A Arte da Guerra
Por: Naide.Antao • 12/5/2017 • Resenha • 2.646 Palavras (11 Páginas) • 263 Visualizações
INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - ISES
FACULDADE SUMARÉ
RESUMO E RESENHA DO LIVRO A ARTE DA GUERA - SUN TZU
Prof. Ranulfo Soares da Fonseca Junior
Naide C. A. Fernandes RA: 1411221
São Paulo
2017
RESUMO
Capitulo I- Da avaliação
Um Estado deve estudar profundamente a guerra, pois se trata de um assunto de vida ou morte. O Planejamento é fundamental para o a vitória. Cinco fatores são fundamentais:
1) A moral: um líder deve ser admirado e seguido com confiança pelo seu povo para que ele consiga habilmente convencê-los de ir à guerra e arriscar suas vidas ao seu pedido.
2) O clima: É preciso conhecer bem o clima para poder fazer bom uso das estações do ano.
3) O terreno: as condições físicas da geografia local, o cálculo das distâncias.
4) O comando: as cinco qualidades básicas de um general, a saber, a coragem, o rigor, a sabedoria, a sinceridade e a humanidade.
5) A Doutrina: tudo que compreende à manutenção e administração das tropas.
Capítulo II- Do comando da guerra
A chave da guerra está na vitória e não na sua prolongação, pois com ênfase na rapidez e eficiência nas ações de forma a conservar a energia e os recursos podemos minimizar o desgaste causado.
Capítulo III- Da arte de vencer sem desembainhar a espada
Na guerra, o objetivo é tomar o Estado intacto. A habilidade consiste em derrotar o inimigo sem lutar. Aquele que consegue tomar o império intacto, não cansa suas tropas e domina a arte da estratégia ofensiva. A importância do conhecimento do inimigo e de nós próprios para vencer as batalhas.
Capítulo IV- Da arte de manobrar as tropas
Com ênfase na disposição das tropas no terreno fica claro que o segredo da vitória está na adaptabilidade. Os elementos da arte da guerra são:
1) A medida do espaço: possibilita o cálculo dos custos.
2) O cálculo dos custos: garante as estimativas de forças.
3) As estimativas: levam à comparação das forças.
4) As comparações dos números, possibilitam o cálculo das probabilidades de vitória.
5) As probabilidades de vitória. Assim um exército luta como a água que corre do desfiladeiro.
Capítulo V- Do confronto direto e indireto
Tudo é uma questão de organização, coordenação e de comunicação com diversos métodos de ataque e defesa para comandar muitos ou comandar poucos.Numa guerra só existem dois tipos de ataques para os exércitos: diretos e indiretos (ataques- surpresa), mas existe uma infinidade de combinações deles onde “aqueles que bem souber usá-los e neutralizá-los será imprevisível”. O exército que estiver em prontidão será mais eficaz nos seus ataques e o general que for mais habilidoso sairá vitorioso dessa situação.
Capítulo VI- Do cheio e do vazio
Pontos Fortes e Fracos (ou Vazio e Cheio): basicamente consiste em esgotar as energias do inimigo. Aquele que primeiro toma a iniciativa leva vantagem. Atraia o inimigo para onde deseja que ele vá. Faça ameaças para que ele não chegue onde deseja ir. Esgote-o, depois o confunda. Enquanto o inimigo divide-se, devemos nos concentrar, pois é muito importante conservar a própria energia. Quem tem poucos combatentes prepara-se para o inimigo e quem tem muitos guerreiros força o inimigo a se prepara para combater contra eles. A estratégia do exército é atacar os fracos e evitar os poderosos sem ter um padrão constante de regras e moldando-se a cada situação.
Capítulo VII- Da arte do Confronto
Trata da organização efetiva no campo de batalha e das manobras de combate, e das dicas de outros assuntos de especial importância para o sucesso da batalha como: Tropas que se movimentam com todos seus equipamentos e provisões são lentas. Tropas que se movem rapidamente, sem suas bagagens e sem descanso, chegarão mais rapidamente, porém se desorganizarão. Os mais fortes deixarão os mais fracos para trás e somente um décimo das tropas chegará ao campo de batalha. Não se vence uma batalha onde se entrou rapidamente. Um exército sem provisões se esgota. A importância da utilização de guias locais para conduzir o exército, pois eles conhecem todas as vantagens do terreno como: as condições das montanhas, dos desfiladeiros, das florestas, dos pântanos e dos brejos para ter sucesso.
Capítulo VIII- Da arte das Mudanças
Mesmo conhecendo muito bem o terreno, o fracasso é eminente se não obedecermos às nove variáveis táticas que são vistas como um dos pilares na arte de guerrear dando ênfase na adaptação:
. Não acampe em terrenos baixos;
. Não ignore a diplomacia em terreno aberto (comunicante);
. Não permaneça em terreno desolado;
. Em terreno fechado, planeie uma fuga;
. Em situação desesperada, lute até a morte;
. Há estradas que não devem ser seguidas;
. Há momentos em que não se deve capturar o inimigo;
. Há cidades que não devem ser atacadas e territórios que não devem ser disputados;
. Há ocasiões em que as ordens do comandante não devem ser seguidas.
Na guerra, não se deve esperar que o inimigo apareça, mas devemos estar prontos quando ele chegar. Não presumir que ele atacará, mas tornar-se invencível antes.
Capítulo IX - Da importância da Geografia
Esse capítulo trata das manobras estratégicas do exército e fala dos três aspectos chave da arte do guerreiro para que ele obtenha sucesso em suas manobras, o físico, o social e o psicológico aliado ao comando de um general competente que é a principal joia do Estado.
Quanto a geografia, existem quatro tipos de terrenos para guerrear:
Nunca lute montanha acima. Essa é a estratégia para regiões montanhosas. Nunca ataque quando o inimigo estiver atravessando o rio, espere que metade de suas tropas tenha atravessado para atacar. Não espere o adversário perto da margem, busque o terreno próximo mais elevado. Essa é a estratégia para regiões de rios. Ao encontrar o inimigo, estejas perto da grama e com a floresta às costas. Essa é a estratégia para o pântano. Num terreno plano, posicione sua retaguarda e o flanco direito no terreno mais alto. Essa é a estratégia para regiões planas.
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