A ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS (APO)

SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM

FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM

GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM

JANAÍNA MACIEL

LAÍSA TEIXEIRA

SHAYENE JESUS

WELISON PEREIRA

 

ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS

BRUSQUE

2018-2

 

SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM

FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM

GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM

JANAÍNA MACIEL

LAÍSA TEIXEIRA

SHAYENE JESUS

WELISON PEREIRA

ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS

Trabalho acadêmico, apresentado como requisito parcial na composição da Avaliação 01na disciplina Teoria Organizacional no Curso de Administração em ____________________ do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM.

Orientador: Roberto Urbano Cayser

BRUSQUE

2018-2

RESUMO

A administração por objetivos trata de um procedimento com a prática de planejar, organizar e controlar. É um processo do qual participam o chefe e sua equipe que promove a descentralização das decisões e as definições das prioridades em geral. Esse processo substitui o hierárquico, onde o chefe transmite os objetivos e depois avalia o desempenho da organização, o que gera comunhão entre funcionários e seus superiores, no qual atingem seus objetivos.

Palavra-chave:  Administração por objetivos; contribuições; ambiente

INTRODUÇÃO

          O objetivo seria o primeiro passo para alcançar um resultado. A maioria das pessoas traçam metas para suas vidas, o que não é muito diferente nas empresas, elas precisam de objetivos para decidir qual direção seguir. Nesse contexto iremos trabalhar Administração por objetivos (APO) observando suas principais características e importância para as empresas. Contribuindo para sua compreensão e seus impactos.

Este estudo foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica, Chiavenato 2016.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

2.1 ORIGEM

Segundo Drucker (1954, apud, CHIAVENATO, 2016), A APO começou a aparecer na década de 50, publicada um livro designando a administração por objetivo consolidando Drucker  o pai da APO. Quando os lucros caíram foi necessário pensar em uma forma eficiente de reverter esse processo. Se antes pensava no trabalho, o enfoque agora é outro: o resultado. Mas de que maneira estabelecer um processo que supra esse déficit? E como por na prática? Estabelecendo metas e objetivos comuns entre gerentes e colaboradores da forma amigável participativa e democrática, em outras palavras: descentralizando as decisões e centralizando o controle, conciliando os objetivos estratégicos, táticos e operacionais. Essa seria a direção para modificar as organizações e aumentar os lucros (CHIAVENATO, 2016).

2.2 CARACTERISTICAS DOS OBJETIVOS

Segundo Chiavenato (1999, p. 263), “para serem úteis, os objetivos devem apresentar determinadas características” entre elas: realistas, motivadores, desafiadores e principalmente, definidos no tempo. O tempo na administração pode significar custos. Por isso é necessário aplica-lo de forma eficiente e eficaz. Na APO ele é um dos fatores que estabelecem os níveis de objetivos tais como:

• Estratégicos: Que possui uma visão macroeconômica, considerando as metas globais e o tempo para alcançá-las;
• Táticos: são os departamentais realizados em médio prazo;
• Operacionais: Analise de cada atividade detalhada em curto prazo.

 

É imprescindível estabelecer critérios para a escolha dos objetivos, definindo as prioridades tendo como exemplo: Procurar as atividades que têm maior impacto sobre os resultados; O objetivo deve ser específico, mensurável, claro e basear-se em dados concretos: o que, quanto, quando. Focalizar objetivos na atividade e não na pessoa e  detalhar cada objetivo em metas subsidiárias. 

 

Associando-os aos objetivos mais comuns, que  são: Posição competitiva no mercado, inovação e criatividade nos produtos; produtividade, eficiência e qualidade; aplicação rentável dos recursos físicos e financeiros; taxa de dividendos ou índice de retorno do capital investido (lucro)...

Para que ocorra uma sinergia dos objetivos, alguns cuidados são necessários, tais como: Devem traduzir as aspirações fundamentais da empresa, periodicamente reexaminar e reformular e levar em conta a necessidade de várias alternativas para sua execução. (CHIAVENATO, 2016)

2.3  SUN TZU E APO

Com os objetivos traçados, os gerentes e subordinados passam a elaborar o plano estratégico. Considerando que a base da APO é a estratégia, estabelecemo-las analisando todos os recursos disponíveis da empresa e escolhendo a melhor tática. Chiavenato (2016, p. 230) afirma que, “Se um objetivo não pode ser medido, seus resultados não podem ser conhecidos”, por isso é necessário enfatizar a quantificação, a mensuração e o controle.

Antes dos conceitos de estratégia começar a serem estudadas na teoria administrativa, as guerras já conversavam sobre estratégia na visão militar. Escritos milenares como: Sun Tzu, A arte da guerra no século IV A.C. mostrando a importância de um planejamento estratégico.

2.3.1 O modelo Neoclássico

A teoria Neoclássica  trouxe o diagrama grandes inovações para a administração, entre elas o diagrama de Steiner e os estágios da estratégia:

•  Formulação dos objetivos organizacionais
• Análise externa do ambiente ou auditoria externa.
• Análise interna da empresa ou auditoria interna.
•  Formulação das alternativas estratégicas e escolha estratégia a ser utilizada
• Desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da estratégia.

2.3.2 Estratégias para objetivos de longo prazo que podem ser adotadas, segundo Ansoff:

• Máximo rendimento atual: É uma estratégia que extrai o máximo de seu ativo e eleva ao máximo a liquidez de caixa, visando sobreviver para produzir rendimentos.
• Ganhos de capital: É uma estratégia que busca lucratividade no longo prazo. É típica de empresas que querem atrair capital.
• Liquidez de patrimônio: É uma estratégia que busca atrair compradores, procurando demonstrar f1exibilidade patrimonial, mesmo que com baixa rentabilidade. É típica de empresas que querem abrir seu capital ou fundir-se com outros grupos empresariais.
• Responsabilidade social: É uma estratégia focada em questões comunitárias ou ecológicas, com as quais o seu interesse está identificado. É o caso de fabricantes de papel com campanhas de proteção às reservas florestais para proteger seus interesses em longo prazo.
• Filantropia: É uma estratégia que aplica recursos em objetivos não-econômicos ou instituições não lucrativas (fundações científicas ou humanitárias
• Atitude para com os riscos: É uma estratégia focada na redução dos riscos do negócio, mesmo que isso reduza os lucros. É o caso de uma administração velha que pretende se perpetuar no poder.

2.4 PONTOS FORTES

          A APO permite o acompanhamento maior das atividades, motivando os colaborados, proporcionando reciclagem de conhecimento. Aumentando a clareza dos objetivos e fornecendo avaliações mais especificas.

 

1. PONTOS FRACOS

            Administração por objetivos  envolve um processo político (definição política dos propósitos que animam a organização), um processo de planejamento (o planejamento estratégico e o planejamento tático) e um processo de direção (envolvendo a supervisão e a execução). A tendência é aparecer alguns problemas no caminho de transação dos processos, por exemplo: Quando as metas definidas são fora da realidade, pode acontecer de os funcionários se sentirem pressionados. Isso pode ser prejudicial para sua produtividade e motivação.