A Ideologia e Educação
Por: Clarismara • 13/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.044 Palavras (5 Páginas) • 293 Visualizações
Ideologia e Legislação Educacional no Brasil
Capítulo II Ideologia e Educação
Acadêmicos: Alessandra, Everson, Taisa, Vinicius Paludo, Vinicius Lusa
3º Fase
Sociologia
UnC – Universidade do Contestado
Ideologia e Educação.
Para entender a relação de Ideologia e Educação, temos que entender primeiro o sentido clássico de Ideologia.
Segundo Marx e; Engels em “A Ideologia Alemã” ideologia é uma superestrutura que serve para mascarar, para esconder a injustiça que constitui a divisão social do trabalho na sociedade dividida em classes.
Marx fala também sobre alienação, e como ela transforma o homem, segundo ele, o processo de alienação se dará através da alienação econômica, e irá fazer com que o homem transforme-se em mercadoria. Os homens produzem para viver e é assim que se diferenciam dos animais.
Essa produção de vida material através da propriedade privada resultara na alienação e dominação de classes.
Na perspectiva marxista, a ideologia é a atividade pensante que serve para educar o homem para a dominação.
A ideologia é a concepção de mundo decorrente de manifestações artísticas, do direto, das atividades econômicas, em todas as manifestações de vida individuais e coletivas.
A educação é um dos instrumentos mais poderosos para direcionar grupos sociais, e extremamente significativos para a elaboração de uma ideologia.
Para Gramsci pode ocorrer a contra ideologia, na medida em que circulam na sociedade as ideologias criam perspectivas de formação intelectual das camadas subalternas da sociedade, comprometidos com a educação livre de ideologias.
Louis Althussuis diz que o capitalismo precisa garantir a reprodução dos meios de produção da sociedade através de instrumentos ideológicos controlados pelo Estado, A ideologia é uma representação da relação imaginarias dos indivíduos com suas condições reais de existência.
A escola e a educação são responsáveis pela inculcação da ideologia dominante e pela reprodução de exploração que caracterizam a sociedade.
A educação passa a reproduzir os interesses culturais da classe dominante, pois é detentora do poder político, fazendo a escola mera reprodutora dos valores burgueses.
As contradições da própria realidade capitalista pode se reproduzir espaços de luta através da educação, pois ela onde desenvolver e programar um discurso contra ideológico.
Ideologia, Educação e Legislação.
A educação no Brasil tem inicio com o processo de colonização. Na primeira fase os portugueses se apropriam de tudo e de todos, impondo uma educação jesuítica catequizadora, privilegiaram o trabalho intelectual e desvalorizaram o trabalho manual.
Na segunda fase aconteceu uma forte crise econômica que Portugal passa a enfrentar. As mudanças vieram com Marquês que expulsou os jesuítas, porque era detentora de um poder econômico que deveria ser devolvido ao governo, e também educava os cristãos a serviço da ordem religiosa.
As concepções ideológicas das elites que assumem o poder, aproximando do liberalismo burguês liderado pela Inglaterra, defendia a Monarquia, limitavam as concessões liberais a certo grupo sociais uns eram mais iguais que outros, havia discriminação política e social.
Em 1808 são criados alguns cursos como o de cirurgia (Bahia), anatomia (Rio), e o de medicina, esses cursos visavam o atendimento militar e a corte que chegou à colônia.
Durante quase quatro séculos entre Colônia e Império no Brasil, nossa condição de sociedade foi consolidada aos países centrais. Houve uma sistematização do ensino formal no país, que serviu de reforço para a reprodução da ideologia dominante e das condições econômico-sociais.
As mudanças na educação brasileira surgiram a partir da Proclamação da Republica, que nasceu sob influência e inspiração do positivismo que marca sua visão educacional.
O Estado e a Igreja se romperam e a República aproximou-se com a ideologia liberal e abandonou a ideologia religiosa.
Em meados do século XX, ocorreu uma disputa um tanto acirrada, entre ideologias dos defensores do catolicismo e dos defensores do liberalismo. Os católicos apostavam em um postura bastante conservadora tentando de todas as formas possíveis manter os privilégios que vos eram dados no interior do Estado, já os liberais defendiam a ideia de um projeto mais democrático, criando condições políticas para comprovar suas ideias.
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