A ATIVIDADE TEORIA DA BUROCRACIA
Por: Elena Del Mastro • 15/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.804 Palavras (8 Páginas) • 612 Visualizações
ATIVIDADE TEORIA DA BUROCRACIA
Nome: Elena Assis Da Silva Del Mastro
RA: 2040482022700
Turma: Análise De Sistemas – Tarde
1 QUAIS OS PREJUÍZOS QUE A BUROCRACIA PODE CAUSAR A SUA EMPRESA?
2 SUA EMPRESA VAI LANÇAR UM PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PROCEDIMENTOS BUROCRATIZANTES. CITE ALGUMAS MEDIDAS QUE PODERIAM CONTRIBUIR PARA ISSO.
3 A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 TEM MAIS DE 500 ITENS, SENDO MUITO DETALHISTA. MUITOS PAÍSES TÊM CONSTITUIÇÃO DE APENAS UMA FOLHA. VOCÊ ACHA QUE É O NÚMERO DE REGRAS QUE AJUDA A ADMINISTRAR BEM UM PAÍS? UMA EMPRESA BEM ADMINISTRADA REQUER GRANDE NÚMERO DE REGRAS?
4 QUAL A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DIREÇÃO NA ORGANIZAÇÃO ATUAL, FAÇA UM BALANÇO DAS VARÍAVEIS: DESIGNAR PESSOAS E COORDENAR PAPÉIS.
5 COMO A MÍDIA ELETRÔNICA, COMO E-MAILS, MELHORA A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES DE HOJE? COMO ELA TAMBÉM PODE LEVAR A UMA COMUNICAÇÃO PIOR?
Designar pessoas - Princípio da autoridade e responsabilidade
Coordenar Esforços - Comunicar/Motivar/Liderar - Orientar.
- Para Weber a burocracia é um conjunto de procedimentos e um tipo de autoridade que racional que tem por característica a racionalização dos processos e tarefas nas instituições no capitalismo.
Assim, pensar a burocracia por essa perspectiva significa compreender que a racionalização dos procedimentos é uma maneira de organizar e maximizar as tarefas necessárias do dia a dia dos espaços e pessoal e por isso ela é inerente e necessária dentro das condições sistêmicas da sociedade.
Entretanto, é obvio que algo de errado não está certo. Percebe-se que mesmo com estruturas organizadas e múltiplas instituições e organizações desenvolvem processos falhos e demorados ou tem deficiências organizativas tão profundas que se tornam quase estruturais.
Frequentemente chamamos essas deficiências de “burocracia”. Quando algo não parece funcionar na melhor de suas versões tendemos a dizer que se trata de um processo burocrático ou burocratizado.
As deficiências na burocracia estão geralmente relacionadas as políticas ou metodologias adotadas pelas organizações que levam ao despreparo, acúmulo, ineficiência ou obsolescência.
Neste sentido, a burocracia pode representar um problema para as organizações quando agentes ou estruturas relacionados a esta empresa não conseguem estabelecer parâmetros e comportamentos racionalizados e eficazes.
No âmbito da administração a racionalização e a eficácia dos processos são técnicas de aperfeiçoamento que muitas vezes não são desenvolvidas ou adotadas nos espaços, seja por desconhecimento ou descaso.
Um exemplo do efeito burocratizante acentuado é o de alguns serviços públicos ou privados prestadores de serviços essenciais. Este excesso de “burocracia” se relaciona ao desgaste, desatenção e a desvalorização destas instituições e serviços por seus administradores, usuários ou pelo próprio poder público.
Em uma empresa, o excesso de procedimentos, normatizações, regras e formalismos, autoritarismo e até o excesso de papelada podem representar, sem dúvida, indícios da falta de racionalização dos procedimentos naquele organismo. Estas características levam a processos de lentidão na execução das tarefas, insatisfação de funcionários e usuários, falta de impessoalidade nas relações, falta de credibilidade frente a sociedade e em muitos casos, por conta de seu efeito nocivo a produtividade, à bancarrota da empresa ou instituição.
- Se comentamos que o excesso de procedimentos, normatizações, regras e formalismos, autoritarismo e até o excesso de papelada podem representar, sem dúvida, indícios da falta de racionalização dos procedimentos naquele organismo e se tornarem nocivos a vida coletiva nos espaços, procedimentos que busquem corrigir estas disfunções podem ser muito benéficos para a cultura das empresas e para a sociedade em geral.
Quanto ao excesso de procedimentos e normatizações, uma ideia seria a de realizar uma “auditoria” dos procedimentos adotados na empresa para buscar uma readequação e classificação do que de fato é necessário e do está redundante ou ultrapassado.
Quanto a falta de impessoalidade e traços de autoritarismo nas relações funcionais é preciso criar uma política de treinamento e discussão coletiva sobre o comportamento desejado e adequado para os espaços. Além das medidas educativas, procedimentos corretivos também são desejáveis, como a identificação dos excessos ou do descomprometimento e a possibilidade real de medidas para neutralizá-los.
Como a cultura da impessoalidade está muito relacionada ao comportamento coletivo nos espaços, é interessante que a maioria dos empregados e gestores adote estes valores no trabalho e que os canais de supervisão e gerência sejam eficazes e acessíveis para aplicar medidas de reparação ou controle.
- Como dito antes, os exemplos do efeito burocratizante nos espaços são inúmeros. A lentidão na execução das tarefas, a insatisfação dos empregados e clientes, a falta de impessoalidade ou o autoritarismo nas relações profissionais, entre outros.
As condições responsáveis por essas consequências estão na administração e na cultura organizacional.
Assim, o excesso de “burocracia” se relaciona ao desgaste, desatenção e a desvalorização destas instituições e serviços por seus administradores, usuários ou pelo próprio poder público, como dito anteriormente. E no caso específico brasileiro a normatização em excesso, que é uma característica de nosso país, se apresenta como uma condição que gera morosidade e ambiguidade nas próprias normas, no âmbito jurídico, por exemplo. Ou seja, o excesso da normatização também colabora para acentuar o efeito de gargalo e travamento dos processos e atividades nas instituições.
Para além do excesso de normatização, a falta de racionalização das normas e procedimentos no Brasil é a causa principal de nossa “marcha lenta”. Processos de auditoria e racionalização sobre os protocolos de execução dos procedimentos e criação das próprias normas poderiam contribuir para amenizar ou destravar o sistema jurídico brasileiro, por exemplo. Entretanto, vale salientar que a própria sobreposição de interesses privados e alheios nos organismos coletivos é uma cultura proposital e implementada pelo poder público em algumas situações. As práticas do favorecimento ou apoderamento do interesse coletivo pelo particular nas instituições são históricas. Sérgio Buarque de Holanda nos lembra em “Raízes do Brasil” que nossa ordem pública e social pública está permeada pela cultura do “coronelismo” e do “clientelismo do homem cordial”.
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