A Falência Empresarial
Por: _OFelipinho • 8/4/2015 • Projeto de pesquisa • 2.232 Palavras (9 Páginas) • 350 Visualizações
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Curso: Técnico em Finanças
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Docente: Daisy Martineli
Discentes: Felipe Cesar nº 10
Gabriela Teixeira nº 12
Sumário
Tema – Falência Empresarial: Até aonde a culpa é do Dinheiro? 1
1. Resumo 1
2. Justificativa 2
3. Problema 3
4. Objetivos 5
4.1 Objetivo Principal 5
4.2 Objetivos específicos 5
5. Hipótese 6
6. Metodologia 7
7. FLUXOGRAMA 9
8. CONOGRAMA 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.
Ayrton Senna
Tema – Falência Empresarial: Até aonde a culpa é do Dinheiro?
Resumo
O Brasil é o pais dos empreendedores. Pra se ter uma ideia, uma a cada oito pessoas já possui seu próprio negocio, isso acontece devido as pessoas pensarem que ser bem sucedido na vida, financeiramente falando, é sinônimo de não depender de uma organização para seu sustento, e por consequência, obter seu próprio negócio.
Em outras palavras, as pessoas hoje em dia já não querem mais a relação “Funcionário-Patrão” e sim “Patrão-Funcionário”.
Um dos maiores erros, e que levam os novos empreendedores ao fracasso, é a falta de conhecimento sobre a área investida. Muitos destes, são levados pela emoção, e deixam de lado a razão.
Em contrapartida, existe também outra parcela destes “fracassos” por parte de grandes empresários, que por falta de planejamento e o mau uso do dinheiro da organização, levam a empresa a falência.
Justificativa
A escolha de abordar este assunto deve-se ao fato de que quando colocado o mesmo em debate, a primeira resposta vinda por parte da maioria, é realmente a área financeira da empresa.
Um dado fornecido pelo SEBRAE, é que cerca de 27% das empresas fecham com menos de 2 anos de vida no Brasil.
A questão é que, se nos aprofundarmos em saber os reais motivos dessa taxa de mortalidade, veremos que existem fatores superiores ao financeiro que levaram a empresa a fecharem as portas.
Problema
“Crises são indicações claras de que você precisa mudar. De ir à luta, em outros campos de caça, de enfrentar novos desafios. O pior que pode acontecer numa crise é você não fazer nada, ou seja, fugir da raia. Você pode optar por resistir as mudanças e continuar na sua rotina de sempre, e esta, é uma escolha legitima. Mas uma coisa é certa: enquanto você resistir às mudanças e, ao mesmo tempo se sentir insatisfeito consigo mesmo, as crises persistirão. “
Jane Roberts – “Dreams, Evolution and Value Fulfillment”
Os maiores motivos de falência de uma organização estão relacionados à falta de conhecimento da gerência e má administração dos fatores geradores de crises ou ausência de planejamento. A gerência é extremamente importante no sentido de prever situações de risco que possam resultar em problemas maiores com o decorrer do tempo.
“Nem toda crise começa com um incêndio, uma interrupção de rede ou outro evento inesperado. Muitas iniciam como pequenos problemas. Se não receberem atenção eles crescem. Se a gerência não percebe e não os neutraliza, eles evoluem para crises plenas.”
(LUECKE, Richard. Gerenciando a Crise, p.45).
Para Lawrence J. Gitman, o envelhecimento da empresa é uma dos principais motivos da Falência:
“Como as pessoas, as empresas não tem vidas infinitas e, como os produtos, elas passam pelos estágios de nascimento, crescimento, maturidade e declínio.”
(Gitman, Lawrence J. “Princípios de Administração Financeira” – Pag. 665).
O que acontece na maioria dos casos, é que a empresa ao atingir o estágio da “maturidade” cria-se um certo comodismo, justamente pela estabilidade no faturamento da mesma. Com isso, não inovam em produtos/serviços, não buscam uma fidelização com os clientes (CRM)...
A lei de Pareto, ou Principio 80/20, criada pelo Economista italiano Vilfredo Pareto, diz que 80% das consequências advêm de 20% das causas. Na Administração, entende-se que 80% do faturamento das empresas seja proveniente de clientes de médios e pequenos, enquanto 20% do faturamento seja oriundo de clientes de grande porte.
Simplificando isso tudo, podemos dizer que se a empresa perder um grande cliente, ela continuará suas atividades sem grandes consequências, agora por outro lado, se a lei for aplicada de forma inversa – 80% do faturamento concentrado em grandes clientes e 20% em clientes de médio e pequeno portes – a empresa corre o risco, ao perder um grande cliente, de perder boa parte de seu faturamento.
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