Síntese do Trioxalatocromato(III) de potássio triidratado
Por: Lorislaine • 5/7/2018 • Trabalho acadêmico • 813 Palavras (4 Páginas) • 341 Visualizações
Introdução
O oxalato (C2O4)2- tem a propriedade de formar sais insolúveis com diversos cátions que possuam carga (2+), e apresenta também uma certa facilidade em formar complexos. Geralmente aparece formando 2 ligações com o mesmo cátion, como por exemplo no K3[Cr(C2O4)3].
O ânion oxalato, além de apresentar-se na forma bidentada, pode também se apresentar como ligante unidentado e possui ainda a possibilidade de atuar como ponte de ligação.
No caso do trioxalatocromato (III) de potássio, o Cr3+ possui uma configuração d3 e por estar ligado ao oxalato, que é um ligante de campo fraco, resulta numa configuração de spin baixo.
Vários íons metálicos trivalentes formam complexos com o ligante bidentado oxalato. Esses complexos são similares em várias propriedades, são bastante solúveis em água e apresentam formas cristalinas similares. Em 1912, Werner conseguiu isolar o isômero óptico do complexo trioxalatocromato (III) de potássio. Desde então, tem sido feitas várias tentativas para se obter isômeros ópticos de outros sais complexos similares e na maioria das vezes, tem-se obtido sucesso.
As propriedades térmicas de complexos de oxalato vêm sendo extensivamente estudadas. Tem-se descoberto que a natureza do íon metálico central influência não apenas na desidratação, mas também na decomposição dos complexos anidros. Além do mais, a estabilidade dos complexos anidros depende também do cátion central: a estabilidade térmica diminui assim que a afinidade eletrônica do íon metálico central aumenta.
Complexos metálicos com o ligante oxalato têm chamado bastante atenção devido aos vários tipos de grupos moleculares que apresentam magnetização espontânea.
Tabelas
TABELA 1 – Seguindo dados do modelo fornecido pelo professor
Composto | Massa Molar | Quantidade de Reagente | Quantidade Máxima de Produtos | Quantidade de Reagente Excedente | |||
g/mol | g | mmol | g | mmol | mmol | % | |
K2C2O4.H2O | 184 | 23 | 125 | XXX | XXX | 0,43 | 0,344 |
H2C2O4.2H2O | 126 | 55 | 436 | XXX | XXX | 0 | 0 |
K2Cr2O7 | 294 | 19 | 64 | XXX | XXX | 1,72 | 2,688 |
K3[Cr(C2O4)3] | 487 | XXX | XXX | 60,81 | 124 | XXX | XXX |
TABELA 2 – Massa de produtos desejada: de 2,0g de K3[Cr(C2O4)3]
Composto | Massa Molar | Quantidade de Reagente | Quantidade Máxima de Produtos | Quantidade de Reagente Excedente | |||
g/mol | g | mmol | g | mmol | g | mmol | |
K2C2O4.H2O | 184 | 0,84 | 4,56 | XXX | XXX | 0,08 | 0,43 |
H2C2O4.2H2O | 126 | 1,81 | 14,37 | XXX | XXX | 0 | 0 |
K2Cr2O7 | 294 | 0,66 | 2,24 | XXX | XXX | 0,06 | 0,20 |
K3[Cr(C2O4)3] | 487 | XXX | XXX | 2,00 | 4,11 | XXX | XXX |
Observações: Como se deseja produzir 2,0g, mas o rendimento da reação é de 80%, não adianta usar os valores da quantidade de reagente para 2,0g, porque 10% do produto final vão ser perdidos, logo no final terá um valor de menor que 2,0g. Portanto, os cálculos são feitos com o excesso de reagentes, porque assim, mesmo que haja a perda 10% continuará produzindo 2,0g do produto desejado (os cálculos estão detalhados no anexo). Tambem calculamos o rendimento para obter 100% de rendimento. No caso obteriamos 2,5 gramas de produtos.
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