A Responsabilidade Social das empresas e o Balanço no Brasil

UNIVERSIDADE PAULISTA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

 A responsabilidade Social das empresas e o Balanço no Brasil

Santarém

2015

Edyvane Coelho da Fonseca

Eliane Alves de Moraes

Elias Lobato Albuquerque

Elizeu Aguiar da Costa

Emanuel Victor de Sousa Almeida

Emerson Campos Vasconcelos

Emmille Emmanuelle Mota da Silva

Erika Lausanne da Silva

Evangela Tamara de Castro Pontes

Ezequiel Furtado da Costa

Francenilda Carvalho de Araujo

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SANTARÉM

2015

SUMÁRIO

1. Introdução................................................................................................4
2. Responsabilidade Social empresarial: Reflexões criticas os modelos prevalecentes....................................................................................5
3. Por que responsabilidade Social das empresas? OS fundamentos da responsabilidade social empresarial.........................................................................................6
4. Responsabilidade Social Empresarial        ................................................7
5. Comparação entre pequenas e médias empresas quanto à responsabilidade social.
6. Definição e campos de atuação
7. A mudança nos valores culturais dos empresários....................7
8. O Balanço Social – Instrumento Contábil....................................8

8- O Balanço Social – Importância e Obrigação.....................

1. O inicio do Balanço Social no Brasil................................................8
2. Conclusão

1. Referenciais Bibliográficas....................................................................15

        

1. Introdução

              . Esse trabalho abordara a divulgação da responsabilidade social das empresas através do Balanço Social como ferramenta de transparência. O objetivo principal deste estudo foi formulado no sentido de conhecer a importância das empresas com a responsabilidade social com a sociedade,observa- se que a responsabilidade social dentro das empresas torna-se  mais evidente pela necessidade da preservação  do bem estar da sociedade mundial.

Há uma grande  preocupação crescente das empresas em vincular sua imagem á noção de responsabilidade social. A nova postura da empresa cidadão baseada no resgate de princípios éticos e morais passa a ter natureza estratégica.

           Com a economia globalizada e com as ágeis e transparentes, há um maior impulsionamento da preocupação de realizar e divulgar balanços sociais.

A evolução da idéia de balanço social refletiu a mudança do pensamento empresarial. Instrumento de política social das empresas em projetos destinados a recuperação da cidadania, hoje o balanço social já pode ser considerado como aceito e praticado por um numero relevante de entidades empresariais. O contador, como detentor da informação, assume o papel de incentivar, no interior da empresa, a preocupação do compromisso social e ambiental da comunidade empresarial.

Responsabilidade Social empresarial: Reflexões criticas os modelos prevalecentes.

Um rápido apanhado dessa literatura publicada nos últimos anos sobre responsabilidade social empresarial revela que há muitas definições, por vezes conflitantes, de SER. Esta seção discutira algumas definições. Antes de o fazer, porém, é importante termos claro o que SER não é.

Consideramos que a discussão sobre responsabilidade social tem tomar como dado que as empresas cumprem as suas obrigações legais( tributarias, fiscais, trabalhistas, ambientais) A questão que se apresenta é se as empresas e/ ou se os empresários/ executivos assumem alguma responsabilidade além daquelas exigidas por lei. Não faz sentido, denominar de responsabilidade social o cumprimento da lei.

Da mesma forma, não podemos chamar de responsabilidade social as ações programas, benefícios, etc.que foram adotadas pelas empresas como resultado de negociação trabalhista (acordo, convenção, etc). Neste caso, estamos diante de uma questão de poder, barganha política, e não responsabilidade social.

Responsabilidade social, portanto, implica ações que vão alem da “letra da lei”e não resultam de um embate político com sindicatos ou organizações de trabalhadores. É,  na  verdade, apenas é necessário um conjunto de ações que vão além do que é requerido por lei, por obrigação ou por necessidade.

Há na literatura quatro modelos básicos das diferentes formas com que as empresas podem se inserir de forma responsável em seu meio social. Esses modelos tem por base duas dimensões.

A primeira refere-se aos grupos ou atores beneficiários da gestão e das ações da empresas. Nessas dimensão coloca-se um extremo do continuo os acionistas ou donos (modelo dos  Stockholders)e no outro extremo todos os grupos que tem uma relação com uma empresa e que podem se beneficiar, mediante ou imediatamente, de suas ações. Neste caso, considera-se como beneficiários , além de outros possíveis grupos sociais, a comunidade em que a empresa se localiza, seus acionistas e, até mesmo, seus trabalhadores.

A segunda dimensão salienta os motivos da ações sociais empresariais. Neste caso, considera-se, por um lado, aquelas ações que tenham objetivos mais amplo que os imediatamente ligados aos interesses da empresa (motivações de ordem moral, valorativa) e, ações que atendem aos interesses imediatos das empresas (motivos instrumentais). A tabela 1 apresenta os modelos de SER que emergem da consideração conjunta dessas duas dimensões, e que prevalecem na literatura.

Tabela 1

Modelos de Responsabilidade Social Empresarial