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A Governança Corporativo

Por:   •  17/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.530 Palavras (7 Páginas)  •  51 Visualizações

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matriz de Atividade INDIVIDUAL

        

Estudante: MACIEL RODRIGUES BORGES

Disciplina:GOVERNANÇA CORPORATIVA

Turma: Governança Corporativa-1023-2 - MBA_GOVCMBAEAD-24_16102023_2

1. Contexto

A Ânima trata-se de uma empresa da área da educação, iniciou sua história no ano de 2003, com a aquisição da Minas Gerais Educação Ltda., mantenedora do Centro Universitário Una, em Belo Horizonte. Os idealizadores, Daniel Faccini Castanho, Maurício Nogueira Escobar e Marcelo Battistella Bueno concentraram na reestruturação da organização. Em 2006, a Ânima deu mais passo para o seu desenvolvimento com a aquisição do grupo da Associação Educacional do Litoral Santista – AELIS, mantenedora do Centro Universitário Monte Serrat, conhecido como Unimonte. Já em. 2009 a Ânima comprou o Centro Universitário de Belo Horizonte, o UniBH, outra tradicional escola de nível superior da capital mineira. Assim como os exemplos da Una e Unimonte, ocorreu uma significativa reestruturação do UniBH. Em 2013, a Ânima  estreou suas ações na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa. De 2013 a 202 o grupo fez importantes aquisições verticalizando seu negócio, principalmente na vertical de saúde, visto com grande potencial. Em novembro 2020, a Ânima adquiri o grupo Laureate, sua maior aquisição até então.

Visto esse avanço a empresa inicia seu compromisso com as melhores práticas de governança consolidando os padrões éticos e aprimorando continuamente a transparência voltada aos públicos de interesse. Podemos demonstrar a evolução da Governança Corporativa do grupo, através de uma estrutura integrada por Assembleia Geral de Acionistas, Conselho de Administração, governança corporativa, cinco comitês de assessoramento, além de Conselho Fiscal e, no âmbito da Diretoria, o Comitê Executivo.

Essa estrutura apresentada se torna importante para que o grupo se mantenha como referência em governança corporativa em sua área de atuação, garantindo controle de informações, comprometimento, cooperação, reconhecimento, respeito, transparência e inovação.

2. Boas práticas

As boas práticas da governança corporativa é uma forma de garantir que todos stakeholders, acionistas, cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal, estejam alinhadas e em equilíbrio com o objetivo da organização, com isso, temos uma forma de evitar conflitos e trazer mais transparência e harmonia para a instituição, sendo assim possível garantir boas práticas que vão refletir diretamente na imagem e desenvolvimento do negócio, conseguindo assim ter mais credibilidade e evitando desgaste para a gestão da mesma (Infomoney, 2023). Essas boas práticas são controladas através de diretrizes bem definidas, que vão auxiliar no processo decisório, e nas estratégias da organização, aumentando o valor da empresa.

Buscando esse fim a organização possui alguns princípios que buscam obter um clima de confiança entre a empresa e seus steakholders, entre eles podemos citar:

  • Transparência: busca assegurar o acesso às informações, solicitadas por acionistas, clientes internos, externos, e membros dos órgãos estatutários sobre planejamentos estratégicos, objetivos traçados, mantendo um clima de confiança nas relações internas e externas da empresa.
  • Equidade: tratar todos igualmente, levando em consideração suas necessidades, interesses e expectativas das partes envolvidas, principalmente devido nas diferentes faixas de renda que esta empresa atua.
  • Prestação de Contas: reza que cada envolvido na governança deve prestar conta de sua atuação de modo transparente e compreensível. A organização deve prestar contas seja por meio de reuniões, ou por meios de relatórios e demonstrações financeiras publicadas. Essa prestação de contas auxilia a organização no seu crescimento, conforme notamos desde o ano de 2013, quando esta entrou na bolsa e iniciou seu processo de expansão.
  • Responsabilidade Corporativa: tem a responsabilidade de zelar pela sustentabilidade da organização e não apenas da sustentabilidade econômico-financeira, mas também dos impactos positivos e negativos que a atuação da organização possa ter, e para isso devem considerar também o capital financeiro, intelectual, humano, social, ambiental, entre outros.

3. Impacto na governança

O grupo ânima não possui gestão familiar, o mesmo e gerido pelos três sócios que não possuem vínculo familiar. E notório o crescimento do mercado de educação em nosso país, e esse crescimento trouxe novos players para o mercado, com isso surge a necessidade de uma gestão capaz de encarar esses novos desafios. Mesmo não sendo uma gestão familiar existe uma necessidade de estruturação para o modelo de governança corporativa.

O modelo de gestão adotado pela organização auxilia no melhor formato para gerir a mesma, mesmo que essa gestão fosse familiar nota-se que o processo de gevernança implantado consegurria dar parâmetros necessários para que não interferisse de forma negativa na atividade da organização, podemo ver no desenho estrutural onde esta possui uma diretoria, um conselho de administração, comitê de assessoramento e conselho fiscal, esses órgãos auxiliar na gestão norteando a organização em busca dos objetivos traçados no planejamento estratégico, o que daria suporte caso a gestão desta fosse familiar.

4. Preservação de interesses

A implantação da Governança Corporativa alinha os interesses da organização com a finalidade de preservar e melhorar o valor dela, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade, como já falamos anteriormente a organização adota as boas práticas de governança seguindo a linha da Transparência, a Equidade, a Prestação de Contas e a Responsabilidade Corporativa. Para tanto, o Conselho de Administração deve exercer sua função, estabelecendo estratégias para a empresa, elegendo e destituindo o principal executivo, fiscalizando e avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a Auditoria Independente, essas ações ajudam na preservação de interesses de pequenos investidores.

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