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A Análise Econômica de Mercado UVA

Por:   •  10/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  524 Palavras (3 Páginas)  •  59 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ADMINISTRAÇÃO

YAGO CÁSSIO MARTINS DE ARAÚJO

ANÁLISE ECONÔMICA DE MERCADO

Rio de Janeiro

2020

Ao entrarmos no tema grandes crises globais, é inevitável nos vir a mente as duas principais crises ocorridas até hoje, a primeira em 1929 conhecida como a Grande Depressão e a segunda em 2008 a crise financeira do capitalismo. Ao longo dos próximos parágrafos exemplificarei os respectivos contextos e o impacto na economia nacional.

Na crise de 1929, os EUA já ocupavam a condição de principal economia do mundo, posição essa conquistada de forma rápida na década de 20, no período pós primeira guerra, fato esse que gerou euforia em que os americanos eram responsáveis pela produção de 42% de todas as mercadorias feitas no mundo, para isso importavam também em larga escala. Com o reestabelecimento da economia europeia, a demanda pelas mercadorias americanas foi diminuindo, onde não estavam preparados para tal circunstância, sendo o principal fator da crise a superprodução. Trazendo com si, a quebra da bolsa de NY em 29, onde encontrava-se em seu ápice com especulações financeiras acumuladas durante o bull Market na década de 20.

O desdobramento da crise de 29 para cenário global foi a a criação do New Deal onde o governo americano passaria a controlar os preços e produções nas indústrias, controlando assim estoque e inflação com o intuito de evitar um novo acontecimento do tipo.

No Brasil a área mais afetada com a crise foi a produção de café, produto nacional mais exportado. Presidente na época, Getúlio Vargas, criou o CNC (Conselho Nacional do Café) com a finalidade de proteger o principal produto brasileiro. O CNC fez o com que o preço do café aumentasse, comprando parcela do café produzido e destruindo parte do estoque, diminuindo a oferta e a aumentando o preço. Junto disso o CNC estabeleceu acordos para venda de café à vários países.

A crise de 2008 se deu devido ao aumento exagerado dos valores imobiliários onde a renda local não subiu na mesma proporção, causando assim uma bolha imobiliária. Esse fato foi gerado pela oferta de empréstimos dos bancos a população a uma taxa baixa de juros, para compra de imóveis. Com o aumento do crédito, aumentou-se também a procura por imóveis e consequentemente seus valores, valor esse que não valorização devida e sim por aumento da procura, isso gerou o endividamento de várias famílias onde não conseguiriam arcar com o compromisso junto aos bancos, deixando assim as instituições financeiras sem recursos para realizar suas operações. O marco da crise de 2008 foi a quebra do Lehman Brothers, um dos mais tradicionais bancos norte-americanos.

Pensando no cenário global, a crise afetou diversos países, principalmente os que dependem de em larga escala do turismo como a maioria dos países europeus, onde os americanos perderiam poder de compra.

No Brasil, a Ibovespa caindo e dólar aumento, afetou várias empresas, principalmente as que possuem sua despesa em Dólar e sua receita em Real, a fim de evitar a falência dessas empresas o governo brasileiro tomou como media a diminuição da taxa básica de juros, facilitando empréstimos e aumentando o volume de capital em circulação, outra medida adotada foi a redução do IPI, estimulando a produção das industrias.

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