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A Atividade Avaliativa

Por:   •  31/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  101 Visualizações

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É notório que a situação dos empreendedores no Brasil não é das melhores nos dias atuais. Dados recentes do SEBRAE¹ exemplificam isto de diversos pontos de vista.

Como notificado recentemente a pandemia teve um impacto direto sobre cerca de 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil, 31% do total. E a informação mais desoladora é que 10,1 milhões precisaram interromper as atividades sem previsão de retorno. Tudo isso gera uma movimentação mercadológica que, por si, acaba desenvolvendo novos profissionais e novos líderes de negócios. Pode-se dizer que é uma evolução da “espécie” empreendedor, do mais adaptável ao ambiente independentemente do quão inóspito ele se apresente.

Entre as empresas que continuam com seu funcionamento e continuam evoluindo, 41,9% mudaram para o atendimento e entregas online. Alguns ainda se mantém no trabalho presencial com escala reduzida, aproximadamente 42%, enquanto 21,6% trabalham remotamente. Momentos assim acabam por trazer novas ideias e novas formas de se trabalhar, gerir um negócio e equipes. Implementar o rodízio de funcionários foi, demasiado, importante e adotada por 15,3% das empresas. Outra opção, que somente é viável para alguns estabelecimentos com espaço para tal, foi a implementação de drive thru.,5,9% das empresas migraram para este atendimento.

Um ponto a ser debatido também, e que geralmente não se sobressaí à crise sanitária enfrentada pelos brasileiros, é de que 73% das empresas já estavam com problemas financeiros antes mesmo da pandemia começar, principalmente, devido ao ambiente desfavorável que é o Brasil de 2020/ 2021 para qualquer novo empreendedor que busque sua autonomia financeira. 49% dos empresários informaram que tinham finanças razoáveis enquanto 24,4% estavam realmente com problemas financeiros. Um custo que deve ser bem observado por todos os empreendedores, gerentes e pessoas a frente de um negócio e o custo de pessoal. Geralmente a folha de pagamento da equipe é o maior gasto de todas as empresas, cerca de 57% delas. Mesmo assim, somente 18% foram obrigadas a realizar demissões para manter sua saúde financeira, desligando em média de 2 a 3 funcionários após o início da crise.

O planejamento estratégico precisa, mais do que nunca, observar o risco de mercado, que hoje está em um patamar completamente diferente de anos anteriores, que mesmo impactados por problemas políticos, incerteza e insegurança para os empreendedores, não se comparam ao presente momento em que convivemos com uma variável imprevisível. Por isso de extrema importância se preocupar com o cenário e criar um plano de contingência ou de ações, para que se tenha respostas mais assertivas e eficientes às imprevisibilidades. Precisamos segmentar toda a análise em passos simples para facilitar a compreensão do problema e identificar as alternativas para contorná-lo ou as respostas (contramedidas) efetivas para ele.

Usando um modelo simples de 5 passos² podemos vislumbrar melhor essa situação segmentada em:

  1. Mapeamento – Entender os riscos que as mudanças trarão para o negócio;
  2. Verificação de qualidade – Definir o nível de relevância de cada risco e a probabilidade de ele ocorrer efetivamente.
  3. Verificação de quantidade - Análise dos impactos e efeitos atrelados ao risco previsto.
  4. Contramedidas – Definir as ações e em caso de ocorrência de ameaça, responder minimizando os efeitos.
  5. Acompanhamento – monitorar a execução dos processos de garantia e prevenção.

Respondendo à questão proposta pelo enunciado:

Inicialmente se precisa mapear os riscos à loja, onde, inicialmente se depende do atendimento presencial. Isto já define que a manutenção da mão de obra presencia é imprescindível. Outros riscos no geral são: problemas com gerência de suprimentos, insumos, estoque e produção, manutenção da loja, garantia de segurança para funcionários e clientes, e o mais impactante de todos, a diminuição da demanda e consequentemente perda do produto vencido.

Com este passo concluído agora é necessário mensurar cada risco e as chances de os enfrentarmos. Considerando que o número de clientes diminuiu e não findou, a loja precisa seguir funcionando com atendimento presencial. Neste sentido existe sempre a possiblidade de imposições e restrições governamentais que podem acontecer, com grande chance. Lembrando que os mesmos problemas que o negócio enfrenta, os fornecedores, muitas vezes, também enfrentam, quase sempre com o mesmo impacto. Já os funcionários são suscetíveis as condições externas e sempre estão sujeitos a problemas como, por exemplo, adoecer de COVID. E por fim a diminuição da demanda é o problema mais preocupante, já que mesmo que todos os anteriores estejam garantidos, sem demanda o negócio não se sustenta.

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