A Gestão do Conhecimento
Por: Ellen Christo • 23/2/2022 • Trabalho acadêmico • 5.854 Palavras (24 Páginas) • 72 Visualizações
Nome da Revista
Vol. xx, Nº. xx, Ano 2013 <DadosRevista>
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Autor 2
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GESTÃO DO CONHECIMENTO: UM NOVO DESAFIO PARA AS ORGANIZAÇÕES NO CONTEXTO ATUAL.
RESUMO
Diante do novo cenário corporativo trazido pela globalização e os avanços tecnológicos, as organizações estão preocupadas em encontrar vantagens competitivas para se manter a frente do mercado corporativo. Percebem a importância de investir em pessoas para alcançar tais objetivos, pois são elas que possuem a capacidade de movimentar e promover o desenvolvimento e sucesso de uma organização. Contudo, por se tratar de um patrimônio intangível, a preocupação organizacional se volta em como reter esse talento e o seu conhecimento. O foco central deste trabalho é relatar as dificuldades para implementação da gestão do conhecimento nas corporações atuais.
Palavras Chave: Conhecimento; Capital Intangível; Retenção de Talentos.
ABSTRACT
Given the new corporate landscape brought by globalization and technological advances, organizations are concerned with finding competitive advantages to stay ahead of the corporate market. It's important realize the importance of investing in people to achieve these goals, it is they who have the ability to move and promote the development and success of an organization. However, because it is an intangible asset, organizational concern turns on how to retain this talent and knowledge. The focus of this paper is to report difficulties in implementing knowledge management in corporations today.
Keywords: Knowledge, Intangible Capital, Talent Retention.
- INTRODUÇÃO
Com o advento da globalização e das novas tecnologias o mundo corporativo vem passando por grandes mudanças. Em uma economia interlaçada pela tecnologia tudo ocorre com muita rapidez, e as empresas que não seguirem no mesmo ritmo ficarão para trás. Com isso, e neste cenário competitivo, surge como um diferencial: o conhecimento.
A relevância do conhecimento não é um assunto novo, pois nos remete a concepção de poder, mas, ainda hoje, é alvo de grandes discussões. Contudo, somente nas ultimas décadas as organizações perceberam que poderiam gerar e utilizar o conhecimento como vantagem nessa nova fase, tornando elemento básico na criação de criatividade e identidade.
Desta forma, o conhecimento se torna algo de extrema importância nas organizações que querem ter vantagens competitivas e se firmar de vez nesse novo mercado corporativo e o colaborador é quem detém esse conhecimento, é o bem mais valioso, é o capital intelectual. A grande dificuldade das corporações é saber como gerir esse conhecimento, visto que é um bem intangível e pertence a cada indivíduo.
“Vivemos agora um momento de valorização do capital intelectual porque profissionais e organizações começam a reconhecer que, acima da tecnologia e das máquinas, está o potencial criativo, de inteligência do ser humano. Essa é a alavanca de tudo o que está acontecendo e do que ainda está por vir na área de Recursos Humanos e Gestão Empresarial” (XAVIER, 2000 apud MOREIRA, 1999).
Partindo desse princípio a aplicação da gestão do conhecimento se faz necessária para que se consiga desenvolver, estimular, identificar e o compartilhar o conhecimento de forma eficiente, conseguindo reter e evitando a “fuga” do conhecimento. Porém, não podemos ver a gestão do conhecimento como um resultado de forma isolada e sim um processo que deverá ter a participação e envolvimento de todas as hierarquias da organização para que se consiga desenvolver e alcançar o resultado esperado.
O processo da gestão do conhecimento é extremamente complexo, pois não existe uma formula pronta, um passo a passo, tem que ser adaptado de acordo com a realidade organizacional, levando em consideração suas necessidades e particularidades.
Assim, este artigo tem como objetivo central apontar as dificuldades encontradas na implantação da gestão do conhecimento nas organizações contemporâneas. Para tal, dividimos o trabalho em sete seções, incluída esta introdução. Na segunda seção abordamos o conceito de gestão do conhecimento, levantamos a importância do capital intelectual nas organizações como vantagem competitiva. Na terceira seção diferenciamos Dado, Informação e Conhecimento. Na quarta seção descrevemos a divisão do conhecimento e como se dá, segundo Nonaka e Takeuchi (2008), a sua conversão pelo modelo SECI. As dificuldades relacionadas à implantação da Gestão do Conhecimento nas organizações são apresentadas na quinta seção. Na sexta secção contamos a experiência da Votorantim Cimentos na utilização da gestão do conhecimento. As considerações finais ocupam a sétima e última seção.
- GESTÃO DO CONHECIMENTO
Hoje o conceito de gestão de conhecimento (GC) vem sendo bastante difundido em todo o mundo, e no Brasil esse assunto também está tomando forma. O mundo passou por diversas mudanças sociais, políticas, e tecnológicas, ou seja, “a tecnologia da informação – integrando a televisão, o telefone e o computador – trouxe desdobramentos imprevisíveis e transformou o mundo em uma verdadeira aldeia global” (CHIAVENATTO, 2004, pg. 37) o que levou as organizações a se adaptarem e a inserirem uma nova forma de ver o indivíduo.
O cenário corporativo também vai ser envolvido e modificado por conta de tais mudanças, e a partir da década de 1990 as organizações deixaram de ter seu foco voltado para o resultado da produção, na quantidade produzida e passaram a dar importância ao processo produtivo como um todo.
As empresas fizeram uma das maiores, senão a maior, descobertas do mundo empresarial, por maior e mais avançada que seja a tecnologia, os maiores recursos de qualquer empresa são as pessoas, pois essas são a cabeça e os braços, possuem o conhecimento, a força e a capacidade criativa, necessária para o sucesso de qualquer empreendimento, inclusive para a criação e manutenção das máquinas que estão cada vez mais completas e inovadoras.
Esse fato vem comprovar a importância de colocar o cliente como seu maior objetivo, visualizar as ações da concorrência e de se fazer um planejamento estratégico. Reforçando a ideia de que o valor de um serviço ou produto não está necessariamente ligado ao valor de produção e sim no seu teor de criatividade, inovação e inteligência, fatores esses intangíveis e difícil de mensurar.
“As organizações bem sucedidas tem intimidade com seu cliente, conhecem as mutáveis características, necessidades e aspirações de sua clientela e procuram interpretá-las, satisfazê-las ou superá-las continuamente. Elas sabem conquistar e manter o cliente” (CHIAVANATO, 2004, pg. 41).
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