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A Gestão de Pessoas

Por:   •  5/5/2024  •  Trabalho acadêmico  •  3.968 Palavras (16 Páginas)  •  40 Visualizações

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AULA 1

Olá, tudo bem?

Há cerca de quinze dias enviei para você um Guia para ajudá-lo a transformar sua equipe. Nele apresentamos doze passos de como unir os colaboradores e motivá-los a superarem os desafios do momento, lembra?

Você aprendeu mais sobre:

-Porque sua equipe está desmotivada;

-Como desenvolver uma visão positiva do futuro;

-Como construir um relacionamento produtivo com os colaboradores;

-Como fazer para engajar a equipe e transformar seus resultados.

Percebi, depois que enviei esse Guia, que não contemplei uma questão muito importante que aprendi nesses trinta e quatro anos como consultor.

Mas antes de falar sobre isso, quero perguntar algumas coisas a você:

Por quê?

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Por que você baixou esse Guia?

Por que você quer transformar sua equipe?

O que seria diferente, que você consiga mensurar, se sua equipe fosse exatamente como você imagina e planeja?

Essas são perguntas importantes. Você tem que ter total clareza do que está buscando antes de pedir aos outros que executem qualquer coisa.

Se existe alguma hesitação, você deve buscar aprimoramento para melhorar ainda mais.

Um dos grandes objetivos de muita gente é conseguir um trabalho mais importante e melhor. Se você estiver entre essas pessoas, essa mensagem é para você, não importa que esteja ansioso por sua primeira promoção ou pela quinta.

Já me vi nessa situação uma vez. Quando comecei minha carreira aos quatorze anos de idade, não tinha ideia de para onde ia e nem como chegaria lá, mas estava cheio de ambição.

Meu impulso de fazer alguma coisa por minha própria iniciativa se manifestou muito cedo. Trabalhei pela primeira vez aos nove anos, como servente de pedreiro na

periferia de São Paulo, e entre os nove e quatorze anos, tive vários empregos, desde entregar marmitas para os operários de uma pequena metalúrgica até pintor de paredes.

Quando completei quatorze anos, em 1963 fui admitido como office-boy numa loja de roupas masculinas. Esse emprego foi um marco na minha vida. Usei, pela primeira vez um terno. Além disso, se eu me esforçasse poderia trabalhar no setor de cobrança da loja. Melhor de tudo, eu era registrado e tinha direito aos benefícios de um vínculo

trabalhista. Eu tinha a almejada “carteira assinada”.

Por incrível que pareça, não estava pensando em carreira naquela época. Se estivesse, sem dúvida teria estudado mais e aprendido mais habilidades. Naquela altura da minha vida, o fato de ter que atravessar a cidade para chegar ao trabalho dava a impressão de que eu já tinha viajado meio mundo.

Durante os oito anos seguintes, recebi algumas promoções e mudei várias vezes de emprego. Todas as promoções e todas as mudanças pareceram sensacionais.

Mas só em 1971 percebi que tinha uma chance para ganhar mais dinheiro e assumir o controle da minha carreira. Fui ser vendedor de livros autônomo. Essa função exigiu novas atitudes e novos hábitos, tanto de agir como de pensar. Algumas competências eu tive que desenvolver rapidamente, e a principal delas foi a Competência ao Lidar com Pessoas.

Foi um parto aprender que eu tinha que estabelecer um foco, gerenciar meu desempenho, ser auto motivado, melhorar minha comunicação oral, ser persuasivo, aprender a influenciar os outros, a construir relacionamentos e orientar todo meu esforço para o cliente.

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Além dessas competências, busquei orientar-me para resultados, ampliar minha autoconfiança, gerir a pressão de “amanhecer desempregado” todos os dias e ter resiliência para suportar os “nãos” que eram quatro vezes mais que os “sims”.

Vivenciei muitos momentos especiais nesse início de carreira de vendedor autônomo. Convivi com muitos campeões que me ensinaram que para progredir, é preciso querer progredir.

Algumas promoções surgem por acaso, mas são muito poucas. O fato é que, quando se trata de carreira, você acima de tudo é responsável por sua própria sorte. Você

provavelmente mudará de empresa, talvez até de profissão, muitas vezes em sua vida de trabalho.

Mas você pode fazer algumas coisas para continuar avançando. Vou passar a você o que aprendi para superar expectativas, gerenciar seus subordinados com cuidado, e inserir no seu quotidiano a ideia de comunidade e cidadania na sua forma de gerir pessoas.

Lembre-se que nesse mundo interdependente, os sistemas colaborativos irão superar organizações caracterizadas por relações antagônicas, em que uns ganham e outros perdem.

Na gestão do futuro, humanizar a linguagem e prática dos negócios será tão importante que os ideais humanos como justiça e comunidade deverão merecer a mesma atenção que as metas tradicionais como eficiência, vantagem e lucro.

Nos próximos e-mails vamos discutir como enfrentar obstáculos, em qualquer ramo de atuação – e eles são inevitáveis –, como sacudir a poeira e dar a volta por cima e como fomentar a persistência.

Precisamos estudar os desafios que vamos enfrentar e reinventar a gestão e torná-la mais relevante nesse mundo volátil.

Lembre-se, não existem atalhos, mas vou mostrar a você o caminho. Um abraço do coração,

Wilson Mileris

PS: Sua lição de casa para hoje é identificar o seu “O quê?” e seu “Por quê?”.

Qual é o seu objetivo na sua vida profissional?

-Criar um negócio com sua visão e seus valores?

-Alcançar um alto cargo na empresa que você já trabalha e admira?

E por que você quer isso?

Muitas coisas estão fora do seu controle. Mas a linha de partida (ou seja, seu O que e O porque) estão em suas mãos.

Sua tarefa de hoje é...

  1. Identifique o que e o por quê.

  1. Responda a este e-mail e compartilhe comigo.

Amanhã vamos dar o próximo passo. Juntos.

AULA 2

Olá, tudo bem?

Na terça eu contei a história de como eu comecei minha carreira, e como ela foi por muito tempo sem foco, mesmo com toda a ambição que eu tive desde que me conheço por gente.

Certa vez, quando eu tinha vinte e três anos, lendo um livro de autoajuda, aprendi que não basta ter sonhos. É preciso convertê-los em metas e defini-las por escrito. É preciso fazer uma relação delas, como se faz uma planilha de trabalho, e ter esse material sempre à mão. Você já vai compreender porque pedi para você, no meu primeiro e-mail, definir o seu ‘O quê’ e ‘Por quê’.

...

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