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Relatório da Aula Prática Introdução ao Laboratório de Química

Por:   •  3/3/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.844 Palavras (8 Páginas)  •  507 Visualizações

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CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Relatório da Aula Prática 1

Introdução ao Laboratório de Química

Nome: Caio Cesar Claudio Martins

Matrícula: 13111070027

Pólo: Paracambi

Tutor: João Carlos

Introdução:

Nessa aula de introdução ao laboratório de Química demos ênfase em primeiro lugar a Segurança Individual e Coletiva que devemos ter dentro de um laboratório químico. Para a segurança individual é indispensável o uso de guarda-pó de algodão e óculos de segurança apropriados, alem do uso de luvas roupas largas e sapatos fechados. Em relação à segurança coletiva, devemos ter conhecimento sobre os equipamentos, as rotas de evasão, uso adequado de extintores de incêndio e equipamentos de segurança, descarte correto de diferentes resíduos, incluindo vidraria quebrada e produtos químicos.

Após verificarmos a importância da segurança, demos uma volta no laboratório verificando quais eram os tubos de água e de gás, após isso observamos quais os materiais seriam utilizados por nós no laboratório, vimos onde estavam localizadas as vidrarias (Béchres, erlenmyers, kitassato, bastões de vidro, pipetas aferidas e graduadas, funis para filtração e funis para separação) e os materiais de uso comum como a balança, tela de amianto, tripé, e a pêra para pipeta.

Aprendemos um pouco sobre a função de algumas vidrarias e suas diferenças em suas utilizações como, por exemplo: A pipeta graduada, a qual serve para medir volume variável, enquanto a pipeta volumétrica indica um volume mais preciso.

Visto os materiais, aprendemos a realizar operações simples como o aquecimento do bico de Bunsen aprendendo de forma correta como se devia ligar e desligar o gás, e a diferença entre a chama amarela e a chama azul, e por fim fizemos a pesagem em balança eletrônica destacando a importância da diferença entre uma media precisa e uma medida exata.

Objetivo:

        Essa aula tem como primeiro objetivo realizar operações simples como o aquecimento do bico de Bunsen e pesagem em balança eletrônica. Seu segundo objetivo é avaliar resultados numéricos experimentais, representá-los sob a forma de gráfico, compreendendo a importância de diferentes tipos de erro. E por fim, utilizar literatura especializada como fonte de informação.

Materiais:

Na prática do Bico de Bunsen os materiais utilizados foram: tubo de ensaio com água, e um bécher com água sobre uma tela de amianto com a utilização de um tripé.

Na prática de pesagem foram utilizados moedas de 10 centavos e a balança sensível ao décimo de miligrama.

Procedimentos:

        Na prática do Bico de Busen seguimos as orientações do tutor quanto ao uso correto do bico de Bunsen: como prepará-lo, como ligá-lo e como controlar a chama.

A chama apresenta regiões com temperaturas distintas e a regulagem correta da mistura ar/combustível permite estabelecer diferentes condições de trabalho para cada caso. A chama azul possui a temperatura mais elevada que a chama amarela, portanto ela é melhor de ser trabalhado, pois irá fazer a água evaporar mais rapidamente.

Com o bico devidamente regulado ensaiamos o aquecimento de água até a fervura em um tubo de ensaio e o aquecimento de água em um bécher sobre uma tela de amianto.

Na prática de Pesagem utilizamos uma balança sensível ao décimo de miligrama. As balanças disponíveis em nosso laboratório propiciam dois algarismos significativos, sensíveis à 10mg, o que é razoável para o preparo de reagentes simples de laboratório e para a pesagem de reagentes para a realização de algumas sínteses.

Praticamos a pesagem de um conjunto com 10 moedas de 10 centavos.

Anotamos o resultado e calculamos o peso médio das moedas e seu respectivo desvio-padrão e comparamos sua massa com a nova família do real (acabamento em bronze).

E por fim vimos das práticas vimos a utilização da pêra na manipulação de pipetas aferidas e graduadas.

Resultados e Discussões:

Na prática do Bico de Busen aprendemos que a chama azul apresenta maior temperatura o que facilita a evaporação da substância a qual será aquecida. Um fato importante nessa aula foi o cuidado que se deve ter quando aquecemos uma substancia no tubo de saio, o qual deve ser aquecido de forma inclinada segurado por uma pinça de madeira e sempre virada para a parede com o objetivo de não deixar que a substancia a qual está sendo aquecida seja projetada em nosso corpo e sim parede.

Na prática de Pesagem tivemos resultados mais concretos com as medidas das moedas e o cálculo de seu respectivo desvio padrão.

Colocarei a seguir as medidas das massas de cada moeda sendo m1 = massa da Moeda 1, m2 = massa da Moeda 2 e assim sucessivamente até a décima moeda.

m1 = 4,744g        m6 = 4,775g

m2 = 4,822g        m7 = 4,770g

m3 = 4,795g        m8 = 4,770g

m4 = 4,839g        m9 = 4,797g

m5 = 4,808g        m10= 4,811g

Agora irei calcula a Massa Média de cada Moeda Fazendo o somatório das massas dividido pelo número total te moedas tendo:

Massa Média = (m1 + m2 + m3 + m4 + m5 + m6 + m7 + m8 + m9 + m10)/10

Massa Média = 47,931/10 = 4,7931g

Calculado a Massa Média iremos Calcular o Desvio Padrão s de cada moeda representado pela seguinte fórmula:

[pic 1]

Onde xi = massa das moedas no caso será x1 = massa da moeda 1, x2 = massa da moeda 2 e assim sucessivamente, e x com a barra em cima é a massa média da moeda e n = 10 = número de amostra do experimento no caso 10 pois são 10 moedas no total. Fazendo os cálculos com a calculadora científica temos que a medida do desvio padrão s será:

s = 0,028497368 que aproximadamente seria 0,028g

Analisando cada moeda agora vemos

m1 = 4,744g +/- 0,028g       m6 = 4,775g +/- 0,028

m2 = 4,822g +/- 0,028g       m7 = 4,770g +/- 0,028

m3 = 4,795g +/- 0,028g       m8 = 4,770g +/- 0,028

m4 = 4,839g +/- 0,028g       m9 = 4,797g +/- 0,028

m5 = 4,808g +/- 0,028g       m10= 4,811g +/- 0,028

Observamos que elas possuem acabamento de bronze já que estão no intervalo entre 4,80 +/- 21g Logo as medidas realizadas são  exatas e precisas.

O que difere na massa de uma moeda para outra pode ser explicado pelo fato de possuírem impurezas diferentes contidas em cada uma, além disso uma moeda pode ter sido mais oxidada que a outra.

...

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