A ORGANIZAÇÃO E PESSOAS

CÉSAR, ROBERTO. Resenha da “Apostila Seminário Temático I - Linha de Formação Geral”.

ORGANIZAÇÃO E PESSOAS

Saulo Cavalcante da Rocha1

Neste tópico o Autor discorre sobre as escolas humanísticas e como elas se desenvolveram com o passar dos anos, mostrando a sua importância no contexto organizacional.

Nas primeiras duas décadas do seculo XX as organizações tinham o foco voltado apenas para as tarefas, o trabalhador não era visto como parte essencial nas industrias. Foi neste cenário que a partir da crise de 1929 que alguns estudiosos começaram a estudar o comportamento do homem frente ao seu local de trabalho, surgindo neste contexto, concepções cada vez mais humanísticas que resultam em um conjunto de teorias chamadas de teorias das relações humanas.

Com o surgimento das teorias das relações humanas, o comportamento humano transformou-se no principal foco dos estudos nas organizações, logo as abordagens mecanicistas existentes tiveram que ser substituídas por abordagens humanistas. Conforme Chiavenato (2003, p. 116) “Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, dotados de sentimentos, desejos e temores”, desta forma não podemos pensar no trabalhado apenas como um objeto e sim em algo muito mais complexo.

Quando observamos as organizações atuais, podemos perceber que as teorias das relações humanas estão cada vez mas presentes, principalmente, nas organizações privadas. Entretanto, nas organizações públicas brasileiras ainda existe muita dificuldades para implementar algumas politicas humanísticas, algumas das vezes isso ocorre devido os ordenamentos jurídicos que a administração pública esta obrigada a obedecer, contudo, cabe ao administrador público utilizasse dos recursos que ele dispõem para deixar o ambiente de trabalho mais humano, como por exemplo mudar o seu estilo de chefia é exercitar mais as caracteristicas de liderança, motivando os servidores até que melhor desempenhar suas atividades com alguns prêmios como por exemplo: folgas e distribuir os cargos comissionados que são restrito aos servidores de carreira pelo critério de produtividade e não de amizade.

Atitudes simples de reconhecer o trabalho do servidor que atende o cidadão com urbanidade e presteza; estimular competições de forma sadia dentro dos orgão públicos podem mudar todo o ambiente de trabalho. Quem ganha com isso é toda a sociedade tão carente de serviços públicos de qualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Chiavenato, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Saulo Cavalcante da Rocha

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