Técnicas de Laboratório – Pilha de Daniell
Por: Franco Marcel • 10/7/2017 • Relatório de pesquisa • 758 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
Aula Prática
Técnicas de Laboratório – Pilha de Daniell
Componentes:
Marcel Franco
Déia Lucia
Professor: Alexandre de Souza
Curso: Engenharia Civil
São Paulo – SP
Maio/2017
SUMÁRIO
- Sumário………………………………………………………………………………3
- Introdução……………………………………………………………………………4
- Objetivos……………………………………………………………………………..5
- Materiais e Reagentes Utilizados………………………………………………….6
- Procedimentos……………………………………………………………………….7
- Resultados e Discussão…………………………………………………………….8
- Conclusão…………………………………………………………………………….9
- Referências Bibliográficas…………………………………………………………10
INTRODUÇÃO
Pilhas, são reações químicas que produzem corrente elétrica.
O químico e meteorologista nascido em Londres John Frederic Daniell (1790 - 1845) inventou a “pilha de Daniell”, constituída de eletrodos de cobre e zinco interligados e respectivamente imersos em solução de Cu+2 e Zn+2.
OBJETIVOS
Neste experimento da Pilha de Daniell, podemos entender a eletroquímica como resultado da tendência das substâncias em receber ou doar elétrons, formando íons e culminando na criação de corrente e outros fenômenos elétricos. A tendência de perder ou doar elétrons das substâncias, visando o equilíbrio, gera um tema de estudo na química, conhecido como Eletroquímica. Reações de oxiredução tanto podem gerar corrente elétrica, como serem iniciadas por uma corrente elétrica
MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS
- Dois Copos de béquer 100 ml
- Tubo de vidro em formato de U
- Algodão
- Solução de Cloreto de Sódio (NaCl)
- Conjunto de fios ligados a garras de jacaré
- Multímetro
- Pipetas para medidas de soluções
- Lã de aço
- Sulfato Cúprico CuSO4
- Sulfato de zinco ZnSO4
- Lâminas de cobre
- Lâminas de Zinco
PROCEDIMENTO
- Efetuou-se remoção das impurezas nas superfícies das placas de Zinco e de Cobre por lixamento utilizando lã de aço.
- Retirou-se de seus recipientes de origem as soluções de ZnSO4 (sulfato de zinco) e CuSO4 (sulfato de cobre) por meio de pipeta, adicionando-se 50 ml de cada solução em cada um dos copos de béquer.
- Para o preparo da ponte salina foi retirado do recipiente próprio a solução de NaCl (cloreto de sódio) por meio de pipeta e adicionado ao tubo de vidro (U) até as suas extremidades e sem deixar vestígios de ar em seu interior (bolhas), tampando em seguida ambas com pedaços de algodão.
- A montagem da estrutura foi feita mergulhando cada ponta da ponte salina em cada um dos copos contendo as soluções, de modo que os copos se dispusessem mais distantes possíveis um do outro.
- Mergulhou-se a lâmina de zinco no copo contendo a solução de ZnSO4 (sulfato de zinco) e a lâmina de cobre no copo contendo a solução de CuSO4 (sulfato de cobre) de maneira que estas não tivessem contato com a ponte salina.
- Para fechar o circuito elétrico conectou-se a garra do fio vermelho à placa de Zinco e a garra do fio preto à placa de Cobre e a outra extremidade de ambos os fios foram conectadas ao multímetro.
[pic 2]
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O eletrodo de cobre metálico, que recebe elétrons, é chamado de cátodo ou terminal positivo, e a lâmina de zinco, que cede elétrons, é o ânodo ou terminal negativo. Notamos a mudança do potencial registado pelo multímetro, iniciado com 1,05 volts, assim como o surgimento, e aumento, gradativo de bolhas de ar na solução de Sulfato de Cobre (CuSO4) ao mesmo tempo em que a voltagem registrada no multímetro diminuía, atingindo seu valor mínimo registrado em 1,01 volts. O aumento de bolhas e a diminuição de potencial deve-se à oxidação da placa de Cobre em meio à solução de Sulfato de Cobre (CuSO4), bem como a uma diminuição de íons no sistema.
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