Título: Precipitação do Cromato de Chumbo II
Por: jubass • 23/3/2020 • Relatório de pesquisa • 812 Palavras (4 Páginas) • 644 Visualizações
Título: Precipitação do Cromato de Chumbo II | |
Objetivo: Estudar os métodos de precipitação e realizar a precipitação do cromato chumbo II pelo processo de gravimetria | |
Fundamentação teórica: | |
Parte A: Primeiramente, adicionamos 7,5 de solução de cromato de potássio 1% em um copo de béquer de 150 ml. Parte B: Logo em seguida, adicionamos 50 ml de água deionizada e homogeneizar e em seguida aquecemos até quase ferver. O aquecimento tem o objetivo de facilitar a filtração e diminuir a contaminação. Parte C: Adicionamos, lentamente pelas paredes e sob agitação constante para evitar um excesso de concentração em apenas um local do precipitante, o nitrato de chumbo II até a precipitação completa. Nesta etapa é feita a digestão que consiste no tempo que o precipitado, após sua formação, permanece em contato com sua água mãe. Tendo como objetivo a obtenção de um precipitado constituído de partículas grandes, o mais puro possível, e de fácil filtração. K2CrO4 + Pb(NO3 )2 → 2KNO3 + PbCrO4↓(amarelo) Parte D: Separamos o precipitado por filtração a pressão reduzida, usando cadinho de vidro com fundo poroso G3. Nesta etapa, como dito anteriormente, é feita a filtração que se baseia em separar o precipitado de sua solução mãe. Parte E: Após a filtração da solução, lavamos o precipitado, restante no béquer, 3 vezes com água bem quente. Esta etapa é denominada lavagem e tem como objetivo retirar parte da água mãe que fica reclusa no precipitado. A água quente, nesta prática, é o líquido de lavagem, e é aquecida para uma filtração mais rápida e eficiente. Parte F: Quando a filtração acabou, pegamos a última gota do filtrado e colocamos em um vidro de relógio a fim de testar o precipitado. Caso a formação de precipitado tivesse ocorrido, continuaríamos lavando o precipitado com água quente. Parte G: A última parte foi dessecar e resfriar. Onde utilizamos a estufa para dessecar a 100 ou 105. Depois foi levado para o dessecador para resfriar. Logo em seguida, o cadinho foi pesado (parte que não foi feita pelos alunos). | |
Questões e/ou reações, resultados e cálculos: | |
K2CrO4 + Pb(NO3)2 → 2KNO3 + PbCrO4↓Amarelo 2. Por que se adicionam gotas de sulfeto de sódio ao filtrado? Que reação ocorre? Quem é o precipitado? Pb(NO3)2 + N2S → 2NaNO3 + PbS↓Preto As gotas são adicionadas para testar se ocorre a formação do precipitado de sulfeto de chumbo II. Teste conhecido como: Teste da lavagem. 3. Por que se desseca o precipitado? A dessecação é a retirada da água retida pelo precipitado durante a lavagem. Logo dessecamos o precipitado para retirar a água que se encontra nele, podendo ser água adsorvida (presa à superfície), água ocluída (presa nas cavidades) e água sorvida (presente em cavidades nas partículas). Outro fator é para que o precipitado fique com uma forma química definida. 4. Qual o agente dessecante que está no dessecador em uso? O agente dessecante em uso é a sílica gel. 5. Qual é a finalidade do frasco de segurança na técnica? O frasco de segurança serve para evitar a perda do volume do filtrado (caso seja em uma quantidade maior que o volume do Kitasato) e não comprometer a bomba de vácuo. 6. Qual a diferença entre as seguintes operações: dessecação, calcinação e esfriamento? Dessecação é o processo de retirada da água retida durante a lavagem em estufas elétricas, calcinação é a queima das substâncias, é realizada em fornos elétricos ou bico de bunsen, e o atividade de esfriamento é necessária para permitir a pesagem na temperatura ambiente - que é um dos requisitos para a boa pesagem. 7. Como é escolhido e qual é a finalidade do líquido de lavagem em uma filtração? A natureza do líquido de lavagem depende da natureza do precipitado. Os principais fatores a serem considerados são os seguintes: a solubilidade do precipitado, a possibilidade de hidrólise do precipitado, e a peptização do precipitado, e tem como objetivo livrar o precipitado de substâncias por ele retidas mecanicamente. 8. Foi possível calcular a massa final obtida? Por quê? Sim, foi possível calcular a massa final obtida, pois o cadinho foi corretamente pesado, estando limpo, seco e resfriado antes da prática e, após a evaporação total da água do precipitado, foi realizado a pesagem novamente e assim, diminuindo a massa após a secagem da massa inicial obtivemos a massa final 9. Como deveríamos proceder para obter a massa final exata do precipitado? Subtraindo a massa final do cadinho com o precipitado seco pela massa do cadinho pesado antes da prática. | |
Conclusão: | |
A prática tinha como objetivo realizar a precipitação do cromato de chumbo Ⅱ utilizando o processo de gravimetria. Na teoria teríamos o rendimento de 0,124g de dicromato de chumbo II, porém, a análise realizada não foi quantitativa, visto que utilizamos produtos com teor inferior de pureza, além da ocorrência de perda de precipitado na sua lavagem e filtração, não alcançamos o valor teórico e sim o valor de | |
Referências: | |
GRAVIMETRIA. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/gravimetria. Acesso em: 5 ago. 2019.
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