234 Palavras (13 Páginas)  •  84 Visualizações

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[pic 1]

Relatório de Química Analítica Quantitativa

Volumetria de Neutralização

Orientação:

Professor: Felisberto G. S. Junior

GRUPO NO. 06

Gabriel Valdo

Isabela Silveira

Regina Gomes

2º módulo - técnico em química

Piracicaba/sp

 23/03/2023


SUMÁRIO

Introdução        3

1.        Preparação e padronização das soluções de hidróxido de sódio e ácido clorídrico        6

1.1.        Materiais        6

1.2.        Reagentes        6

1.3.        Procedimento Experimental        6

1.4.        Resultados e Análise        8

1.5.        Conclusão        9

2.        DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO NO VINAGRE        10

2.1.        Materiais        10

2.2.        Reagentes        10

2.3.        Procedimento Experimental        10

2.4.        Resultados e Análise        10

2.5.        Conclusão        11

3.        DETERMINAÇÃO DO TEOR DE HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIA NO LEITE DE MAGNÉSIA        12

3.1.        Materiais        12

3.2.        Reagentes        12

3.3.        Procedimento Experimental        12

3.4.        Resultados e Análise        12

3.5.        Conclusão        13

4.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        14

        

INTRODUÇÃO          -          VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

As titulações de neutralização são largamente empregadas para determinar as quantidades de ácidos e bases. Além disso, podem ser utilizadas para monitorar o progresso das reações que produzem ou consomem íons hidrogênio.

A volumetria de neutralização ou volumetria ácido-base é um método de análise baseado na reação entre os íons

 H3O+ e OH-.

H3O+ + OH- [pic 2] 2H2O

À primeira vista pode-se pensar que a reação entre quantidades equivalentes de um ácido e de uma base resultaria sempre em uma solução neutra. Entretanto isto não é verdade, por causa dos fenômenos de hidrolise que acompanham as reações entre ácidos fortes e bases  fracas ou ácidos fracos e bases fortes.

Além disso, a detecção do ponto final na volumetria ácido-base pode se tornar difícil devido a efeitos tamponantes gerados no meio reagente, que podem prejudicar a ação dos indicadores.

Estas  características dos sistemas ácido-base devem ser bem conhecidas e estar sob controle durante a realização de uma análise por neutralização.

As soluções padrões de ácidos e bases fortes são utilizadas extensivamente na determinação de analitos por si mesmo ácidos ou bases ou que podem ser convertidos nessas espécies por tratamento químico.

Como todas as outras, as titulações de neutralização dependem da reação química entre o analito e um reagente padrão. O ponto de equivalência química é localizado por um indicador químico ou um método instrumental.

Indicadores Ácido/Base

Muitas substâncias, que ocorrem naturalmente ou são sintéticas, exibem cores que dependem do pH da solução na qual estão dissolvidas. Algumas dessas substâncias, que têm sido utilizadas por séculos para indicar a acidez ou alcalinidade da água, ainda são empregadas em titulações ácido/base.

Um indicador ácido/base é um ácido ou base orgânicos  fracos cuja forma não dissociada difere da cor de sua base ou ácido conjugados. Por exemplo, o comportamento de um indicador do tipo ácido, HIn, é descrito pelo equilíbrio

[pic 3]

 Nesse caso, as alterações estruturais internas acompanham a dissociação e causam a mudança de cor. O equilíbrio para um indicador do tipo básico, In, é:

[pic 4]

Veja por exemplo o que acontece com a molécula da Fenolftaleína em pH ácido e básico:

[pic 5]

Preparação e padronização das soluções de hidróxido de sódio e ácido clorídrico

Preparo de solução é algo básico quando se faz química. Praticamente a maioria das reações se dá em meio aquoso e por isto esta é uma prática inevitável.

 Em definição, uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais substâncias moleculares ou iônicas, onde se tem um solvente e um soluto que será dissolvido. O soluto sempre está em uma determinada concentração, que é a relação entre o volume de solvente e a massa, ou volume, de soluto.

Mas essa relação, quando se faz as contas, pode parecer correta, mas como a vida não é perfeita, isso nunca acontece, pois os reagentes nunca estão puros, e com isso é necessária a padronização da solução, ou seja, determinar a concentração real dela. Para tal feito utiliza-se um padrão primário.

O padrão primário deve ser uma substância:

  • de fácil obtenção no mercado a preço razoável;
  • fácil de purificar, secar (110ºC a 120ºC) e não conter água na composição (de hidratação, de cristalização);
  • inalterável ao ar, o que implica em uma substância não higroscópica, não-oxidável, estável ante o CO2 atmosférico;
  • deve ser o mais solúvel possível em condições ambiente; um dos grandes empecilhos ao uso de aquecimento são as vidrarias volumétricas;
  • A reação entre o padrão e a substância em teste deve ser a mais rápida possível, ocorrer à temperatura ambiente e ter estequiometria definida;

Todas essas características, aliadas a uma concentração conhecida, faz com que um padrão primário seja perfeito para esse trabalho, pois se sabe exatamente a quantidade de solução necessária para reagir com ele. Portanto, tornando possível saber qual é a concentração real da solução.

Neste caso as soluções a serem padronizadas são de hidróxido de sódio e ácido clorídrico, ambas as substâncias que podem alterar sua concentração facilmente devido as suas peculiaridades, como ser volátil e higroscópica, então é vital padronizá-las.

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