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A Revisão Teórica

Por:   •  8/6/2017  •  Exam  •  2.331 Palavras (10 Páginas)  •  306 Visualizações

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  1. Qual a importância do conhecimento das teorias da administração para um administrador nos dias de hoje? Antes das teorias serem criadas, os trabalhadores eram quem comandavam as empresas sem muita experiência e conhecimento científico, por causa disso sua produtividade era baixa, não eram necessárias qualificações para trabalhar em determinadas funções, tornando-se assim desorganizadas. Para conseguir competir no mercado era preciso uma mudança nesse aspecto que afetava diretamente a rentabilidade de uma empresa. Foi durante a Revolução Industrial que houve um grande crescimento e acelerado, onde foi visto que era necessário elaborar uma forma de substituir o improviso e a falta de conhecimento para aumentar a produtividade e a eficiência para conseguir competir no mercado.
  2. Conceitue a Administração em função da ênfase em cada uma das variáveis, a saber: tarefas, estruturas, pessoas, tecnologia e ambiente. (O que é administração de empresas Idalberto Chiavenato). Para Chiavenato administrar é fazer uma leitura dos objetivos propostos pelas instituições e empresas transformando-as em ação organizacional partindo do planejamento, organização, direção e controle por meio dos esforções de todos, realizado em todas as áreas e em todos os níveis da organização, com objetivo de alcançar os objetivos propostos da maneira mais adequada à situação.
  3. Explique a “racionalidade” existente quando a empresa funciona na expectativa de certeza (sistema fechado) e na expectativa de incerteza (sistema aberto). (cap 2 “as empresas). O nível Institucional (nível estratégico, o mais elevado da empresa, estabelece objetivos empresariais, planejamento estratégico e políticas) por manter interação com o ambiente externo da empresa, funciona como um sistema aberto, assim defronta com a incerteza ou imprevisibilidade, assume riscos e adota critérios de racionalidade empresarial: busca a eficiência satisfatória e não a máxima eficiência (típica da lógica de sistema fechado). O nível operacional (nível técnico, implementa a operação do dia-a-dia), ao contrário, trabalha com a certeza, pois precisa de uma rígida programação dos métodos, processos, rotinas, procedimentos e operações, executadas cotidianamente com a máxima eficiência. Dessa forma, o nível operacional funciona como um sistema fechado, com pouca flexibilidade e adota critérios da racionalidade técnica (máxima eficiência). Além disso, funcionando como um mediador entre o nível institucional e o nível operacional, existe o nível intermediário, o qual funciona como sistema aberto. Este amortece os impactos da incerteza trazidos do ambiente pelo nível institucional, absorvendo-os para levar ao nível operacional, logo proporcionar a execução das tarefas de acordo com as demandas exigidas pelo ambiente e alcance dos seus objetivos.
  4. Como o ambiente se caracteriza por uma incessante mudança, a adaptação e a flexibilidade da empresa são vitais para o seu sucesso. Portanto quais são os fatores que determinam a forma como as empresas devem se organizar para enfrentar as diferentes situações ambientais acordando para a Teoria da Contingência. (Texto Teoria da Contingência). Os fatores que determinam a estrutura organizacional de uma empresa são: ambiente na qual está inserida e a tecnologia da qual utiliza. O ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou sistema). É o contexto em que está inserida, e pode ser analisado em dois segmentos: ambiente geral (condições tecnológicas, econômicas, políticas, legais, demográficas, ecológicas e culturais) e ambiente de tarefa (fornecedores de entradas, clientes ou usuários, concorrentes e entidades reguladoras). Tecnologia é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas características. As organizações precisam de uma tecnologia para funcionar e alcançar os objetivos, além de terem um forte impacto sobre a natureza e funcionamento da estrutura. Portanto, esses fatores atuam como oportunidades ou restrições que influenciam a estrutura e os processos internos da organização, tornam-se condições relevantes à globalização de todos os conceitos organizacionais.
  5. Qual a importância da análise ambiental para uma organização? (cap.3) A análise ambiental é importante, pois as empresas estão em busca de cada vez mais eficácia em seus processos e estudando as varáveis internas dentro de suas organizações. Os aspectos estruturais e comportamentais são profundamente influenciados pelos aspectos externos. Essa ênfase na análise de ambiente surgiu com o aparecimento da teoria da contingência, segundo qual não existe apenas uma única melhor maneira de realizar as coisas.
  6. O que são disfunções Organizacionais? Disfunções Organizacionais ocorrem quando as pessoas trazem seus interesses/metas pessoais para dentro das organizações, dos quais divergem dos objetivos da própria organização na qual estão inseridas e estas podem ser classificadas de diversas formas em diferentes áreas da organização. Segundo Charles Perow, a teoria da burocracia nunca poderá ser alcançada, pois existem sistemas sociais (constituídos por pessoas), nas quais possuem objetivos e visões diferentes do ambiente, destacando 4 disfunções: particularismo, satisfação dos interesses pessoais, excesso de regras e hierarquia. Além disso, o crescimento da organização deixa claro as desvantagens da burocracia, segundo Roth, de tal forma que dificulta o processo da tomada de decisão devido as difusões: mecanicismo, individualismo, interrupção do fluxo de informações, desestímulo a inovação e indefinição de responsabilidade. Como também, negligência o peso do fator humano, segundo Merton, pois a teoria defende a racionalização do trabalho, que significa a adequação dos meios visando a máxima eficiência e a previsibilidade do comportamento das pessoas, isto é padronização do desempenho humano para alcance do objetivo organizacional. Diante disto, apresenta as disfunções: valorização excessiva dos regulamentos, excesso de formalidade, resistência a mudanças, despersonalização das relações humanas, hierarquização do processo decisório, exibição de sinais de autoridade e dificuldades no atendimento dos clientes.
  7. Gastar dinheiro dedicado à inovação (nem sempre com sabedoria) pode ser o resultado de algum tipo de disfunção Organizacional? Identifique a disfunção, se for o caso, ou indique outra possibilidade? (Cap. Max Weber e a teoria das organizações).  Pode ser classificada como um reflexo da disfunção, a qual William Roth classifica de interrupção do fluxo de informação, isto é, nas organizações organizadas hierarquicamente, os executivos que tomam as decisões estão formalmente separados dos trabalhadores que as executam. Dessa forma, desacelera ou até mesmo interrompe o fluxo de informações e processos, de tal forma que produz desperdícios. Logo, o executivo que investe dinheiro em inovação sem sabedoria, a causa deste problema está associada à falta de comunicação entre setores ou áreas dentro da organização a fim de procurar soluções adequadas, com o planejamento correto. Deve-se buscar a ajuda dos funcionários que executam a tarefa nas decisões de melhorias para estas, assim a probabilidade de desperdício é menor.
  8. Quais são as principais habilidades na formação de um gestor? Algumas das perspectivas importantes sobre habilidades gerenciais são a habilidade técnica relacionada a atividade específica do gerente, a habilidade humana que abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades, a habilidade conceitual que envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo e de usar intelecto para formular estratégias. O gerente precisa ter habilidade de relacionamento com seus colegas, pois ele precisa ser visto não somente como um gestor, mas como um líder, um exemplo. Ser empreendedor e ter habilidades em resolver conflitos tornando assim o ambiente mais agradável e produtivo a todos os seus liderados.
  9. Quais são as contingências segundo Sara Raskin, (texto) que devem ser levados em consideração na definição da estrutura organizacional? Segundo Sara Raskin, existem contingências a serem consideradas no Ambiente Organizacional, no qual é o ambiente que a organização opera. É neste que gera maior incerteza pois podem ocorrer várias mudanças negativas a respeito de seus clientes, stakeholders e fornecedores. Portanto, sua estrutura deve ser planejada de acordo a atingir os objetivos traçados e tratar adequadamente os relacionamentos com eles. Como também, no Ambiente Tecnológico, isto é, a forma como os bens e serviços são produzidos e a incerteza relacionada aos diferentes métodos de produção, em virtude da alta competitividade global. Nesse sentido, haverá processos organizacionais necessários ao crescimento da organização, como crises nas quais provocam mudanças internas em suas estratégias e estruturas.
  10. O que representa a Estrutura Organizacional de uma organização? Estrutura organizacional é o sistema formal de tarefas e relacionamentos de autoridade que uma organização estabelece para controlar suas atividades. A criação da estrutura organizacional deve ser planejada de acordo com a cultura organizacional em que a organização pretende ter, pois a estrutura promove valores culturais que encorajam a integração, a coordenação e o alcance das metas. Em suma, a estrutura organizacional afeta os valores culturais que guiam os membros enquanto executam suas atividades. Um fator competitivo a organização é sua capacidade de desenhar sua estrutura e de administrar sua cultura, o que a torna única e dificilmente irão conseguir imita-la em suas competências.
  11. O que o administrador deverá assegurar a Eficiência ou a eficácia Organizacional? Primeiramente, o administrador deve assegurar a eficiência, isto é, a necessidade de sobrevivência da organização, e está relacionada com quanto da entrada resulta no produto e quanto é absorvido pelo sistema (através de soluções técnicas e econômicas). Segundamente, garantir a eficácia, na qual relaciona-se com a maximização do rendimento, na qual depende da eficiência no êxito em obter condições vantajosas ou entradas de que necessita.
  12. O que são competências gerenciais (essenciais) e de maneira desenvolvem-se? Competências essenciais são habilidades e capacidades em atividades de criação de valor, como fabricação, marketing ou P&D, em que permite a uma companhia alcançar eficiência superior, qualidade, inovação ou receptividade do consumidor. Uma estratégia permite que uma empresa modele e administre seu domínio para aproveitar a vantagem sobre suas competências essenciais e desenvolver novas competências que a tornam uma melhor concorrente. Assim, a estratégia pode aumentar a lucratividade para seus stakeholders e maximizar a qualidade e serviços por um preço apropriado. Quanto mais recursos uma organização consegue obter do ambiente, mais capaz ela se torna de determinar metas ambiciosas a longo prazo e assim, desenvolver uma estratégia e investir recursos para criar competências essências. A força destas é um produto de recursos especializados e coordenação de habilidades que possui e que outras organizações não possuem.
  13. O que significa o termo “entropia” sob a ótica da visão sistêmica? De acordo com a visão sistêmica, a entropia é a tendência de exaustão, desorganização, desintegração até a morte. O processo entrópico é pelo qual as organizações devem combater e se restabelecerem de energia, mantendo por algum tempo vago ou indeterminado sua estrutura organizacional. Esse processo se chama de entropia negativa ou negentropia.
  14. Qual a principal contribuição dos estudos de Hosftede a cultura Organizacional? Cap. 10 Cultura Organizacional. A pesquisa de G. Hofstede demostra que a cultura organizacional é um conjunto de variáveis nas quais podem ser medidas e analisadas. Dessa forma, Hofstede realizou uma pesquisa em uma multinacional americana em que tinha suas filiais em mais de 100 países. Mediante questionários sobre: valores, percepções e fatores de satisfação. As características analisadas foram: distância do poder, grau de planejamento e formalização, grau de individualismo ou solidariedade social e características culturais femininas ou masculinas. Assim, a pesquisa demostra que o valor nacional de cada região influencia na cultura das filiais analisadas, logo as filiais possuíam características culturais diferentes umas das outras. Por exemplo: países latino-americanos, europeus, asiáticos possuíam alto grau de distância do poder (posições de poder desiguais e limitado acesso a informações na tomada de decisões) enquanto que nos países anglo-saxões a distância do poder era baixa (maior democracia, acesso a informações no processo de tomada de decisões, descentralizado e alta autonomia).
  15. Pode-se considerar que um dos subsistemas organizacionais sejam o subsistema humano e o subsistema cultural. Ambos subsistemas são formados outros 2 elementos. Quais seriam esses elementos? Cap. 10 Cultura Organizacional. Um dos subsistemas organizacionais é o subsistema humano e cultural em que são formados por dois elementos: Elemento Informal (conjunto de indivíduos que têm subculturas e visões de mundo dentro da organização), Elemento formal (cultura oficial da empresa – regras, padrões, valores e formas de comportamentos). Existem outros subsistemas dentro das empresas nos quais se relacionam uns com os outros: gerencial, estrutural, estratégico e técnico. Contudo, os elementos informais e formais interagem entre si, sendo interligados, nesse sentido as normas e regras são criadas com bases nas relações informais dos atores sociais, como também suas interações são influenciadas pelas regras e normas.
  16. Quais são as principais características da cultura organizacional segundo Schein? Cap. 10 Cultura Organizacional. Segundo Schein, a cultura organizacional é percebida por meio de artefatos, linguagem, mitos, valores, arquitetura, ritos etc. Acontece mediante a luta pela sobrevivência da organização, nas quais são: adaptar-se ao meio ambiente (desenvolver novas estratégias empresariais em busca de novos mercados, relacionando-se com clientes, fornecedores...) e manter sua coerência interna (equilíbrio entre diferenciação e interação entre seus subsistemas, adequando a eficiência de cada função específica, porém interligados pelos mesmos valores e padrões, a fim da visão como um sistema global, a comunicação, as estratégias e objetivos gerais da organização interajam-se). Dessa forma, a partir das experiências positivas e negativas (ensaio e erro) o grupo organizacional conserva as formas de comportamento, valores e regras adequadas a serem executadas, propagando-se para todos os subsistemas, nos quais são designados de um conjunto de premissas básicas (conceitos, princípios, soluções, formas) adquiridas a partir desse processo de aprendizagem de soluções de problemas (externa e interna). Essas premissas compõem a cultura da organização, em que passam a ser institucionalizadas como a maneira certa de agir.
  17. Qual o papel do líder na mudança cultural de uma organização? Cap. 10 Cultura Organizacional. Os líderes desempenham um papel essencial, pois a cultura está em constante mudanças, visto que sempre há novos desafios ou algum tipo de aprendizado sobre como se relacionar com o ambiente e administrar as questões internas. Portanto, diante de novos problemas (quando o modo habitual de fazer as coisas não funciona mais), a liderança deve prover novas diretrizes – regras e estratégias – para as situações. Além disso, proporcionar segurança nesse processo de transição, ajudando o grupo a enfrentar as dificuldades do abandono das antigas maneiras estáveis de agir. Então adquirir uma nova convicção de sua experiência executada com êxito inúmeras vezes, tornando-a inquestionável, incorporando-a como parte da padronização de resolução do problema. Essa tarefa não é fácil, pois os grupos resistem a mudanças nos padrões estabelecidos anteriormente, porém é necessário já que o questionamento destes é saudável para uma organização em crescimento e desenvolvimento.

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