A Análise Empírica PODC (modelo)
Por: Brunyxs • 25/9/2023 • Artigo • 3.079 Palavras (13 Páginas) • 38 Visualizações
- Introdução
O relatório tem como objetivo apresentar os resultados do trabalho realizado pelo grupo A.C.D.C e visa demonstrar a capacidade analítica desenvolvida ao longo da disciplina ADM105, do curso de Administração.
A justificativa para a realização deste projeto se baseia na necessidade de combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, que tem se tornado cada vez mais comum em diversas regiões do Brasil, incluindo o município de Viçosa – MG. Para tanto, foi elaborado um plano de ação a partir do processo administrativo PODC (Planejamento, Organização, Direção e Controle). Que envolveu a elaboração de um projeto que visa contribuir com a eficiência do trabalho dos agentes de Vigilância Ambiental nas residências do município. A realização deste projeto envolveu o diagnóstico situacional, a elaboração de uma proposta desenvolvida com o coordenador do setor de Vigilância Ambiental e a realização de coleta de dados obtidas por um questionário respondido pelos moradores de alguns bairros da cidade. A atividade resultou na criação de uma agenda de horários para visitas domiciliares preventivas contra as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti para o Setor de Vigilância Ambiental do município de Viçosa – MG.
Além da presente introdução, esse relatório se constitui de outras três partes. A seguir é apresentado a descrição da atividade que foi realizada. Após, é apresentado a análise do projeto no ponto de vista do processo administrativo, e por fim, as considerações finais.
- Descrição da atividade
Foi criada uma agenda de visitas para contribuir com a eficiência do trabalho dos agentes da vigilância ambiental.
A atividade realizada não foi complexa de ser escolhida, tendo em vista que nos últimos anos, o município de Viçosa - MG, têm sofrido com o aumento de casos de Dengue. Segundo dados do último levantamento da Secretária Municipal de Saúde, desde Janeiro de 2023 até o dia 07 de Julho, o município registrou mais de 690 notificações de dengue, com 552 casos confirmados. E de acordo com a última divulgação do LIRa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti), o município se encontra em estado de alerta. E após algumas pesquisas, notou-se que a cidade foi processada pelo Ministério Público, já que nos anos de 2017, 2018 e 2019 apresentou falhas nas medidas de prevenção, comprovada pela baixa cobertura, rendimento e produtividade dos setores responsáveis pela prevenção e combate ao mosquito e as doenças por ele transmitidas. Também mostrou inadequações as metas estabelecidas pelo Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância da Saúde e ás Diretrizes Nacionais para prevenção e controle de Epidemias de dengue na região. E com isso, o município terá que pagar mais de R$110,000,00 em multas e indenizações para o governo. Com isso, concluímos que seria um desafio interessante encontrar meios para ajudar o município no combate ao Aedes Aegypti.
O projeto se iniciou pelo diagnóstico situacional feito pelos membros do grupo, sendo notado que grande parte dos focos de proliferação se encontram em áreas onde não há visitas preventivas contra o Aedes Aegypti. Então surgiu a primeira pergunta: “Mas quem é responsável por essas visitas?”
A princípio o grupo acreditava que a responsabilidade pelas visitas domiciliares era da Divisão Municipal de Saúde. Então no dia 25 de Maio, Luís Henrique e Bruna foram a prefeitura pela primeira vez tentar fazer contato com a Secretaria de Saúde para verificar se havia alguma demanda que poderíamos atender para contribuir no combate ao mosquito. Entretanto, foi informado que as visitas domiciliares preventivas eram de responsabilidade do Setor de Vigilância Ambiental, fomos orientados a entrar em contato com o coordenador do departamento, Ronilson Vieira. Assim foi feito, e na reunião que tivemos, ele relatou que o maior problema em questão do combate ao Aedes Aegypti era a de que no momento das visitas domiciliares, os moradores não se encontravam em casa. Assim, impossibilitando a vistoria preventiva, aumentando os focos de proliferação do mosquito nas casas não visitadas e consequentemente os casos de dengue na cidade. Tendo ciência desses fatos, nos voluntariamos a ajudar a resolver o problema, sugerimos a criação de uma agenda de horários para que as visitas domiciliares fossem realizadas nos horários em que os moradores estariam em casa. Então, outra questão surgiu: “Mas como criar uma agenda?”
Como dependíamos dos horários disponibilizados pelos moradores para criação dela, optamos por fazer um questionário em 5 bairros, que fossem de preferência próximo ao rio, movimentados e que tivessem condições de renda variáveis. Os bairros selecionados foram: Olívia de Castro, João Mariano, Sol Nascente, Centro (PH Rolfs) e Nova Viçosa. Após saber como e onde, era necessário saber quais informações seriam relevantes no momento de se criar uma agenda. Perguntamos ao coordenador se ele gostaria de ajudar nessa decisão, porém ele informou que ficaria a nosso critério a seleção das perguntas a serem inseridas no questionário. Foram escolhidas duas perguntas: Primeiro queríamos saber dos melhores dias e horários para a visita dos agentes da Vigilância Ambiental, já que elas atendem ao objetivo do trabalho, criar uma agenda. Depois queríamos saber quando foi a última vez que os moradores de cada bairro receberam a visita de um agente, já que isso era um indicativo relevante sobre a frequência com que as casas eram visitadas.
Quando o questionário estava pronto, o grupo se organizou de forma a visitar todos os bairros em uma semana. Na segunda-feira Luís Henrique e Bruna visitaram Nova Viçosa, na terça-feira João Mariano, e na quarta-feira Olívia de Castro. Na quinta-feira, Laene e Vitória visitaram Sol Nascente, e por fim, na sexta-feira, Centro (PH Rolfs). Segundo o grupo, a coleta de dados não foi difícil, porém levou mais tempo que o planejado, cerca de 2h para conseguir coletar os dados em cada bairro visitado.
Em seguida, precisávamos organizar os dados e montar a agenda. Tarefa essa que também foi mais complicada do que esperávamos. A coleta de dados em si, foi simples. A montagem da agenda que era complexa, então notamos que não havia possibilidade de se para criar uma agenda semanal. Então foi criada uma agenda quinzenal. Porém, surgiu outra dúvida: “Como os horários foram escolhidos?”
Os horários escolhidos pelos moradores foram apurados e entre alguns bairros houve conflito de horários, porém isso foi planejado com antecedência. Escolhemos a segunda pergunta justamente para utilizá-la como um critério de desempate entre os bairros, já que os que não recebem visitas a mais tempo, devem ser priorizados na agenda de visitas, sendo então contemplados com o horário escolhido. O Luís ficou responsável pela criação do gráfico dos dados e a Bruna elaborou a agenda.
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