O Empreendedorismo Corporativo
Tese: O Empreendedorismo Corporativo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: giorgilaine • 23/9/2013 • Tese • 1.914 Palavras (8 Páginas) • 600 Visualizações
O Empreendedorismo Corporativo, ou seja, aquele praticado dentro das organizações, e que foi “batizado” pelo professor americano Guifford Pinchot III de Intrapreneurship, ou Intraempreendedorismo em português, não é na verdade um fenômeno recente. Pelo contrário, nos últimos 100 anos diversas empresas tiveram no comportamento empreendedor e na conseqüente geração de inovações a base para o sucesso.
A mudança é necessária dentro da organização. Hoje preço baixo não é mais sinônimo de sucesso em vendas(vide lojas R$ 1,99).
É aí que entra o comportamento empreendedor. Profissionais com iniciativa, visionários, sem medo de tentar e que aprendem com os erros, determinados, criativos, ousados e capazes de mobilizar recursos e implementar novos negócios dentro do ambiente corporativo, são a única forma de se estabelecer essa vantagem competitiva definitiva.
Hashimoto, comenta que os novos negócios, criados pelas empresas de forma isolada do resto da organização, normalmente, são linhas de negócios ou produtos com poucas aderências aos produtos e negócios já existentes.
O empreendedorismo corporativo possui uma ampla gama de aplicações. É muito difícil afirmar categoricamente que uma empresa é ou não intraempreendedora. Qualquer funcionário que por iniciativa própria promove alguma mudança dentro ou fora do seu escopo de trabalho, para o qual ele não é originalmente pago, pode ser considerado um empreendedor corporativo.
Não se resume unicamente à criação e desenvolvimento de novos produtos, o empreendedorismo corporativo indica qualquer norma de proposição de mudanças e melhorias na organização que, de alguma forma, se traduz em aumento de valor para o cliente ou para o acionista. (Hashimoto, 2006, pg. 8)
Alguns pontos para reflexão quanto ao conceito de empreendedorismo corporativo, conforme Hashimoto:
* Uma boa idéia por si só não se transforma em resultado sem um estudo de viabilidade, um planejamento de implementação, investimentos, ajustes e acompanhamento. O sucesso está diretamente relacionado com a eficácia das ações.
* Muitas vezes um problema grave da organização serve como estopim para a revisão de paradigmas e pressupostos que levam a um processo de ruptura e busca de novos conceitos aumentarem a competitividade e a eficácia. Mais uma vez, o valor do esforço pela necessidade de sobreviver.
* as empresas estão descobrindo que inovação é gerada por gente e não por tecnologia. Iniciativas, equipes auto-geridas, liderança situacional, descentralização, remuneração variável entre outras, são, na verdade, iniciativas que promovem o empreendedorismo interno.
* Permitir que as pessoas tenham a liberdade de conduzir iniciativas pessoais e não só ignorar os fracassos daí decorrentes, mas incentivar o erro como processo de aprendizado não é fácil de implementar em nenhuma empresa.
* Há uma necessidade crescente de promover uma cultura interna de inovação como fonte de competitividade, evidenciando que as cabeças pensantes dos departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) não estão dando conta da demanda por novidades e melhorias nos produtos e serviços oferecidos ao mercado.
3 Plano de negócios
O estudo de viabilidade ajuda o empreendedor a identificar o melhor momento para começar ou ampliar seu negócio. Abrange etapas como análise de mercado e projeção faturamento, informações que mostrarão para o empresário onde, como, quando e para quem oferecer seus produtos e serviços.
A pesquisa de viabilidade apresenta dados sobre o público-alvo e suas necessidades e sobre os produtos e serviços, os preços, as despesas e as receitas dos concorrentes. Também mostra a projeção dos custos, da receita e do capital de giro. Mensura o montante inicial para o investimento e em quanto tempo o valor será recuperado. Ainda propõe preços para os produtos e serviços, adequados ao mercado e à necessidade financeira da empresa.
De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistémico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e acções da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.
O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.
Planejar é essencial para o sucesso de qualquer tarefa. Planejar significa formular metas, objetivos e estabelecer orientações para o futuro de uma empresa ou oportunidade de negócio. Deste modo, há um determinado número de fatores críticos que deverão ser levados em consideração para um processo de planejamento com sucesso:
Metas - Estabelecer metas realistas a atingir. Estas deverão ser específicas, mensuráveis e estabelecidas com limites temporais.
Compromisso - A tarefa a empreender deverá ser assumida por todos os envolvidos.
Prazos - Deverão ser estabelecidas datas-chave, subdividindo a meta final e permitindo uma monitorização contínua e uma medição da evolução no tempo.
Contingências - Eventuais obstáculos deverão ser antecipados e estratégias alternativas deverão ser formuladas.
Pode-se resumir os objetivos de um plano de negócios nos seguintes itens:
• Testar a viabilidade de um conceito de negócio.
• Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia.
• Atrair recursos financeiros.
• Transmitir credibilidade.
• Desenvolver a equipe de gestão.
4 Pesquisa de mercado
Para melhor atender um mercado-alvo, as organizações devem dispor de informações relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente
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