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A Atividade Avaliativa

Por:   •  24/8/2021  •  Monografia  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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O filme Whiplash– Em Busca da Perfeição (Whiplash) é um filme que implica em muita reflexão, por abordar “sonhos”. Whiplash mexe com os sonhos de Andrew, um jovem de 19 anos, baterista que se empenha a tocar o melhor possível para entrar na classe do famoso Terence Fletcher. Em meio a um ensaio no conservatório de música do qual estuda, ele recebe a visita desse homem, que demonstr interesse maneira dele tocar. Em 24 horas, a vida do personagem de Miles Teller sofre uma tremenda reviravolta. O desejo dele se realiza, após muita luta.

Andrew era ainda bastante jovem. Não ostentava um grande carro na garagem e nem uma namorada capa de revista. Seu singelo passatempo era ir ao cinema com seu velho pai. No entanto, ele buscava a perfeição.

Do latim "perfectus", perfeição quer dizer completo, terminado. É buscada esta perfeição, este sentimento de estarmos completos em um mundo tão cheio de lacunas. Alguns procuram num amor. Outros, num carro de luxo. Andrew procurava na música.

O filme une dois personagens um tanto quanto arrogantes em um embate de orgulhos. Um investe em desbancar o outro, e vice-versa, criando um clima carregado que devora, pouco a pouco, o otimismo e a autoconfiança de Andrew. Enquanto ele se esforça para tocar perfeitamente cada trecho da partitura da classe de Fletcher para se provar, o mentor faz o possível para que o novo aluno (e todo mundo) seja rebaixado por erros humanos até chorar. Assim, logo se revela que cada dia de aula é motivo de medo, de receio e de olhares turvos.

O gostinho de ter sido escolhido por Fletcher esmorece quando a real faceta dele é revelada: um homem que gosta de caçar talentos para esmagá-los. Ele dá a impressão de que cada escolhido é especial e o filme se torna estridente quando essa ilusão é destruída sem dó e nem piedade. 

Não é sabido se Fletcher age de má fé. Se a “tortura”, psico e fisicamente, é para elevar cada estudante à perfeição ou não. A verdade só aparece quando o mundo de Andrew desmorona e, até lá, os pensamentos conflitam sobre o caráter do mentor – se ele ajuda ou atrapalha, se é amargurado e frustrado ou dedicado demais. Não dá para não se perguntar sobre as razões do adolescente permanecer dentro daquela tortura psicológica, mas a resposta vem clara como água: tudo por um sonho que se torna sua maior prova.  

Whiplash é excelente justamente por explorar várias nuances dos dois personagens e elevá-las para que haja um confronto. Não há um só momento em que ambos estejam bem e é isso que torna o filme tão envolvente. Você espera a próxima humilhação, o próximo berro e a próxima interrupção abrupta de Fletcher no decorrer de cada ensaio.

 Whiplash bate em uma tecla: as pessoas confundem sonhos materialistas com sonhos pessoais. O filme retrata o sonho que nos preenche. Que nos dá razão. Que nos dá identidade. Que faz a nossa existência fazer mais sentido. Andrew tem um sonho maior que si mesmo: ser baterista. Não só baterista, mas estar entre os maiores que existem no mundo. Esse é o seu talento nato e foi ele que quase o guiou à ruína.

Na UFJF, há canais de atendimento como o Centro de Psicologia Aplicada – CPA – criado em 1996 para atender às demandas de ensino, pesquisa, extensão e prática do curso de Psicologia

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