A Analise Bibliográfica FORD
Por: Adrianolingua • 14/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 369 Visualizações
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TRABALHO DE GRADUAÇÃO I
PLANO DE TRABALHO
8° semestre
Engenharia de Produção
Orientador(a):
Limeira 29/05/2015
- Introdução
Com base na experiência nas áreas de montagem e engenharia de manufatura no ramo de máquinas e equipamentos da região, percebeu-se que se trata de um processo crítico para a Engenharia de Produção. Este processo é dificultado pela grande complexidade dos produtos e alto nível de exigência em qualidade. Sendo assim, empresas estão buscando novas técnicas e métodos de manufatura, por meio dos quais possam ganhar velocidade e qualidade, sem aumentar os custos produtivos, sendo assim uma das ferramentas que contribuem significativamente é o trabalho padronizado tema este que será abordado neste trabalho.
- Justificativa
A implantação dos processos de manufatura dentro das empresas é fundamental para a organização do trabalho e sucesso da organização, dessa forma, a pesquisa será realizada em processos de soldagem, que receberá conjuntos montados, sub-montados e peças diversas. Este processo de manufatura atenderá uma demanda específica do mercado e produzirá produtos de diversos modelos, seguindo o mesmo processo para a execução, assim, a adaptação dos produtos na linha será feita através dos estudos de lean, com foco em processos padronizados.
Com a pesquisa, tem-se a criar uma estrutura de etapas de desenvolvimento de processos, para ganhos de velocidade e qualidade de montagem, assim todas essas etapas de desenvolvimento serão mapeadas e abordadas com o objetivo de mostrar robustez de montagem e dinâmica em melhorias.
- Problema da pesquisa
A falta de processos padronizados inseridos dentro do lean dentro de uma empresa hoje pode trazer consequências grave tais como, excesso de produção, excesso de movimentação, problemas de qualidades e uma produção deficiente por falta de uma manufatura padronizada.
- Hipótese
O processo de padronizar o trabalho poderia ser útil no desenvolvimento de uma produção mais enxuta e eficaz, visando uma maior produtividade devido as reduções de inúmeras perdas que a implantação do trabalho padronizado traria em benefícios para uma linha de fabricação, ocorridos devido a falta de uma organização e controle tanto dos processos como da mão de obra aplicada no trabalho de manufatura.
- Objetivo do projeto
Criar um processo onde os produtos fluam com maior facilidade, criar processos de produção puxados pelo cliente evitando assim estoque e produção desnecessária, padronização de trabalho para que se haja melhoria sempre e de maneira continua, controles visuais e implementação de tecnologias confiáveis e testadas.
- Revisão da literatura
Qualquer que seja o modelo proposto, para a estruturação do trabalho produtivo, suas justificativas sempre utilizam uma palavra altamente controvertida e polêmica: produtividade.
Na tentativa de aumentar a eficiência industrial no início do século XX, o engenheiro americano Frederick W. Taylor, criador da auto-denominada Administração Científica, desenvolveu métodos racionalizadores do trabalho para aumentar a eficiência produtiva dos operários. O Taylorismo ficou conhecido como o inicio da “Administração Científica”, revolucionando o processo de produção industrial do início do século XX (CHIAVENATO, 2004).
Segundo Vargas (1987), o exame da obra de Taylor é de vital importância para podermos entender um dos componentes da matriz ideológica do movimento de “racionalização” industrial das primeiras décadas do século XX.
Fleury e Vargas (1987, p.17) ainda explicam:
De fato, a “Administração Cientifica” marcou as técnicas de organização do trabalho. Isto fica evidente ao examinarmos os manuais de engenharia de produção, de ergonomia e de psicologia industrial. Todos eles estão permeados da ideologia Taylorista, traduzida explicitamente pelos seus “princípios” ou implicitamente pelos seus pressupostos.
Para Ford citado por Fleury e Vargas (1987, p.23) seus princípios partiam do seguinte pressuposto:
1º) sempre que for possível, o trabalhador não dará um passo supérfluo;
2º) não permitir, em caso algum, que ele se canse inutilmente, com movimentos à direita ou à esquerda, sem proveito algum. As regras gerais que nos levaram a consegui-los são as seguintes:
a) tanto os trabalhadores como as peças devem ser dispostas na ordem natural das operações, de modo que toda peça ou aparelho percorra o menor caminho possível durante a montagem;
b) empreguem-se planos inclinados ou aparelhos similares, de modo que o operário sempre possa colocar no mesmo lugar as peças em que trabalhou, e sempre ao seu alcance. Todas as vezes que for possível deve-se usar a gravitação como meio de transporte, para chegar às mãos do próximo operário à peça em trabalho;
c) construa-se uma rede auxiliar para a montagem dos carros, pela qual, deslizando as peças que devem ser ajustadas, cheguem ao ponto exato onde serão necessárias.
O resultado prático destas normas é a economia das faculdades mentais e a redução ao mínimo dos movimentos de cada operário, que, sendo possível, deve fazer o mesmo movimento ao executar a mesma operação.
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