A MOBILIDADE URBANA
Por: Raí Ferreira • 2/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.736 Palavras (7 Páginas) • 236 Visualizações
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MOBILIDADE URBANA
“O TRABALHADOR E SUA JORNADA DIÁRIA”
SUMÁRIO
- Descrição do Projeto .................................................................................. 1
- Fundamentação e escopo do projeto.......................................................... 4 e 5
- Critérios adotados na pesquisa ................................................................... 6
- Introdução .................................................................................................7,8 e 9
- Tópicos abordados.......................................................................................
- Conclusão.....................................................................................................11
- Bibliografia ...................................................................................................12
- Descrição do Projeto
O projeto que abordaremos será sobre mobilidade que consiste a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano de um município. Assim, a mobilidade urbana adequada é obtida por meio de políticas de transporte e circulação que visam à melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.
Acreditamos que tal projeto detalha a forma como os brasileiros vivem em sua jornada ao trabalho. Sabe-se que os meios de transportes no país sofrem problemas constantemente e não conseguem oferecer um bom serviço
- Fundamentação e Escopo do Projeto
A escolha da abordagem do trabalho foi feita, através da análise das dificuldades em que os trabalhadores possuem em seus deslocamentos de casa para o trabalho. Ao fazermos abordagens com pessoas que utilizam os transportes, verificamos que muitos deles gastam mais de duas horas dentro de seus transportes para chegar aos seus destinos.
A mobilidade urbana se apresenta como um desafio não só nos centros urbanos do Brasil, mas também nas grandes metrópoles do mundo. O deslocamento de pessoas, em busca de bens e serviços de qualidade, oportunidades de qualificação e empregos, acarreta, nas regiões metropolitanas e grandes capitais, localidades de concentração populacional.
O notório inchaço urbano obriga com urgência a harmonia e agilidade o deslocamento de bens e pessoas com eficiência, conforto e segurança além de mitigar os impactos ambientais, visuais e de poluição sonora e atmosférica, ressaltando também modelos de minimização da exclusão social.
É neste bojo que o planejamento em transportes em longo prazo é imprescindível, fato este que, explicado pela adoção do modelo rodoviarista, as metrópoles brasileiras sofrem com os congestionamentos e elevado custo no preço das tarifas, ao ponto de ofertas de serviços precários, ineficientes e defasados que acarretam significativa diminuição da qualidade de vida. Dentre as estratégias de melhoria e aperfeiçoamento da mobilidade em empreendedorismo intermodal, as iniciativas públicas e privadas devem priorizar o gerenciamento de transportes de massas, acima de tudo, transporte sobre trilhos, desenvolvendo logística de integração local, regional, nacional e internacional.
A seguir uma análise interessante sobre o que realmente acontece e como solucionarmos tais problemas:
O caos da mobilidade urbana está presente diariamente no noticiário. O cenário desse caos está completo: congestionamentos, acidentes e mortes; ônibus, metrôs e trens sempre lotados. O enredo parece não ter fim: motoristas impacientes nos intermináveis engarrafamentos, passageiros no ponto a espera de um ônibus que nunca passa e usuários dos trens andando sobre os trilhos após mais uma pane.
Nas propagandas os carros são vendidos como a solução ideal para nossa mobilidade. São eles que nos levam com rapidez, conforto e segurança de um ponto a outro. Nesse mundo perfeito, assim como o céu está sempre azul, não há congestionamento, as ruas não tem buracos e sempre há vaga para estacionar. Como vimos acima, essas propagandas ainda podem convencer muita gente.
Entretanto, no dia a dia, a realidade é bem diferente para os milhares de moradores das metrópoles: pedestres e ciclistas não encontram condições seguras e eficientes de circulação; passageiros dos ônibus esperam por horas nos pontos, sofrem com a lotação, com os enormes congestionamentos causados, sobretudo, pelo excesso de automóveis e com os constantes riscos de acidente; passageiros de trens, metros e barcas são reféns das panes constantes.
E nesse caso é indispensável rediscutir e colocar na pauta da agenda das políticas públicas não só mecanismos de restrição ao uso do automóvel, como rodízios ou pedágios urbanos. É preciso, além disso, inovar, criar e implantar ações que atraiam o usuário do automóvel para outras formas de deslocamento. Só ações efetivas podem convencer as pessoas a não usarem o carro. E isso só será possível através da provisão de um serviço de transporte coletivo público, eficiente, confortável e seguro, o que (infelizmente) parece estar bem longe do cenário que se desenha para o futuro da mobilidade urbana no Brasil.
- Critérios adotados na pesquisa
Os critérios analisados nesta pesquisa foram os de habitantes por numero de veículos. Como podemos ver o numero de carros e elevado quando comparado ao numero de pessoas. Lembrando que em locais como São Paulo já existe rodizio de carros para assim diminuir o fluxo de automóveis nas vias.
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Ao olhar o gráfico percebemos que um dos grandes causadores de problemas na mobilidade urbana e a utilização em massa de transportes individuais invés dos coletivos.
Convém ressaltar que o transporte coletivo, ao transportar o mesmo número de passageiros:
a) polui menos;
b) ocupa menos espaço na cidade;
c) deve ser pensado para todos os cidadãos, com qualidade, de forma que venha a ser uma alternativa de boa qualidade.
- Introdução
A gestão das cidades possui como principal problemática a solução dos processos de mobilidade urbana, pois sua abrangência se dá nas mais diversas vertentes da administração urbana.
O projeto que abordaremos será sobre mobilidade que consiste a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano de um município. Para Vasconcellos (2005) Mobilidade urbana é um atributo das cidades inerente à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano, deslocamentos estes realizados mediante vias e toda infraestrutura disponível promovendo a interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com a cidade. A Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável define o processo sob a forma de atributo associando pessoas, bens e serviços aliados a suas necessidades de deslocamentos compreendendo a complexidade dos espaços urbanos e as atividades desenvolvidas neste. A criação de infraestrutura apropriada, com disponibilidade de acesso urbano ao sistema viário, bem como a possíveis redes integradas de transporte coletivo, facilitando o deslocamento do usuário em todos os espaços. Há que se considerar atrelado a mobilidade urbana a sustentabilidade ambiental, pois os sistemas de transporte interferem tanto na poluição sonora quanto na ambiental, além da utilização de energia de fontes não renováveis, geração de acidentes de trânsito e saturação do trânsito mediante congestionamentos que dificultam a circulação urbana.
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