Tratamento de água

    Este Manual de operação tem como objetivo fornecer ao responsável pela operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) as informações básicas e os procedimentos seqüenciais para a partida, operação normal e parada de forma segura e correta.

    A Estação de Tratamento de Água - ETA, tem por objetivo o tratamento da água coletada no Rio Paraíba do Sul para o uso em todo o Complexo. Para alcançar esse objetivo é necessária a adição de produtos químicos para a neutralização (hidróxido de cálcio), floculação (sulfato de alumínio), germicida (hipoclorito de sódio) e seqüestrante de ferro e manganês.

    A água captada, através de até cinco bombas, é enviada a calha Parshall onde recebe todos os produtos químicos na dosagem adequada, seguindo então para as câmaras de floculação. Nestas câmaras que contém um subpressor (floculador) em cada uma, a água segue para os dois decantadores, providos de colméias de PVC para evitar o arraste dos flocos formados.

   Os subpressores comandam, através de bóias nas câmaras, a entrada de água do floculador para o decantador. O movimento pulsante provoca a formação de um colchão de flocos e a eliminação do excesso por intermédio do funil de descarga.

   Após passar pelos decantadores, a água segue até os quatro filtros de areia e carvão e destes até o reservatório de passagem. Deste reservatório a água já tratada é bombeada, através de até quatro bombas, para o reservatório de distribuição do Complexo. Deste, a água tratada é bombeada aos consumidores por intermédio de até cinco bombas de distribuição, sendo que uma delas é uma motobomba para a operação em caso de falta de energia.

   O reservatório de distribuição possui um controle de nível que, liga e desliga as bombas de recalque uma vez que estas operam normalmente em automático.

   O hipoclorito de sódio é dosado na calha Parshall (pré-cloração) e no fim do tratamento (pós-cloração) de forma continua com utilização de bombas dosadoras.

   O sulfato de alumínio e o hidróxido de cálcio também são preparados na ETA a partir de produtos sólidos para a dosagem na água do rio Paraíba.

    A limpeza dos filtros de areia é garantida por meio de duas bombas que fazem a retrolavagem com a água tratada do reservatório de passagem até os filtros.

TRATAMENTO

• Uma calha Parshall.
• Duas câmaras de floculação construídas em concreto.
• Dois decantadores construídos em concreto.
• Quatro filtros de areia construídos em concreto.
• Um reservatório de 400 m3 construído em concreto.
• Dois agitadores para os tanques de sulfato de alumínio, tipo hélice.
• Dois motores elétricos para acionamento dos agitadores, com potência de 3/4 HP.
• Três aspiradores do Subpressor (floculador), sendo um reserva.
• Três motores elétricos dos supressores, com potência de 5 HP.

• Dois dosadores por gravidade para sulfato de alumínio, com válvulas para regulagem de acordo com a necessidade.
• Dois agitadores para a melhor dissolução do sulfato de alumínio.
• Dois tanques para a dosagem de cal, composto de recipiente para dosagem.
• Dois agitadores horizontais acoplado com caixa redutora de velocidade WAR e instalados no tanque para a dosagem de cal.
• Dois motores elétricos para acionamento dos agitadores de dosagem de cal, com potência de 1,5 HP.
• Uma bomba dosadora para o seqüestrante de ferro manganês.

DISTRIBUIÇÃO

• Um reservatório de distribuição construído em concreto com capacidade de 1140m3.
• Um tanque de expansão.
• Quatro bombas centrífugas verticais de distribuição, com capacidade de 225 m3/h.
• Quatro motores elétricos para acionamento das bombas de distribuição, com potência de 75 HP.
• Uma bomba centrífuga Diesel, com capacidade de 250 m3/h.
• Um motor Diesel, equipado com painel local contendo os seguintes instrumentos:

• Chave comutadora de partida.
• Botoeira para parada.

• Um compressor alternativo para pressurização do tanque de expansão, com capacidade de 13 m3/h e pressão de trabalho de 9 kg/cm2.
• Um motor elétrico para acionamento do compressor para pressurização, com potência de 3 HP.