A Estratégia Empresarial e Competitividade
Por: Gustavo Cherulli • 6/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.217 Palavras (9 Páginas) • 371 Visualizações
Estratégia Empresarial e Competitividade
Atualmente no mundo dos negócios, empresas têm voltado seu olhar para as estratégias de mercado. Estratégia para muitos é a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos. Hoje em dia todas as empresas utilizam desta arte, tendo em vista que é algo necessário hoje para a longevidade de uma corporação.
O mercado está cada vez mais competitivo e exige a empresa conhecimentos para conseguir se consolidar. A questão principal hoje nas empresas modernas é em oferecer sempre produtos e serviços de qualidade. Uma empresa competitiva é se ela tiver qualidade no que oferece e preço justo (custo beneficio), comparada com as demais no mercado.
Uma empresa não compete mercado somente com empresas locais, mas, com demais empresas em outras regiões e empresas no meio tecnológico. Deste modo o grau de concorrência que a empresa tende a enfrentar é de modo geral, ou até global.
As transformações decorrentes da globalização fez com que muitos países abrissem sua economia, ocasionando a entrada de empresas. Empresas que a qualquer momento podem ser concorrentes diretos a qualquer empresa nacional. Portanto é importante a corporação ter enfoque nos padrões nacionais e se possível mundiais, para não perder poder competitivo.
O foco das empresas é atingir cada vez mais públicos-alvo com produtos específicos para atender as necessidades do seu “nicho” de mercado. Isso abre uma visão para a comunicação mais cativadora com seu cliente, ou seja, falar diretamente com seu cliente. Enfim, a empresa tem que se voltar e se ajustar a seu público-alvo.
Um dos fatores que também contribuem para a tomada de decisões são as questões ambientais. Hoje todo líder deve estar atento à responsabilidade social na preservação do meio ambiente e no efeito que seu produto gera ao no meio. A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.
A responsabilidade social do executivo é de oferecer produtos e serviços com qualidade e bons preços, buscar novas formas de relação com o governo, sociedade e meio ambiente. Pode se afirmar que a competitividade deve ser entendida como sendo a capacidade da empresa gerar lucros pelo maior período de tempo possível, neutralizando as ameaças externas (concorrência).
Parcerias também é uma forma de estratégia empresarial visando busca de maior competitividade com seu concorrente. Para obter maior fortalecimento no mercado, empresas tem adotado a política de relacionamentos com outras corporações afins. A parceria gera ganho para ambas as empresas, que buscam os mesmos objetivos, serem líderes. Uma parceria a ser considerada é com Universidades, a fim de buscar conhecimentos e garimpar mentes brilhantes.
O presidente deve conhecer bem o ambiente interno da organização, portanto deve estar atenta à força, fraqueza para identificar oportunidades e ameaças. Forças são pontos fortes que devem ser explorado a modo de se tornar vantagens que sua empresa tem em relação a concorrência de uma forma geral. É uma situação interna controlada pela empresa, que favorece sua ação frente às oportunidades e ameaças.
Com base nisso pode-se dizer que a estratégia é um conjunto de regras de tomada de decisão em condições de desconhecimento parcial. As decisões estratégicas dizem respeito à relação entre a empresa e o seu ecossistema. Levando em consideração: meios, produtos, mercado, vetor, crescimento, vantagem competitiva e sinergia.
Segundo Henry Mintzberg em seu livro “Safári de Estratégia”: “Não será fácil. A formação de estratégia é um espaço complexo. E dez é um número muito grande para cérebros acostumados a sete mais ou menos dois. Mas o erro, caro Brutus, não está nem nas estrelas nem em nós, mas no processo em si. A formação de estratégia é um desígnio arbitrário, uma visão intuitiva e um aprendizado intuitivo; ela envolve transformação e também perpetuação; deve envolver cognição individual e interação social, cooperação e conflito; ela tem de incluir análise antes e programação depois, bem como negociação durante; e tudo isso precisa ser em resposta àquele que pode ser um ambiente exigente. Tente apenas deixar tudo isso de lado e veja o que acontece!”. Mintzberg quer dizer que tomar decisões estratégicas não é uma tarefa fácil, mas sim fundamental no processo. E com a finalidade de atender o um mercado cada vez mais exigente.
Assim como Mintzberg, Porter (1986) descreve estratégia como o conjunto de ações ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em uma indústria ou grupo estratégico, para enfrentar as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno sobre o investimento maior para a empresa. A empresa que está no meio-termo na grande maioria das vezes apresenta uma baixa rentabilidade dentro de sua indústria, pois ela não consegue oferecer a diferenciação ou o enfoque de alguns concorrentes e assim poder cobrar preços mais altos (ganho na margem), nem a posição de baixo custo que possa permitir a venda de grandes volumes (ganho no giro).
Grandes autores discutiram sobre o tema, e deixaram suas opiniões e analises. Uma conclusão que se pode chegar é que, toda empresa precisa de uma gestão estratégica bem definida, tais como outras qualidades, para se consolidar no mercado e sair a frente da concorrência. Alguns exemplos:
Estratégia de marketing;
Fidelidade da clientela;
Comunicação eficaz;
Imagem positiva;
Tecnologia atual;
Localização adequada;
Parceria com fornecedores;
Controle de qualidade;
Reinvestir os lucros;
Baixa imobilização de capital;
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