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A Gestão de Pessoas

Por:   •  3/2/2019  •  Resenha  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  117 Visualizações

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1 – Primeiramente, motivação é o conjunto de forças internas e externas que definem como as pessoas escolherão determinada ação e adotarão um comportamento específico. Para as empresas, gestores e empregados, a motivação é extremamente importante, uma vez que é a partir dela que o capital humano exercerá suas funções de uma maneira mais eficiente ou não. Saber motivar os funcionários e saber o que te motiva, leva a obter resultados mais satisfatórios tanto no campo pessoal quanto no campo profissional.

2 – São elas:
        1)
Motivação para Realização que é a força motriz que move alguns indivíduos a perseguirem suas metas, como sucesso ou a fama. No ambiente organizacional, essa força motriz caracteriza os empregados que se empenham mais ativamente, muito em função dos louros e créditos pessoas que receberão pelos seus esforços;
        2)
Motivação para Afiliação que reflete o desejo de se relacionar com as pessoas em uma base social, ou seja, pertencer a um grupo. Por isso, elas valorizam ser reconhecidas pelo seu esforço de cooperação;
        3)
Motivação para o Poder que é a capacidade de influenciar pessoas, controlar, tomar decisões importantes ou modificar situações. As pessoas com essa característica buscam impactar as organizações e estão dispostas a aceitar os riscos envolvidos nesse processo.
A aplicabilidade desta teoria para os gestores é exatamente de identificar em seus funcionários qual é o tipo de motivação que os move para, assim, tomar medidas corretas para que os mesmos se sintam desafiados e realizados no trabalho, permitindo que a empresa atinja seus objetivos.

3 – Malsow: “Hierarquia das Necessidades”. Prega que cada ser humano se esforça para satisfazer suas necessidades pessoas e profissionais. Com a visão hierárquica, as necessidades de níveis mais baixos precisam ser alcançadas antes das de níveis mais altos. Portanto, o indivíduo precisa fazer uma escalada para atingir sua autorrealização;
Hezberg: “Modelo de Dois Fatores” que são os motivacionais (que agradavam) e os higiênicos (que desagradavam). Esse último, diz respeito às condições físicas do ambiente de trabalho – salários, benefícios sociais, políticas de organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento. Já os fatores motivacionais, referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho.
Alderfer: “Modelo E-R-G” que são:
        1) Existência: onde vêm todos os desejos materiais e fisiológicos;
        2) Relação: refere-se a motivação que as pessoas têm de manter relações interpessoais;
        3) Crescimento: refere-se ao desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal. A necessidade de estima e autorrealização.
As mesmas são extremamente importantes para os gestores a fim de poderem fornecer o que é necessário para cada um dos seus subordinados, tendo plena noção do que é a necessidade básica para posteriormente entender como avançar ainda mais na autorrealização de sua equipe.

4 – Os traços primários são honestidade e integridade, a força de vontade e a energia, o efetivo desejo de liderar e autoconfiança.
Os traços secundário incluem a capacidade cognitiva, o carisma, a flexibilidade e a adaptabilidade, a afetividade positiva, a criatividade e a originalidade.
O que justifica o fato desses traços não serem observáveis em todos os indivíduos é porque nem todos são líderes, por exemplo, há teorias que propõem a existência de traços de personalidade para o reconhecimento de líderes.

5 – Blake & Mouton pregam que os tipos de gerências variam de acordo com a preocupação com as pessoas versus a preocupação com a produção. De maneira resumida, chegamos em 5 tipos principais de estilos de gerência.
        1)
Gerência Empobrecida (1,1): onde não existe preocupação do líder com os liderados nem com as tarefas (a produção) a serem realizadas. Esse termo revela ausência de liderança no interior de uma empresa;
        2)
Country Club (1,9): que revela uma situação na qual o líder demonstra grande preocupação com as necessidades de seus subordinados, bem como prioriza proporcionar um ambiente de trabalho agradável e não estressante aos empregados. Esse tipo de liderança resulta em uma atmosfera organizacional agradável e um ritmo de trabalho confortável;
        3)
Meio Termo (5,5): que é um ponto intermediário no qual a preocupação do líder com os subordinados se equilibra com a preocupação de realização das tarefas;
        4)
Equipe (9,9): essa é a melhor situação possível, já que revela uma gerências de êxito, na qual as tarefas são cumpridas eficientemente, com dedicação e envolvimento dos subornidados em um ambiente de confiança e respeito;
        5)
(9,1): é caracterizado pelo foco na eficiência das operações e o mínimo de atenção dedicada aos elementos humanos.

6 – Pelo fato do modelo de Hersey & Blanchard ser extremamente utilizado por consultorias e equipes de treinamento é bastante aplicável, entretanto, é preciso tomar cuidado uma vez que o instrumento de autoavaliação usado para medir o estilo de liderança e prontidão do seguidor é inexato. Com isso, os gerentes devem usar as prescrições desse modelo com muita cautela.

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