A ADMINISTRAÇÃO COM FOCO NO MEIO AMBIENTE

A ADMINISTRAÇÃO COM FOCO NO MEIO AMBIENTE

Com o crescimento da globalização, onde as fronteiras estão cada vez menores, e com as evoluções da tecnologia surgem uma série de consequências negativas para o meio ambiente que devem ser debatidos pela sociedade e considerados como prioridade nas decisões de administradores.

O termo globalização é recente, mas sua prática não. Desde a época das explorações dos países europeus sobre outros continentes já se verificava a influência econômica das nações mais ricas sobre as mais pobres.

As novas tecnologias trouxeram uma aceleração no comércio mundial, permitindo que um produto seja fabricado em um país distante e vendido para o mundo todo. Este produto pode ter sua matéria-prima originaria de um país qualquer e faz com que o produto final seja bem mais barato.

A globalização pode ter uma influência cultural também, visto que, junto com as exportações, as nações mais poderosas podem embutir nos seus produtos traços que são pertinentes aos costumes locais. Por exemplo, uma boneca barbie é vendida no mundo todo e tem feições europeias e é vendida na Ásia, América Latina e África como se fosse um padrão.

Essa facilidade que traz a globalização leva ao consumismo exagerado e, às vezes, desnecessário. Somos induzidos a pensar que precisamos de algo que na realidade não é importante.

Outro exemplo de quanto a tecnologia nos obriga a consumir sem pensar é a velocidade que um celular aparentemente em bom estado torna-se obsoleto. Em dois a três anos surgem novas aplicações que passam a não funcionar em celulares mais antigos. E todos esses celulares irão virar lixo tecnológico que é de difícil descarte e reciclagem.

A sustentabilidade é uma moda que veio para ficar. Tratar o meio ambiente de forma sustentável não é mais uma escolha, mas deve ser considerada como única alternativa a vida saudável.  O mínimo que podemos fazer é conservar os recursos que temos hoje para que os nossos filhos e netos possam usufruir destes no futuro.

Temos que enxergar que os recursos naturais são finitos e que não podem ser desperdiçados. A falta d’água vivida em São Paulo no último ano é um grande exemplo de como este recurso tão importante pode influenciar negativamente na economia do estado mais rico do país.

Preocupados com as emissões de gases foi criado em 1997 o Protocolo de Kyoto que definiu metas para a redução de emissões para os países desenvolvidos. Para os países em desenvolvimento, como o Brasil, foram estabelecidas regras para o crescimento limitado pela introdução de medidas apropriadas e contando com recursos e acesso a tecnologia dos países industrializados.

A primeira etapa do Protocolo ocorreu entre 2008 e 2012 e os países decidiram estendê-lo até 2020.

No Brasil, aconteceu a Rio Eco 92 que reuniu representantes de 108 países para decidir sobre a diminuição da degradação ambiental e garantir a existência de gerações futuras. Alguns dos temas abordados pelo evento foram: mudança no clima, qualidade do ar, transporte alternativo, ecoturismo, redução de desperdício e redução de chuva ácida. E o resultado foi a produção de alguns documentos oficiais como a Carta da terra, Convenções da Biodiversidade, Desertificação e mudanças climáticas.