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A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA NA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  28/6/2020  •  Artigo  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  274 Visualizações

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  1. Mary Parker Follet

“Ela era conhecida como Ousada e Subversiva era como a chamava na década de 20, está como os pioneiros da Administração com visão Humanista, e na segunda metade do século XX, ela ficou conhecida como “Profetisa do Gerenciamento” e a” Mãe da Administração Moderna”.

As críticas mais contundentes a classificavam como Ousada e Subversiva por defender idéias diferentes. Segundo Follet, as pessoas eram muito mais importantes em qualquer atividade do que os métodos mecanicistas, utilizadas pelo Taylorismo.

“Ousada e Subversiva ‘’ por ser uma das primeiras a escrever, de forma explícita, sobre o papel do elemento humano na gestão. Sua visão ressaltava a importância de aprender a lidar e a promover relações humanas positivas, como aspecto imprescindível para o setor industrial.

Ela também foi pioneira na compreensão dos PROCESSOS LATERAIS e da importância dos PROCESSOS INFORMAIS dentro de organizações. Afirmava que ser democrata é aprender como viver com outros seres humanos. Para ela, o indivíduo não é parte do todo, nem uma peça de uma máquina, nem tampouco um órgão dentro de um corpo.

Outro fator que a tornava ímpar era seu método de trabalho. Investigava problemas específicos em fábricas e organizações, realizava estudos profundos com REGISTROS e DOCUMENTOS combinados com contato pessoal com todos os envolvidos (verificava pensamentos, sentimentos e atitudes).

FOOLLET foi uma das pioneiras na abordagem da MOTIVAÇÃO HUMANA. Trouxe uma visão da ADMINISTRAÇÃO ao estudar a dinâmica do trabalho em grupo e enfatizar sua importância a empresa não é só uma unidade econômica, mas uma instituição social e dinâmica, ao contrário da visão estática do TAYLORISMO, FORDISMO, e FAYOLISMO. Também contestou a idéia do HOMO ECONOMICUS ao propor que o ser humano somente se desenvolve por meio da responsabilidade com suas teorias, analisou PADRÕES DE COMPORTAMENTO e a importância das RELAÇÕES INDIVIDUAIS dos trabalhadores.

Suas idéias contribuíram para o surgimento da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, a abordagem Psicológica da Administração.

FOLLETT fez uma análise dos problemas administrativos com base nos seres humanos, suas ações, reações e interações psicológicas.

Os problemas de uma organização são problemas de Relações Humanas, o papel da Psicologia Administrativa deveria ser o de reconciliar os indivíduos e a organização.

Partindo da idéia de que o objetivo da Administração é que os trabalhadores atuem no sentido de determinados fins de forma integrada, é preciso que a gerência entenda as PESSOAS. Para que acontecesse o processo e que ocorresse tudo isso ela estabelecer 4 princípios:

OS 4 PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO:

  1. Contado direto
  2. Planejamento
  3. Relações recíprocas
  4. Processos contínuo de coordenação e a lei da situação

O princípio de coordenação originou a LEI DA SITUAÇÃO, conceituando a maneira como as ordens deveriam ser transmitidas na relação GERENTE + SUBORDINADO. Para FOLLETT, as ordens deveriam ser do trabalho e não o contrário, tudo dependerá de uma situação ou contexto em que as ordens são transmitidas. Numa empresa, a solução de conflitos deve ter por base a lógica dos fatos, dos acontecimentos e não na superioridade de forças de qualquer das partes envolvidas.

A maior preocupação foi em relação aos excessos: Como solução, ela considerou a “IMPESSOALIZAÇÃO ‘’ das ordens e obediência á LEI DA SITUAÇÃO. Portanto, afirma que uma pessoa não daria ordens á outra, mas, ambas recebiam ordens de uma situação.  

 

BARNARD, Chester (1886-1961).

Embora tenha escrito dois livros de grande importância, um deles considerado por alguns como uma obra - prima, Chester Barnard foi mais um executivo prático do que um acadêmico. De fato, o livro “The Functions of the Executive" (1938) (As Funções do Executivo), marcou época, e o outro, "Organization and Management" (1948) (Organização e Administração), também foi considerado uma contribuição importante para a ciência da administração.

 Barnard começou a redigir sua principal obra num momento em que os resultados dos experimentos em Hawthorne começavam a ser divulgados e a entrar em rota de colisão com as concepções dos representantes da Escola Clássica (Taylor e Fayol entre outros).

No início de seu livro apresenta uma teoria da cooperação na organização formal. A cooperação se origina de uma necessidade individual de cumprir propósitos em um sistema cambiante em que vários elementos biológicos, psicológicos e sociais estão combinados. O executivo precisa ter eficácia, isto é, alcançar os objetivos da organização que dirige, e agir com eficiência, ou seja, satisfazer seus motivos individuais, na medida em que tenta realizar os objetivos de sua organização. 

A organização é considerada como um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. Se não houver cooperação entre elas, a organização não sobreviverá. 

A função do executivo - daí o título do livro - consiste em ter a capacidade de tomar decisões que dêem um significado à coordenação da atividade organizada.

Para Barnard uma organização existiria quando fossem satisfeitas três condições: a) Há pessoas capazes de se comunicar entre si; b) Elas estão dispostas a contribuir com sua ação; e c) Para cumprir um propósito comum. A condição (b) significa a disposição de sacrificar o controle da própria conduta em benefício da coordenação. Como isso depende de cada individuo que compõe um grupo, o sistema global é instável, pois depende do estado de satisfações e insatisfações das pessoas dentro de cada organização.

A condição (c) significa que cada organização tem um objetivo, mas por si ele não produz cooperação a não ser quando aceito pelos participantes do grupo. Além de seu caráter objetivo, o fim a ser alcançado por uma empresa tem um significado subjetivo para aqueles que dela participam. Uma das funções do executivo consiste em introduzir a crença na existência real do propósito comum. A continuidade de uma organização não depende apenas dessa habilidade executiva em propagar, mas também na habilidade em rever e renovar o propósito.

Outra função do executivo é a comunicação, que liga o propósito à disposição individual de cooperar. Com base nos resultados de alguns dos experimentos de Hawthorne, Barnard enfatiza que a comunicação não é apenas a escrita e falada, mas também aquela originada na habilidade de entender as situações e intenções não verbalizadas (Veja-se, por exemplo, o conceito de Binging). Essa capacidade é desenvolvida pela experiência e pelo treinamento.

Outro aspecto importante das concepções de Barnard são aquelas que relacionam a organização formal e a informal. Na medida em que vai se tornando eficaz, a organização informal vai se formalizando e explicitando suas atitudes e instituições. Nos capítulos finais de seu livro, Barnard assinala que o trabalho do executivo não consiste tanto em organizar como em manter a organização em funcionamento eficaz.

Isto requer certas qualidades no executivo entre as quais Barnard cita, a lealdade à organização e os seus objetivos, a flexibilidade, a capacidade de adaptação, o tato, a coragem etc. e evidentemente à capacidade de liderança, definida por Barnard como o poder que os indivíduos têm de inspirar a cooperação através da crença na compreensão comum, na possibilidade de sucesso e na satisfação dos indivíduos.

 

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