Trabalho do curso técnico em química sobre relatório da calibração de pipetas
Por: alineap1 • 29/12/2016 • Relatório de pesquisa • 1.252 Palavras (6 Páginas) • 1.183 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO TÉCNICO EM QUÍMCA
RELATÓRIO DE METROLOGIA
Prática 1 – CALIBRAÇÃO DE PIPETAS
Grupo: Aline Almeida Pinto, Júlia Gonçalves e Lívia Alves Villaseca
Cabo Frio – RJ
Junho de 2015
1. INTRODUÇÃO
Calibração é o nome dado ao conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento (calibrador) ou sistema de medição e os valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, ou os correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. [1]
Em laboratório de Química Analítica é comum a busca pela exatidão e precisão das medidas com o mínimo de erros experimentais possíveis, a fim de obter melhores resultados qualitativos e quantitativos. Nesse aspecto, a calibração de equipamentos volumétricos se torna uma etapa imprescindível na medição da quantidade real de volume que está contido ou é transferido por um instrumento. [2]
Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de calibração é 20°C. Logo, qualquer leitura realizada fora dessa temperatura acarreta erro (utilizando-se de tabelas para correção).[3]
Devido à existência desses erros, a determinação da vidraria a ser utilizada é essencial para a garantia de medições de volumes mais exatos. [4]
Um equipamento volumétrico calibrado em laboratório minimiza os erros, trazendo resultados mais precisos. A utilização de água destilada na prática a seguir é de essencial importância para se obter o volume aparente do instrumento.
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3. OBJETIVOS
Determinar que a calibração da pipeta tivesse como objetivo principal mostrar como são realizados seus procedimentos. Levando em conta a temperatura como variável a ser controlada, pois pode influenciar no volume da pipeta, ou seja, dilatando-se ou contraindo-se com as variações de temperatura.
4. MATERIAIS E REAGENTES
- erlenmeyer de 100 mL
- bequer de 1 L
- termômetro
- água destilada
- balança analítica
- pipetas volumétricas de 5, 10 mL
- pipetas graduadas de 1, 2, 5, 10 mL
- papel toalha
5. PARTE EXPERIMENTAL
Primeiramente, o grupo foi divido em quatro para a seguinte prática. Cada subgrupo efetuou o seguinte procedimento: um erlenmeyer de 100 mL foi pesado. Retirando-o da balança, pipetou-se água destilada com uma das pipetas colocadas sobre a bancada. Dois grupos usaram a pipeta volumétrica de 5 e 10 mL. Um grupo usou a pipeta graduada de 1 e 2 mL. E o outro grupo usou a pipeta graduada de 5 e 10 mL. Após ser pipetado, o erlenmeyer foi novamente pesado. Por diferença de pesagem teve-e a massa de água escoada pela pipeta. Repetiram-se esses procedimentos por mais 5 vezes.
Durante o acerto do tempo de escoamento, deixou-se junto a balança um béquer de 1L contendo água destilada com um termômetro mergulhado, para que a água entrasse em equilíbrio térmico. Com os valores obtidos foram feitos cálculos para a determinação da massa aparente e real da água e da margem de erro das pipetas.
Obs.: Utilizou-se papel toalha para o manuseamento do erlenmeyer, a fim de evitar alteração na medida da massa.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Primeiramente foi aferida a temperatura da água obtendo-se o valor de 23°C, tendo que a essa temperatura a densidade da água é de 0.997538g/mL, por orientação do professor, essa temperatura foi utilizada em todos os processos.
[pic 1]
- Aferição da pipeta volumétrica de 5 mL: O béquer utilizado no procedimento foi pesado inicialmente sem água, chegando-se ao valor de 66,68 g. Logo após, foram medidas as massa das cinco alíquotas com 5 mL de água provenientes da pipeta volumétrica com resultados de: m1 = 4,86 g/ m2 = 4,91 g/ m3 = 4,93 g/ m4 = 4,89 g/ m5 = 4,97 g.
média das massas (mdm) = 4,90 g
Ou seja, a massa de 5 mL de água provenientes da pipeta volumétrica que foi aferida é de 71,58 g. Tendo em vista que a densidade da água a 23º C é de 0.997538 g/mL, tem-se a seguinte relação: d = m/v → 0.997538 = 4,90/v → v = 4,90 g/0.997538 → v = 4,912093574 mL. Ou seja, o volume real da pipeta volumétrica de 5 mL é de 4,91 mL.
- Aferição da pipeta volumétrica de 10 mL: 66,68 g
m1 = 9,84 g/ m2 = 9,79 g/ m3 = 9,82 g/ m4 = 9,93 g/ m5 = 9,92 g
mdm = 9,86 g
10 mL aferido = 76,54 g
0.997538 = 9,86/v → v = 9,88 mL (volume real)
- Aferição da pipeta graduada de 1 mL: 66,23 g
m1 = 0,94 g/ m2 = 0,92 g/ m3 = 0,90 g/ m4 = 0,94 g/ m5 = 0,96 g
mdm = 0,93 g
1 mL aferido = 67,23 g
vr = 0,93 mL
- Aferição da pipeta graduada de 2 mL: 66,23 g
m1 = 1,94 g/ m2 = 1,92 g/ m3 = 1,90 g/ m4 = 1,92 g/ m5 = 1,93 g
mdm = 1,92 g
2 mL aferido = 68,15 g
vr = 1,92 mL
- Aferição da pipeta graduada de 5 mL: 66,5 g
m1 = 4,82 g/ m2 = 4,80 g/ m3 = 4,87 g/ m4 = 4,84 g/ m5 = 4,82 g
mdm = 4,83 g
5 mL aferido = 71,33 g
vr = 4,84 mL
- Aferição da pipeta graduada de 10 mL: 66,5 g
m1 = 9,77 g/ m2 = 9,26 g/ m3 = 9,74 g/ m4 = 9,72 g/ m5 = 9,93 g
mdm = 9, 68 g
10 mL aferido = 76,18 g
vr = 9,70 mL
Tabela de volume das alíquotas das pipetas volumétricas.
Volume das Pipetas (mL) | Volume da 1ª alíquota (mL) | Volume da 2ª alíquota (mL) | Volume da 3ª alíquota (mL) | Volume da 4ª alíquota (mL) | Volume da 5ª alíquota (mL) | Média dos Volumes (mL) |
5,0 | 4,87 mL | 4,92 mL | 4,94 mL | 4,90 mL | 4,98 mL | 4,92 mL |
10,0 | 9,86 mL | 9,81 mL | 9,84 mL | 9,95 mL | 9,94 mL | 9,88 mL |
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