A Ética Empresarial
Por: Larissa Tertuliano • 18/6/2019 • Trabalho acadêmico • 1.127 Palavras (5 Páginas) • 186 Visualizações
Valores são acordos sociais históricos, certo e errado depende de um determinado valor de um determinado momento , não são absolutos.
Olho por olho, dente por dente era um avanço moral
A concepção atual sobre preguiça é a visão captalista, que passa a ser um pecado capital porque eu não produzo para a sociedade
Na idade media era a acedia (estado de torpor e de ausencia de atenção e de cuidado interior e exterior, de alheamento em relação à pessoa em si mesma e em relação ao mundo que a rodeia). Pecado capital por falta, eu deixo de fazer coisas boas
Antes disso era melancolia, que era um pecado capital. Deus lhe deus a vida, você tem que ser alegre
Atualmente criamos o direito a preguiça. Criatividade inventiva do ócio, o valor está mudando
Acordos de cooexistencia
Aristóteles: ética mediana, sem falta e sem excesso
Moral: regras, ordens, regulamentos, o que é esperado socialmene
Ética: reflexão individual acerca da moralidade
Ética coletiva: somatória de todas as éticas individuais e é a base da moralidade
VIDEO
CASE: VOLKSWAGEM SABOTANDO OS TESTES DE EMISSÃO DE CARBONO
CASE: BTG
CASE: NADADOR RYAN LOCHTE
PERDA DE VALOR DE MERCADO
ETICA EMPRESARIAL SEM MORALISMO
- não há agrupamento humano que não obedeça a normas morais
- normas morais para uso interno e reservar outra para uso externo(dupla face de janus)
- existencia de dupla moral nao constitui evento excepcional
Ética é um discurso de legitimação.
Reprodução da organização: reitera o estatuto organizacional, reafirma os interesses dos detentores da propriedade, reposiciona seus membros diante do que repudta ser certo e errado. Constitui relação social, portanto não existe ética em geral
Descritiva, de cunho científico centrando sua atenção no conhecimento antropológico ou sociológico da diversidade cultural e resgatando as inumeras moralidades que a humanidade conheceu e conhece
Prescritiva, de cunho filosófico ou teológico, esforçando-se em convencionar uma moral universal, anistórica, cujos valores eternos deveriam inspirar os homens malgrado as contingencias de lugar e tempo
Exemplo: antes da reforma protestante todo excedente às necessidades básicas era considerado excesso pertencente a sociedade e deveria ser entregue a igreja, a sociedade não se baseava no lucro. Na sociedade medieval vigorava a etica religiosa graças ao monopólio ideológico mantido pela igreja católica. Lucro era imoral. A situação mudou com a ética calvinista que santificou o lucro e possibilitou a expansão da economia mercantil
A acumulação de riquezas e o lucro foi legitimada por uma ética particular
O JOGO DAS TENTAÇÕES
Avidez sagrada por ouro presente em todas as sociedades que conheceram o comercio monetário.
Se uma pessoa puder mentir, trapacear e roubar, e nunca ser pega, porque deveria ser honesta?
A análise empírica das relaçõe sociais nos mostram que atos heróicos, agentes sociais que não caem em tentações e santos são extraordinários, daí a admiração publica. Honestidade e pureza da alma não são moedas correntes.
- As pessoas não são interiças: totalmente boas ou totalmente ruins
- Não basta enunciar as normas, tem que instalar controles
Falácia da maçã podre
O universo empresarial está submetido a situações que não são dicotomias preto no branco, estão em áreas cinzentas e carentes de normatização.
Racionalizações: situação onde o agente sabe o que é certo a fazer, mas não o faz mediante justificações
Dilemas: situação onde o agente não sabe o que é certo fazer e constituem problemas de incerteza ética
OMISSÕES COMPETENTES
Interações morais dúbias combinam-se para produzir resultados benéficos. VOGEL 1991. Quão morais são esses resultados?
- Como equacionar interesses individuais e responsabilidade social
- Como perseguir a maximização do lucro para a empresa sem ferir os interesses das contrapartes que participam dos ambientes internos e externo das empresas?
- Como agir eticamente quando a generalização da mercadoria permeia todos os poros da sociedade e todas as atividades acabam sendo mercantilizadas?
- Se a ética é uma ótica ou se no mundo confrontam-se valores múltiplos e fins ultimos que, por sua própria pluralidade sustentam a irracionalidade ética do mundo, ser ético não equivaleria a se subordinar à hegemonia da moral específica dos poderosos de plantão?
- Se a qualificação do bem e do mal, do certo e do errado, tem caráter social e histórico, como nos ensinam todas as ciencias sociais
- Se existe pluralidade de morais, haja vista os diferentes códigos éticos das categorias ocupacionais
- Se as várias moralidades das sociedades humanas, temporalmente dinâminas, podem ser vinculadas a ideologias religiosas, políticas e econômicas, a partir de um exame científico
- Se os sistemas de referencia são muntiplos e fundados nos interesses contraditórios dos agentes oletivos
- Por que razão deveríamos evitar os escolhos do relativismo ético? Por que não assumir desde logo a diversidade das moralidades e a impossibilidade de hierarquizá-las( a não ser de forma etnocentrica)?
É possível abordas as questoes eticas com a objetividade de um cientista, resgatar a lógica dos discursos de justificação e descobrir o que cada curso de ação envolve e quais consequencias provaveis pode produzir, elucidando os agendes a respeito. As escolhas feitas por esses, no entanto, serão de exclusiva responsabilidade deles.
AO CIENTISTA NÃO CABE DIZER O QUE FAZER, MAS CLARIFICAR PORQUE E O QUE ESTÁ SENDO FEITO
Segundo o autor, no Brasil, ética se confunde com legalidade.
AS DECISÕES EMPRESARIAIS NÃO SÃO NEUTRAS, ELAS AFETAM AS CONTRAPARTES DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO POR UMA RAZÃO CRUCIAL: TODOS OS AGENTES COLETIVOS SÃO VULNERÁVEIS AOS PRODUTOS DA EMPRESA HENDERSON 1992 SEJAM ELES BENS MATERIAIS, DECISÕE S OU MENSAGENS.
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