Relatório de Química Reações Químicas

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

INSTITUTO DE QUÍMICA

RELATÓRIO 2 – PRÁTICA DE REAÇÕES QUÍMICAS

RELATÓRIO PARTE DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

Curso: Ciências Biológicas - Bacharelado

Susan Roghanian, turma P3

Campo Grande – MS

2022

Introdução

        Uma reação química é a transformação da matéria onde ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em   um ou mais produtos. São processos que transformam uma ou mais substâncias, chamadas de reagentes, em outras substâncias, chamadas de produtos. Resumidamente, pode-se afirmar que uma reação química é uma transformação da matéria em que pelo menos uma ligação química é criada ou desfeita.

Na maioria das reações químicas ocorrem variações de energia, que se manifestam na forma de calor, essa variação está relacionada à termoquímica que faz o estudo quantitativo das variações térmicas que ocorre nas reações químicas. Essas reações são classificadas em dois tipos: Reações exotérmicas, onde há uma liberação de calor; e reações endotérmicas quando há absorção de calor.

        Por conseguinte, as equações químicas são representações gráficas das reações químicas que ocorrem entre os diversos elementos presentes na Tabela Periódica. Elas são formadas por átomos, moléculas, e se apresentarem íons são chamadas de equações iônicas. Na equação química, os elementos que estão à esquerda da seta são denominados reagentes, os quais participam das reações químicas, enquanto aqueles que estão à direita são chamados de produtos, ou seja, as substâncias que são formadas a partir dessa reação. Uma seta colocada entre membros da equação indica se a reação é reversível (→) e duas setas opostas indica que a reação é irreversível (↔).

        As classificações das equações químicas são determinadas pelo tipo de reação química que ocorre, classificadas de quatro maneiras:

• Reações de combinação (A+B → AB): reação entre duas substâncias gerando uma nova e mais complexa, por exemplo: C + O2 → CO2.
• Reações de decomposição (AB → A+B): ao contrário da reação de adição, essa reação ocorre de modo que uma substância composta se divide em duas ou mais substâncias simples, por exemplo: 2HGO → 2HG + O2.
• Reações de substituição ou de simples troca (AB+C → AC+B ou AB+C → CB+A): corresponde a reação entre uma substância simples e outra composta, resultando na variação da substância composta em simples, por exemplo: Fe + 2HCL → H2 + FeCl2.
• Reações de dupla substituição ou de dupla-troca (AB+CD → AD+CB): reação entre duas substâncias compostas que trocam entre si os elementos químicos, resultando em duas novas substâncias compostas, por exemplo: NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3.

Em algumas reações químicas é possível observar evidências que a reação ocorreu. As mais comuns são as mudanças de cor, liberação de gás através de bolhas, exalação de cheiro, liberação de luz, liberação de calor, alteração da textura do material, precipitação de sólidos e explosões. Todas essas evidências são decorrentes da produção de novos elementos – explosivos, gases, cores, cheiros etc. – através do rearranjo das ligações químicas dos reagentes. Os objetivos dessa prática em laboratório experimental de química são demonstrar os diferentes tipos de reações químicas, analisar as evidências da ocorrência das reações, reconhecer os produtos formados e escrever as reações químicas observadas.

 

Parte Experimental (ou Materiais e Métodos)

        No laboratório de Química Básica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul utilizou-se de alguns instrumentos – béquer, tudo de ensaio, garra de madeira, pinça metálica, pipeta graduada, espátula, pisseta com água destilada, fósforo e Bico de Bunsen – para a realização de diferentes reações químicas para observar as evidências das reações e analisar os produtos formados. Segue detalhadamente os procedimentos realizados em laboratório com as conseguintes soluções e sólidos utilizados:

1. Colocou-se em um tubo de ensaio um fio de cobre bem fino e cobriu-o com solução de nitrato de prata.

2. Colocou-se em um tubo de ensaio 5 gotas de solução de nitrato de prata + ácido clorídrico 0,1M gota a gota.

3. Colocou-se em um tubo de ensaio 5 gotas da solução de sulfato de cobre + solução de hidróxido de sódio 0,1M gota a gota.

4. Colocou-se em um tubo de ensaio 5 gotas de solução de nitrato de chumbo + 5 gotas de solução de sulfato de sódio.

5. Colocou-se em um tubo de ensaio 5 gotas de solução de nitrato de chumbo + 5 gotas de solução de iodeto de potássio e posteriormente foi aquecido.

6. Colocou-se em um tubo de ensaio 5 gotas de solução de nitrato de chumbo + solução de ácido clorídrico 0,1M gota a gota.

7. Colocou-se em um tubo de ensaio 2mL de ácido clorídrico 4M + 2mL de hidróxido de sódio 4M.

8. Colocou-se em um tubo de ensaio um pouco de óxido de cálcio (cal viva) e adicionou-se água e o tubo foi agitado. Após a decantação, adicionou-se duas gotas de fenolftaleína sobre o sobrenadante.

9. Com o auxílio de uma pinça metálica, queimou-se um pedaço de magnésio metálico na chama do bico de Bunsen e colocou-se o resíduo formado no tubo de ensaio. Após, adicionou-se aproximadamente 2mL de água sobre o resíduo branco, agitou-se e foi colocado algumas gotas de fenolftaleína.

10. Colocou-se em um tubo de ensaio um pedaço de zinco metálico e adicionou-se ácido clorídrico 4M suficiente para cobrir o pedaço de zinco.

11. Colocou-se em um tubo de ensaio um pouco de bicarbonato de sódio sólido (ponta de espátula) e adicionou-se gotas de ácido clorídrico 4M.

12. Colocou-se em um tubo de ensaio aproximadamente 7 gotas de solução de iodato de potássio + 7 gotas de solução de iodeto de potássio e uma gota de ácido clorídrico 4M.

13. Colocou-se em um tubo de ensaio aproximadamente 5 gotas de permanganato de potássio e 3 gotas de solução de ácido sulfúrico diluído. Após, aqueceu-se a mistura suavemente e foi acrescentado uma ponta de espátula de oxalato de sódio sólido.