A Ética Empresarial

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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Ações Empresariais - Proposta VBN

Julho/2019

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Elaborado por: Luiz Eduardo Campos Rodrigues

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: PROJ17_TAUBATÉ

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Tópicos desenvolvidos

1. Apresentação do Tema
2. Objetivo
3. Desenvolvimento
4. Recomendações e Considerações finais
5. Referências bibliográficas

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   Apresentação do Tema

As Empresas e as Organizações em geral cada dia mais estão globalizadas, com tecnologias cada vez mais modernas, visando resistir e eternizar-se no mercado atuante. Com isso, as organizações estão aprendendo o quão é imporante realizar uma gestão que valorize cada dia mais o ser humano, seu ambiente atuante e a comunidade ao redor para atingir sua missão estratégica de maneira sustentável.

De acordo com o texto de Ashley P.A., no livro Ética e Respnsabilidade Social nos negócios (2002), as organizações de hoje precisam estar alinhadas e comprometidas legal e economicamente, mas além disso, comprometidas com princípios éticos, sociais e morais.

 

Objetivo

Tem como objetivo este relatório apresentar ações empresariais através de um plano que a empresa VBN pode aplicar no seu cotidiano, afim de contribuir para a redução desses abusos exercidos contra o indivíduo e a coletividade, de modo atuante com as estratégias organizacionais.

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Desenvolvimento

VBN é uma empresa de telecomunicações, que após uma atualização em seu plano estratégico de negócios, entendeu que sua forma de relacionamento com seus clientes, funcionários, fornecedores e a sociedade ao seu redor, precisa ser reavaliada. Esta mudança tem como principal valor criar um ambiente melhor para os stakeholders, mais competitivo, com melhor produção, livre de desperdícios, sem deixar de lado a interação agradável e clara com a sociedade, por meio de ações estratégicas planejadas que irão promover o desenvolvimento humano e o respeito aos direitos de todos, coletivos e individuais.

Para que a empresa VBN consiga alcançar tais ações citadas, nossa proposta é:

• Trabalhar através de ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
• Discutir quais os obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
• Quais os efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a comunidade;
• E por fim, soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.

Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas íntegras

A ação mais eficaz que as organizações comumente utiliza é a adoção de um departamento específico de conformidade (Compliance).

Este departamento deve possuir uma política, cultura e pilares do compliance específicas e bem estruturadas, com objetivos estratégicos alinhados e claros. Um dos pilares deste departamento de compliance é estabelecer metodologias de fiscalização, definir normas anticorrupção, antissuborno e compliance público, utilizando da Lei nº 12.846/13 que dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

É responsável por controlar, auditar e monitorar a conformidade dos aspectos internos e externos da empresa, através de ferramentas como Risk assessment, análise e controle de riscos.

Deste modo, cabe a este departamento empenhar o papel de desenvolvimento de processos que contemplem a conduta íntegra e ética para com seus colaboradores.

É também responsável por criar e aplicar um programa de integridade, sempre com base as estratégias gerenciais da empresa, que necessita de engajamento da alta direção, um código de ética e conduta claro e de fácil acesso, monitorar frequentemente a situação atual da empresa, criar canais de comunicação abertos e sem retaliações e desenvolver indicadores de performance para medição.

Este programa deve prever as sanções previstas em Lei, como também as sanções internas de correções e ajustes.

Obstaculos gerados pela cultura organizacional

A idéia de um departamento único, traz também uma dificuldade cultural comumente enraizada nas organizações: A Comunicação.

Para estas ações, é necessário que todos os colaboradores, fornecedores, clientes e sociedade tenham conhecimento dos canais oficiais de comunicação. Através de ferramentas organizacionais, é necessário que haja uma matriz de comunicação, especificando claramente os métodos com que cada stakeholder será comunicado, os tempos de comunicação e a linguagem com que cada membro seja notificado.

Outro obstáculo também muito comum tem ligação ao tipo de estrutura organizacional. Estruturas verticalizadas, que contemplam inúmeros níveis hierárquicos, tendem a aumentar a burocracia dentro dos departamentos, tornando-se; uma barreira cultural; há um caminho muito longo a percorrer quando se há uma preocupação de Complince, que acaba desmotivando o indivíduo a reportar tal situação.

Para esta ação, é preciso que a empresa invista em processos que reduzem os ciclos, otimiza os processos e elimina os desperdícios. Através destas ferramentas como análise SWOT e mapeamento de processo, a empresa é capaz de mensurar quais as atividades precisam de mudança.

Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas

Toda empresa que tem um nome a zelar, não quer seu nome envolvido em escândalos ou ainda impossibilitada de participar de licitações ou leilões públicos.

Esta preocupação ética das empresas, visam sempre assegurar uma empresa sustentável e idônia.

Os principais efeitos ou impactos das ações empresariais antiéticas, está na contramão desta ideoliga que toda empresa busca estar. O primeiro impacto que tais ações implicam é na imagem negativa que a empresa constroe. Tal impressão negativa, em muitos casos, afeta economicamente a intenção dos investidores em alocar recursos nesta empresa, e traz prejuízos que, em alguns casos, tornam-se irreversíveis.