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A Gestão da Educação

Por:   •  27/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  143 Visualizações

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Equipe: conceito, funcionamento e papéis

No século XX caracterizaram-se por momentos onde os resultados conseguidos eram por mérito individual, onde se priorizava o especialista à visão generalista, onde o conhecimento e a informação eram centralizadas e muito bem guardadas como significados de poder e de status. A chefia se isolava em sua sala e os empregados trabalhavam isoladamente. Os departamentos eram verdadeiros feudos em constantes disputas entre si, na busca de destaque e de valorização por parte do chefe.

Esse modelo acabou.... Hoje as empresas e as escolas buscam a sobrevivência a partir da força cooperativa de todos, da socialização do conhecimento e da informação, da valorização dos talentos e potencialidades dos colaboradores visando objetivos comuns e compartilhados

O trabalho em equipe é dinâmico e tem uma flexibilidade que pode configurar equipes de trabalho integradas com objetivo comum, que sabem lidar com conflitos, que seus componentes possuem habilidades complementares, que se envolvem em um propósito comum, e bem responsáveis. A essência de uma equipe é o compromisso comum, que faz as pessoas se tornarem unidades poderosas de desempenho coletivo.

Uma equipe não se caracteriza por um conjunto de pessoas trabalhando juntas, para que se torne uma equipe é necessário que exista um elemento de identidade, elemento de natureza simbólica, que agregue as pessoas, estando próximas (fisicamente) ou distantes (equipes virtuais).

O elemento de identidade que agrega as pessoas estão explicito nos objetivos, nos processos, nas normas, na causa. A identidade de uma equipe irradia um valor.

Vergara (2009, p.191), o funcionamento de grupos a partir do exemplo:

Uma dúzia de indivíduos num bar, por obra do acaso, não é um grupo, embora possam esses indivíduos estar interagindo (conversando), ter um objetivo comum (beber e socializar-se) e ter consciência uns dos outros. Mas coloquemos essas mesmas pessoas numa situação de emergência- por exemplo, tomadas de surpresa por um incêndio no bar- então aquela coleção de pessoas formada ao acaso, irá tornar-se um grupo, começará a ter alguma identidade coletiva. (...). Objetivos comuns, critérios definidos de associação, hierarquias predeterminadas não são suficientes sem esta percepção (de ver-se como membro de um grupo) por parte dos membros.

É importante ressaltar que, pode-se falar em grupo, quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes reúnem-se em torno de uma tarefa específica e objetivos comuns. Apesar de ter objetivo mútuo, cada participante é diferente, pois tem sua identidade.

Já vimos em outras disciplinas que para Wallon, o indivíduo é um ser geneticamente social, quer dizer que ele nasce para viver em sociedade, para agir e interagir no seu meio social, cultural, e é a partir dessas interações com o mundo que se iniciam o desenvolvimento e a construção da personalidade, do caráter, dos valores, dos preconceitos.

Neste sentido, podemos dizer que toda pessoa está povoada de outros grupos internos da sua história.

No primeiro momento, a criança vai interagir na família e gradativamente ampliar sua interação para os amigos, a escola. Em cada um desses grupos, o indivíduo vai desenvolver um papel social que é único naquele grupo, em determinada situação. Em um grupo ele pode assumir a liderança, em outro ser indiferente; essa situação do sujeito no grupo vai variar conforme as suas necessidades, seus interesses e seus desejos.

Segundo Madalena Freire (1997), podemos salientar dois tipos de grupo: o primário (família) e o secundário (trabalho, estudo, escola...). Sempre desempenhando o nosso papel nos diferentes espaços, segundo nossa história e nossas experiências mais marcantes.

Pichon-Riviére afirma que são cinco os papéis que constituem um grupo:

 Líder de mudança- busca soluções, arrisca-se sempre diante do novo;

 Bode expiatório-assume a culpa do grupo;

 Porta voz – responsabiliza em ser a chaminé por onde saem as ansiedades do grupo, é como uma antena que capta de longe o que está por vir;

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