Relatório de Química Geral Experimental: Viscosidade
Por: lordstark96 • 19/8/2017 • Relatório de pesquisa • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 377 Visualizações
Anderson Rocha[pic 3]
Propriedades Físico-químicas
Viscosidade
Relatório de Química Geral Experimental apresentado ao IFPR – Instituto federal do Paraná - como requisito parcial para obtenção de conceito bimestral
Profª. Me. Gleice Rocha dos Santos Almeida
PARANAVAÍ
2017
1 Introdução
A solubilidade é uma propriedade físico química de grande importância, é através dela que se pode definir se a mistura de duas ou mais substancias irá ser miscível ou não.
LISBOA (2010), diz que, o soluto é a substancia que irá se dissolver, enquanto que o solvente é a substancia que se encarregará da dissolução desse soluto. O nome dado a essa interação é chamada solubilização.
Segundo UCKO (1992), solubilidade é a massa de um soluto que pode ser dissolvida em uma certa quantidade de solvente a determinada temperatura.
Se tratando de solubilidade, podemos afirmar que “semelhante dissolve semelhante”, ou seja, substancias polares tendem a dissolver substancias polares, enquanto substancias apolares tendem a dissolver substancias apolares (REIS, 2012).
O presente relatório descreve praticas realizadas acerca do assunto acima citado, solubilidade, onde foram analisadas a solubilidade de diferentes substancias e verificadas suas respectivas polaridades.
2 OBJETIVO
Avaliar a solubilidade de algumas substancias e relaciona-las quanto a sua polaridade.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E MATERIAIS
- 11 tubos de ensaio
- Espátula
- Pipeta de 2 ml
- Conta gotas
- Béquer de 50 ml
- Almofariz
3.2 REAGENTES
- Etanol
- Butanol
- Óleo vegetal
- Cloreto de sódio
- Solução de iodo 0,005%
- Carbonato de cálcio
- Ácido clorídrico 0,1 M
- Ácido acetilsalicílico
- Hidróxido de sódio 2 M
- Tetracloreto de carbono
3.3 METODOLOGIA
3.3.1 Parte I
Primeiramente foram separados seis tubos de ensaio para serem utilizados na parte I, os quais identificou-se como: tubo A, tubo B, tubo C, tubo D, tubo E e tubo F.
No tubo A foram adicionados 2 ml de água destilada e 1 ml de etanol, e observou-se a solubilidade.
No tubo B adicionou-se 2 ml de água destilada e 2 ml de butanol (reagente se encontrava na capela). Observou-se então a solubilidade dos compostos.
No tubo C foram adicionados 2 ml de etanol e 1 ml de butanol, observou-se a solubilidade da mistura.
No tubo D adicionou-se 2 ml de água destilada, 2 ml de etanol, 2 ml de butanol e por fim, 2 gotas de óleo vegetal. Após isso, agitou-se intensamente o tubo de ensaio e foram observadas as fases da mistura.
No tubo E foram adicionadas as mesmas quantidades de água destilada, etanol e butanol do tubo C, porém, o óleo vegetal foi substituído por uma pequena quantidade (aproximadamente a ponta de uma espátula) de cloreto de sódio. A mistura foi agitada e os resultados foram observados.
No tudo F repetiu-se as quantidades de água destilada, etanol e butanol do tubo C, porém, ao invés de óleo vegetal, adicionou-se cinco gotas de solução de iodo 0,05%. Observou-se então as fases da mistura.
3.3.2 Parte II
Na segunda parte do procedimento foram utilizados mais dois tubos de ensaio, identificados como G e H.
No tubo G adicionou-se a ponta de uma espátula de carbonato de cálcio, em seguida, adicionou-se 4 ml de água destilada. O tudo foi agitado e deixado em repouso para decantação do precipitado.
Após aproximadamente 20 minutos, o sobrenadante foi retirado do tubo G com o auxílio de um conta gotas e transferido para o tubo H. Após isso foram adicionadas algumas gotas de solução de HCl 0,1 M em ambos os tubos. As mudanças observadas foram anotadas.
3.3.3 Parte III
Na terceira parte do processo, macerou-se um comprimido de ácido acetilsalicílico em um almofariz e pesou-se 3 amostras de 1 g cada, cada amostra foi então transferida para um tubo de ensaio, identificados como tubo I, J e K.
No tubo I, adicionou-se tetracloreto de carbono até a completa dissolução do ácido acetilsalicílico, o volume foi anotado.
No tubo H, adicionou-se etanol até a solubilização do ácido, anotou-se então o volume.
No tubo K, repetiu-se o procedimento do tubo H, substituindo porem o etanol por solução de hidróxido de sódio 2 mols/L.
4 Resultados
4.1 Parte I
Quando se misturou as substancias no tubo A, pode-se perceber uma rápida solubilização. Sabendo-se que a água é polar, deduziu-se que o composto etanol é também polar.
No tubo B houve a formação de duas fases, ou seja, os compostos água e butanol não se misturaram, a partir disso pode-se concluir que o butanol é um composto apolar.
Porém, no tubo C, os compostos etanol e butanol se misturaram, como o etanol já havia se solubilizado em água, pode-se concluir que o etanol possui características que possibilitam sua dissolução tanto em compostos polares quanto apolares.
No tubo D, antes de se adicionar as duas gotas de óleo vegetal, a mistura encontrava-se homogênea, devido a capacidade do etanol de dissolver tanto água quanto o butanol. Porém, após adicionar o óleo vegetal, este não se misturou com nenhum dos compostos, formando duas fases no tubo de ensaio. Isso se dá, pois, a característica da mistura água mais etanol mais butanol acabou tendo características polares, o que impediu o óleo (apolar) de se misturar.
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